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Gladson Cameli pode ter que improvisar três palanques presidenciais no Acre

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Se do lado do governo há o constrangimento de o PT acreano estar aliançado com o PSB de Joaquim Barbosa, responsável por condenar os companheiros flagrados no mensalão, do lado de Gladson Cameli (PP) a barra também não estará limpa. Além de ter que se dividir em três para as candidaturas presidenciais, ainda pode ser obrigado a pedir voto para políticos que, assim como Lula, estão enrolados com a Justiça.


A frente de partidos que apoia o senador em sua briga pelo Palácio Rio Branco pode ter três candidatos ao Planalto: o PSDB com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, o DEM do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), e o MDB que ainda não se decidiu entre o presidente Michel Temer (o pior mandatário na avaliação popular) ou o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles.

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Independente se ao fim só sobrar um nome na centro-direita, Gladson pode carregar um fardo. A última pesquisa Datafolha para presidente mostrou que nenhum dos nomes acima aparece competitivo no atual cenário pós-prisão de Lula.


Além disso, com exceção de Meirelles, todos são investigados pela Lava Jato. Quem conseguiu escapar recentemente foi Alckmin. Após deixar o cargo de governador paulista viu seu processo sair das mãos da Lava Jato, indo para a Justiça Eleitoral. Ele é acusado de ter recebido R$ 10 milhões em caixa dois da Odebrecht.


A mesma linha de denúncia vale para Rodrigo Maia. Segundo delatores, o deputado tinha o apelido de “Botafogo” na lista de distribuição de propinas. A lista de confusões de Michel Temer renderia teses de mestrado. A expectativa é que a Procuradoria da República ofereça nova denúncia contra ele – a terceira em menos de um ano.


Segundo analistas, a prisão dos chamados “amigos de Temer” fez a Lava jato chegar ainda mais perto dele. Na pesquisa Datafolha o presidente recebeu menos de 2% das intenções de voto.


Ao contrário de outros tempos, a oposição acreana não poderá surfar na onda de candidaturas presidenciais. Desde 2006 o Estado tem a tradição de votar em candidatos do PSDB; foi assim em 2006 com Alckmin, 2010 com Serra e em 2014, no segundo turno, com Aécio Neves. O trio está denunciado por crimes de corrupção.


Outra desvantagem para os oposicionistas é não ter condições de acusar os petistas de corrupção, quando dentro do próprio terreno há muita lama para ser limpa. Nas últimas campanhas os candidatos da oposição tiveram como uma de suas estratégias desgastar os governistas ligando-os às denúncias de corrupção no plano nacional e local.


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