A Polícia Federal cumpriu três ordens de busca e apreensão em Palmas (TÔ) nessa sexta-feira (30) contra suspeitos de vazarem informações sigilosas de operações policiais. Os mandados foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da 9ª fase da Operação Sisamnes. Foram realizadas buscas na casa e no gabinete do prefeito Eduardo Siqueira Campos, além da unidade penal de Palmas.
Durante coletiva em seu gabinete, o prefeito afirmou que sabe do que se trata a investigação, mas negou que tenha vazado informações sigilosas. Um advogado de Brasília (DF) também foi alvo de mandado.
Segundo as investigações, os suspeitos teriam conseguido acesso antecipado a detalhes de operações policiais, comprometendo a eficácia das medidas judiciais que seriam implementadas. A PF também apura supostos privilégios ilegais concedidos a investigado que foi preso em uma fase anterior da mesma operação.
Os dois alvos desta fase da operação foram proibidos de sair do país, tiveram seus passaportes recolhidos e receberam ordem para não manter contato entre si.
Conforme apurado pela GloboNews, o prefeito supostamente soube, antecipadamente, de uma operação realizada no Tocantins em 2024.
Além desta suspeita sobre o vazamento de informações sigilosas ligada a Eduardo, esta fase da operação Sisamnes no Tocantins também apura que o advogado Thiago Marcos Barbosa, preso na última fase, em março de 2025, estaria recebendo “privilégios ilegais” dentro da prisão.