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Um governo de rotatividade 

O governo Gladson Cameli se notabilizou neste pouco mais de um ano de administração pela alta rotatividade de seus secretários. A onda de demissões levou de roldão até aqui os ex-secretários Alércio Dias (Previdência), Thiago Caetano (SEINFRA), Oscar Abrantes (Controladoria), Ney Amorim (secretário especial), Coronel Bino (Comando da PM), Rêmulo Diniz (Segurança), Carlito Cavalcante (IMC), Vagner Sales (secretário especial), Paulo Wadt (Agricultura), Maria Alice (SEPLAG), Rafael Bastos (Planejamento), Alysson Bestene (Saúde) e Mônica Feres (Saúde). Exatos treze secretários que tiveram as suas cabeças decepadas na ativa guilhotina governamental. As demissões em um governo são naturais, mas tem um limite que não pode ser ultrapassado, sob pena de descontinuidade na gestão das secretarias. E esta troca constante no primeiro escalão do governo dificulta a se ter uma equipe afinada. Ou o Gladson pensa bem antes de escolher um novo secretário, ou então vai passar a gestão improvisando. Isso impede de acelerar a execução de projetos que podem marcar seu governo. Se de fato tem pretensão de disputar a reeleição, ele tem de parar este troca-troca.


QUEDA SENTIDA


Deu uma desacelerada na violência na capital, mostram os registros. Claro que continuamos uma cidade violenta, mas o grande número de elucidação de crimes, prisões de bandidos, apreensão de drogas, são um indicativo claro de um avanço na nova estratégia de combate ao crime organizado. Tem que também se abrir espaço para conquistas da equipe de Segurança.


CELEIRO SECO


Os dirigentes dos chamados partidos nanicos não esperem aquele festival de bonança de altas somas de dinheiro que tinham na FPA, nos governos do PT. Não vão bisar mais a boca rica nem com o governo e nem com a prefeitura, até porque a maioria nem tempo de televisão possui.


VALE QUANTO PESA


Na política um partido vale o quanto pesa na sua importância. Um partido, por exemplo, que não tem um vereador, um deputado estadual, um deputado federal, sem tempo de televisão, em que vai somar numa campanha?  Foi o tempo que os nanicos eram importantes na eleição.


QUE MUDANÇA É ESSA?


Fala-se em “mudança” neste movimento formado por partidos de esquerda em Tarauacá. Mudança? Uma vitória do ex-prefeito Rodrigo Damasceno seria a repetição do viciado ciclo de sai um Vitorino na prefeitura e entra um Damasceno, e vice e versa. É o ciclo dos coronéis.


SEM NOME


O que tem levado o PT a ter uma paciência de Jó na espera de uma posição da prefeita Socorro Neri sobre se vai querer ou não uma aliança com os petistas na eleição deste ano; é que, o partido não tem um bom candidato à PMRB. Seus nomes mais fortes como Jorge Viana e Angelim, fogem da possibilidade de ser candidato como o diabo foge da cruz.


MACHADADA NA CABEÇA


O fato da prefeita Socorro Neri resolver disputar novo mandato foi uma machadada na cabeça do PT, que tinha traçado um estratégia com o ex-senador Jorge Viana de ter um petista apoiado pela prefeita para voltar ao poder, sendo o cotado no contexto o ex-prefeito Angelim.


FICOU SEM TRAMPOLIM


Não era errada a estratégia do JV. Com a prefeitura da capital nas mãos do PT, ele teria uma base sólida para disputar em 2022 uma vaga no Senado. Sem isso vai para o mano a mano.


É BOM REVER A LISTA


É bom os dirigentes do PT rever a sua lista de candidatos a prefeito na eleição deste ano, alguns citados têm condenação que os colocam como fichas-sujas para uma candidatura.


MARCADO PARA SAIR


Este convite para que o ex-secretário Thiago Caetano deixasse o cargo é um somatório de uma série de incidentes que se acumularam. Por pouco não foi demitido no meado do ano passado quando deixou a SEINFRA às moscas e foi participar fora do Estado de um evento evangélico. O governador chegou a determinar sua demissão e retrocedeu. Fala-se em muitos outros fatores que colaboraram para o seu desgaste. A eleição municipal foi apenas mera retórica à sua saída.


FOTO FAKE


Aquele foto que apareceu nos sites e redes sociais dele sentado só na escadaria do Palácio Rio Branco não é atual, mas de 2019. Tomou a decisão certa em não ser candidato, principalmente á PMRB, falta-lhe densidade eleitoral, para disputar a prefeitura sem o apoio do governador.


QUEM DECIDE É O GOVERNADOR


É falsa a assertiva que caiu porque trombou com o chefe do gabinete civil, Ribamar Trindade, quando foi chamado para ser cientificado que deveria deixar o governo por ser candidato, não foi um ato unilateral do Ribamar, que apenas cumpriu uma missão dada pelo governador.


CUSPINDO NO PRATO QUE COMEU


A palavra queima mais que o fogo, diz um ditado árabe. O candidato à PMRB, Minoru Kinpara, pisou na maionese, com a desculpa que deixou o PT devido escândalos nacionais de corrupção. Nesta direção, não deveria ter entrado no PSDB, também protagonista de grandes escândalos com Aécio Neves, Beto Richa, Serra, Azeredo, como bem colocou o deputado Daniel Zen (PT).


AVISO NA PORTA


O que chamou também atenção nesta caminhada do Kinpara a prefeito de Rio Branco foi a sua declaração desencorajando outros partidos a lhe procurar por alianças, pensando em cargos na prefeitura numa eventual vitória sua.  Não aceita discutir a participação de aliados numa eventual gestão sua. Vencer eleição majoritária sem composição é utopia.


PONTO FORA DA CURVA


Pode-se argumentar que o presidente Bolsonaro venceu a eleição sem prometer parceria na sua gestão. Só que Bolsonaro foi um ponto fora da curva, algo único, e não é parâmetro. Qual é o partido que vai fechar uma aliança pelos cabelos louros, que o Minoro Kinpara não tem?


MDB ISOLADO


Até aqui o MDB está isolado no quesito aliança partidária, na capital. O grande sonho, que era ter uma chapa com a Marfisa Galvão (PSD) de vice do deputado Roberto Duarte (MDB), foi desfeito com a decisão do senador Petecão (PSD) de não apoiar nenhum nome a prefeito.


PASSA RAIVA


Esta é uma observação acatada pelos principais dirigentes do MDB, que o deputado Roberto Duarte (MDB) tem de mudar o tom das suas falas na campanha a prefeito, embora domine os assuntos que aborda, o faz como tivesse brigando e passa uma imagem raivosa a quem assiste. Pode-se ser um crítico duro, mas com um discurso que transmita serenidade e segurança.


GOLPE FATAL


O pedido do cargo do secretário Thiago Caetano foi o aviso final que faltava para o governador Gladson Cameli demonstrar aos integrantes do PROGRESSISTAS que, o seu partido não conte com a sua ajuda para ter um candidato á PMRB. Foi um golpe fatal na candidatura própria.


ERRO FATAL


O PSB aglutinar cinco vereadores em uma chapa á Câmara Municipal de Rio Branco é um erro estratégico amador. Vai ser um canibalismo interno para manter os seus mandatos, e alguns vão ser devorados. Numa eleição não tem amigos, quando se trata de segurar o mandato.


PAUTAS POSITIVAS


O governador Gladson Cameli tem que buscar urgente as pautas positivas, como correr para instalar as pontes metálicas conseguidas com o DNIT, que nem estão no Estado, em Xapuri, Brasiléia e Sena Madureira, para servir de referência do governo nestes municípios.


NÃO É TÃO FÁCIL


Claro que a sua gestão não é a oitava maravilha do mundo e nem poderia ser com pouco mais de um ano no poder, mas não vai haver muitas brechas para bater na prefeita Socorro Neri na campanha, pela lisura com que administra a PMRB. Terão que se limitar a cobrar por ações em alguns bairros, que não deverão ser beneficiados pelos poucos recursos da PMRB.


MUITO MAIS BENEFÍCIOS


Mas a Socorro Neri terá muito mais o que mostrar de bom na campanha das suas ações.


SERIA IMBATÍVEL


Políticos de Cruzeiro do Sul comentavam esta semana na ALEAC nas rodas sobre a eleição municipal que, tem um nome que seria imbatível se resolvesse aceitar ser candidata a prefeita do município: Bety Cameli, viúva do ex-governador Orleir, mas isso não passa por sua cabeça.


VETO LAMENTÁVEL


Não foi por falta de luta do deputado federal Alan Rick (DEM) que não foi aberto via REVALIDA o mercado nacional para os médicos formados, principalmente, na Bolívia, o veto lamentável do presidente Bolsonaro foi resultante da pressão das entidades médicas e mantido no Senado.


UMA CONQUISTA


A contração prevista para maio dos novos policiais civis e militares é um marco no governo.


CABE UMA PERGUNTA


Ainda sobre o assunto segurança, como é que ficou a promessa de fazer retornar os policiais que estão à disposição de órgãos públicos, para que sejam aproveitados nas ruas no combate à violência? O efetivo fora dos quartéis se equivale ao que está na ativa, o que é um disparate.


SERIA UM ESCÁRNIO


Parece que os senadores caíram na real ao manter o veto do presidente Bolsonaro contra que 30 bilhões de reais de recursos do Executivo fossem geridos pela classe política, cujo destino poderia ser nada republicano. Querem governar? Mudem para o regime parlamentarista.


FRASE MARCANTE


“Chato – indivíduo que tem mais interesse em nós do que nós temos nele”. Millôr Fernandes.


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