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Quero ser presidente

O deputado federal eleito Werles Rocha (PSDB) me disse ontem que a sua próxima meta será ocupar a presidência regional do PSDB, hoje nas mãos do deputado federal Márcio Bittar (PSDB). Como Bittar corre o risco de ficar sem mandato, a tendência é que Rocha consiga o intento. E por um aspecto político importante: em Brasília, só vale quem tem mandato na Câmara ou Senado.


Sem benesses
Rocha nega que a direção regional do PSDB tenha injetado em sua campanha. “Da estrutura do partido, só quem me apoiou foram os prefeitos Marcinho (Xapuri) e Carlinhos (Porto Acre).


PSB fica na FPA
O presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, disse em entrevista ao GLOBO, que não há como unificar o apoio do partido a um dos candidatos à presidência em todos os Estados e que serão respeitadas as alianças regionais. Com isso acaba o sonho do candidato ao governo, Márcio Bittar (PSDB), que tenta uma aproximação com o PSB no segundo turno. Possibilidade que se tornou mais difícil após a eleição de César Messias (PSB) a deputado federal numa aliança com a FPA. O PSB fica assim na FPA, apoiando Tião Viana no segundo turno


Mal votada
Pela estrutura financeira que pôs nas mãos do prefeito de Epitaciolândia, André Hassem (PSDB), a deputada federal Antonia Lúcia e a filha Gabriela Câmara foram muito mal votadas.


Muita conversa e pouco voto
Outro que mostrou muita conversa e poucos votos nesta eleição foi o ex-prefeito Luiz Hassem, seu candidato à Aleac, Emerson Leão (DEM), teve uma votação ridícula, em Epitaciolândia.


Quanta arrogância!
Ao minimizar os votos do candidato Antonio Rocha (PSOL), que levaram a eleição ao segundo turno, o candidato Márcio Bittar (PSDB) deu um espetáculo de arrogância e de humilhação.


Equação a ser resolvida
Tião Viana tem algo que precisa ser resolvido com o PEN, até para que os seus deputados e apoiadores possam entrar no segundo turno com afinco: manter um representante na Aleac.


É mais que justo
Caso Tião Viana se reeleja (tem amplo favoritismo) nada mais justo que tirar um deputado eleito pelo PT para um cargo de secretário para dar um mandato a um parlamentar do PEN.


Mais que uma ironia
Foi mais que uma ironia a fala de ontem do deputado Tchê (PDT), na Aleac: “após a eleição recebi a visita do Márcio, do Rocha e do Gladson, na minha casa, do PT nem um telefonema”.


Recado direto
Sua fala não deve ser entendida com uma adesão à oposição no segundo turno, mas um recado direto ao PT, que só entra na campanha após uma conversa com Tião Viana.


Compra de votos
Tchê diz que não fez “listas” e que perdeu a eleição de deputado federal três dias antes da votação, quando candidatos da FPA mapearam e compraram seus principais apoiadores.


Entrou tarde
O deputado Moisés Diniz (PCdoB), que teve uma boa votação, entrou tarde na campanha. Se tivesse entrado mais cedo, ele teria amplas chances de ter sido eleito deputado federal.


Ético, acima de tudo
O deputado Eduardo Farias (PCdoB) foi acima de tudo ético, ao comentar ontem sua derrota: “não recebi uma ajuda do PT, mas estarei na linha de frente do Tião Viana no segundo turno”.


Começa campanha
Tião Viana, que teve reunião ontem com a presidente Dilma e a cúpula do PT, voltou na noite de ontem e hoje cedo começa a campanha para a reeleição, cumprindo extensa agenda.


Falando de eleição
E falando de eleição, o confessionário do comando da campanha de Tião Viana anda lotado de candidatos a deputado pela oposição que perderam a eleição. Este era um fato já esperado.


Saiu um anão
Tião Bocalon (DEM) entrou na disputa um gigante montado nos votos da eleição passada e saiu um anão com uma cuia de votos desta eleição. Sua votação pode ser considerada ridícula.


Confissão de culpa
O coordenador de sua campanha, Normando Sales, fez ontem uma mea culpa sobre o insucesso de Bocalon: “culpa da pouca votação dos candidatos a deputado, inclusive, a minha”.


Tom ameno
O tom dos deputados da FPA que não se elegeram, ontem, na tribuna da Aleac, foi ameno. Mas isso é só aparência. Tião Viana terá que conversar com um por um e de forma urgente.


“Não será fácil”
Conversei ontem com um deputado da oposição sobre o segundo turno. Foi franco: “não será fácil derrotar o Tião Viana, a diferença para o Márcio é muito grande, mais de 70 mil votos”.


“Maior poder de aglutinar”
E foi mais além: “quem tem maior condição de resolver os problemas dos candidatos a deputado estadual da oposição é o Tião, que está no poder. Infelizmente é assim”.


Vontade do povo
O deputado Élson Santiago (PEN) disse ontem numa conversa que tivemos estar tranqüilo e que entende sua derrota como vontade do povo e que vai brigar pela reeleição do Tião Viana.


Não vejo outro nome
Dei uma olhada na lista dos próximos deputados e não consegui ver nenhum com maior poder de aglutinação e de competência administrativa para presidir a Aleac que o Ney Amorim (PT).


Ordem natural
No Parlamento, a ordem natural é que o partido que tem a maior bancada indica o presidente.


Tiro curto
Campanha de segundo turno é de tiro curto. A campanha no rádio e televisão começa amanhã.


Vai perder em qualidade
Quero esperar para avaliar os novos deputados eleitos. Mas, acho que a Aleac vai perder muito em qualidade com as saídas de Jamil Asfury, Astério Moreira, Élson Santiago, Eduardo Farias, Moisés Diniz, Edvaldo Sousa, Werles Rocha e Geraldo Pereira, que davam uma contribuição de qualidade aos debates no plenário. Todos eles experientes e com qualificação. Mas, o jogo é jogado e é esperar a nova legislatura para ver a ação dos que vão entrar.


As opiniões expressadas em Colunas e Blogs não refletem necessariamente a opinião do Jornal. Todo conteúdo é de inteira responsabilidade de seus autores. Para falar com Luís Carlos Moreira Jorge use o e-mail lulajorge@hotmail.com


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