O pré-candidato ao governo do Acre, Gladson Cameli (PP) divulgou nota na manhã desta quarta-feira (20) destacando que o cenário das candidaturas majoritárias está definido no Estado e destacando que apesar de estar em um palanque diferente, o presidente do DEM, Tião Bocalom poderá ajudar a derrotar o Partido dos Trabalhadores (PT) que administra o Acre há quase 20 anos.
Gladson Cameli pede que a militância dos partidos de oposição respeitem a decisão de Bocalom, que de acordo com ele, continua sendo fundamental no processo político de 2018. “Ele e o grupo que aceitou caminhar com uma outra candidatura, têm o PT como adversário, portanto, estão do nosso lado, porque nosso adversário é o PT”, diz Cameli sobre a candidatura de Coronel Ulysses.
Para Cameli, apesar de buscar a unidade das oposições, “outra candidatura vai fortalecer o debate, isso significa mais esperança para a vitória. O ideal seria darmos partida no trem com todos unidos, mas paciência, não é porque estaremos em palanques diferentes que não vamos bater a massa do bolo. Repito, o meu adversário, o adversário de Tião Bocalom é o PT”.
O pré-candidato destaca que não há espaço para “disse me disse”e pede aos líderes partidários e militantes que as oposições possam “caminhar daqui pra frente unidos em um único propósito: vencer as eleições, tirar o PT do desgoverno que ele colocou esse estado. Vamos pensar no futuro dos nossos filhos e netos, em um estado que pode ser forte, grande e desenvolvido”.
As declarações de Gladson Cameli acontecem após o secretário geral do Democratas, Frank Lima usar grupos de WhatsApp para reacender o debate e voltar a afirmar que Cameli teria prometido a Bocalom a indicação de Alan Rick, como vice em sua chapa durante reunião realizada em Brasília, com a presençaa do presidente nacional do Democratas, o senador Agripino Maia.