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O STF pôs fim à farra da concessão do seguro defeso aos pescadores

Ato de raro desprendimento e amor partidário de Mauri Sérgio


Há fatos na política que são raros e ficam para a história como exemplo de desprendimento e amor partidário. Um caso aconteceu em Rio Branco. Mauri Sérgio (PMDB)  era o prefeito da Capital e a sua gestão não estava com boa aceitação, porque a maioria de suas obras era de infra-estrutura, debaixo da terra o eleitor não vê. Uma das exigências do então candidato à PMRB, Flaviano Melo (PMDB), era não ter o Mauri no palanque. Ou desistiria. Mauri prontamente atendeu, colocou toda força da prefeitura na campanha do Flaviano e não foi a um comício ou fez aparição na televisão, para não dar o mote da continuidade. Flaviano Melo ganhou, derrotando o favorito PT. E o Mauri Sérgio mostrou o que é ser partidário.


Fim da farra


O STF pôs fim à farra da benevolência e do proselitismo dos nossos políticos, e derrubou o gracioso Decreto Legislativo que tinha voltado a concessão do seguro defeso aos pescadores artesanais, que estava suspensa por 120 dias pela presidente Dilma para um recadastramento, para desmontar a rede de distribuição de carteiras frias. Este recadastramento vai reduzir pela metade os que têm carteiras de pescadores trocadas por votos, no Acre. PF neles!


Versão oficial


Chega a informação da PMRB que, sobre o valor e o questionamento de um convênio com o Ministério de Agricultura: se destina ao fortalecimento da produção no município.


Fora de tempo


O presidente do PDT, Luiz Tchê, descarta qualquer possibilidade de lançar um candidato a prefeito de Rio Branco. “Não há tempo hábil para preparar um nome”- disse ontem. A tendência natural do partido na Capital é apoiar o atual ocupante da prefeitura à reeleição.


Os que se salvaram


Dos nomes anunciados como adesão ao PR, politicamente, salvam-se o médico Carlos Beirute e dos prefeitos o André Hassem (Epitaciolândia). O PR conseguiu juntar num metro quadrado os prefeitos mais desgastados do Acre e sérios candidatos à Balsa de Manacapuru.


Porco espinho no colo


O Jorge Viana foi um dos melhores governadores do Acre. Mas cometeu um erro fatal ao conseguir transferir para a responsabilidade do Estado a pavimentação da BR-364, uma obra com uma logística difícil para trazer os insumos. Foi como colocar um porco espinho no colo.


Não estaria no olho do furacão


A BR-364 deveria ter sido deixada a cargo do DNER, DNIT, qualquer outro órgão federal, jamais ter trazido a responsabilidade para o Estado. O DERACRE ficou com uma responsabilidade além da sua capacidade. E entrou no olho do furacão de uma pauta negativa.


Faltou dinheiro para a recuperação


No governo Tião Viana se deu tráfego de inverno ao verão, algo nunca ocorrido, acontece é que faltaram recursos para a manutenção. Estrada sem manutenção acaba. Veio a crise. O DNIT assumiu, não recuperou, fez apenas improvisações e ai está a merda que é a BR-364.


Não tem mais que reclamar


O DNIT não tem mais do que reclamar, ficar olhando pelo retrovisor, porque agora passou a ser o responsável pelas obras da BR-364 e será ao órgão que se destinarão as cobranças daqui em diante. Os problemas anteriores, se existirem, discutam no campo jurídico.


Notícia boa


Que boa a notícia de que meu amigo jornalista Ailton Oliveira conseguiu superar o problema das drogas, não importa que tenha sido pelo fanatismo religioso. Interessa o objetivo. Fico feliz. O ex-prefeito Tião Bocalon foi muito importante no seu momento mais difícil.


Depois do carnaval


Até o fim do carnaval, no começo de fevereiro, não deverão acontecer mudanças significativas na sucessão municipal, a não ser uma ou outra mexida na pedra das candidaturas. Aguarda-se ainda se o REDE, partido da Marina, lançará candidato próprio à PMRB ou formará em outra coligação.


Decisão de maturidade


O prefeito de Porto Acre, Carlinhos da Saúde (PSDB), comeu o churrasco oferecido aos prefeitos do interior pelo PR, mas na hora de assinar a ficha de filiação se negou, mostrando maturidade. A única coisa que ganharia deixando o PSDB seria a falta de credibilidade política.


Não vai mudar a imagem


Alguns desses prefeitos que estão indo para o PR e que estão fazendo administrações desastradas, não é mudando de sigla que voltarão a ostentar popularidade. O que faz uma gestão ser boa ou péssima não é o partido, mas a capacidade do gestor.


Tem que cobrar mesmo


O vice-prefeito de Tarauacá, Chagas Batista, tem que cobrar mesmo explicações do DERACRE, o asfalto aplicado pelo órgão nas ruas da cidade, com o inverno virou lama. Se não dá para fazer um serviço de qualidade, serviço porco é melhor não fazer, porque causa desgaste.


Indicação não é nada


Costumo ouvir em fim de períodos legislativos vereadores e deputados se vangloriando de apresentar centenas de Indicações Legislativas, que não significam nada. Geralmente são pedidos ao governo ou às prefeituras, que raramente são atendidos.


Chá de papagaio


Toda vez que assume agora interinamente a prefeitura, o vice-prefeito Márcio Batista (PCdoB), amanhece o dia visitando obras, dando entrevistas, o que não fez nos três primeiros anos. Explicação: chegou o ano eleitoral, quer mostrar a cara, para tentar continuar como vice.


Jogo de carta marcada


A questão da vice é um jogo de cartas marcadas, o que a cúpula do PT definir está definido.


Jackson ramos


Podem anotar que o médico Jackson Ramos (PT) é um nome muito forte para ficar com uma das vagas de vereador em Rio Branco. Vem de uma boa votação para deputado estadual.


Rumo ao phs


O ex-deputado Helder Paiva pode acabar se filiando ao PHS para disputar uma vaga de vereador, o que ficou facilitado após a saída de Rodrigo Beirute para o PR.


Não era certeza de vitória


O deputado federal César Messias (PSB) não vai ser candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul, por dois motivos: seria uma insanidade deixar a Câmara Federal para pegar um abacaxi se ganhasse. E o segundo motivo é que a sua candidatura não seria certeza de uma vitória.


Fora da comissão


O deputado federal Flaviano Melo (PMDB) não participará da comissão que apreciará a admissibilidade do pedido de impeachment contra a presidente Dilma. Quem vai escolher os nomes do PMDB é a ala favorável ao Palácio do Planalto.


Com ou sem o pt


É decisão tomada pelo prefeito de Sena Madureira, Mano Rufino (PSB), que vai lutar até o último instante para ter o apoio do PT à sua reeleição, mas se não conseguir, será candidato assim mesmo. Mano tem deixado isso bem claro através de seus aliados.


É muito difícil


Fica muito difícil um aliado chegar com alguém que é prefeito, como o Mano Rufino e dizer a ele que não pode ser candidato porque está com uma aceitação baixa. Aceitará se quiser.


Só comeram o churrasco


Além do prefeito de Porto Acre, Carlinhos da Saúde, o prefeito de Assis Brasil, Betinho; e o Xapuri, Marcinho Miranda, comunicaram ontem ao presidente do PSDB, deputado federal Werles Rocha (PSDSB) que foram ao churrasco do PR, mas não vão deixar o PSDB.


Vai terminar num traque


O que chegou a ser anunciado como uma “bomba política” acabou se transformando num “traque”. O PR vai ficar só com os prefeitos Vareda (Capixaba), Ale Anute (Manuel Urbano), Roney Firmino (Plácido de Castro), e André Hasseem (Epitaciolândia). Nada de excepcional.


Péssimo exemplo


O presidente do PSDB, deputado federal Werles Rocha, diz que a iniciativa do PR de buscar enfraquecer partidos da oposição, cooptando as suas lideranças é um fator de desagregação, e só favorece ao PT. Além de abrir precedente para ter um troco no futuro.


Um dia vira faquir


Após temporada num mosteiro indiano, aonde vai duas vezes por ano para uma elevação espiritual com o seu guru, o deputado Luiz Gonzaga (PSDB) está de volta ao Acre, com seu tema preferido, a BR-364.


Recorre no cargo


O prefeito James Gomes deverá recorrer da condenação sofrida em primeira instância no cargo, as decisões dos tribunais são sempre neste sentido quando é em primeira instância.


Seria a Chica pelo Chicó


Por tudo que já se viu, até com a interferência do STF favorecendo a Dilma ao vetar ritos já existentes na Câmara Federal, numa interferência indevida no Legislativo, o impeachment é questão de tempo ser derrotado.  Não houve acolhimento popular, mesmo a presidente com 65% de rejeição. Michel Temmer (PMDB), que a substituiria se for cassada, não empolga, seria trocar a Chica pelo Chicó. E faltou um motivo jurídico relevante, algo que ligasse o seu DNA à roubalheira da “Lava-Jato”. Por isso vamos ter que aturar a Dilma até o fim. É da democracia.


 


 


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