O governador enviou ontem à Aleac um projeto que, lhe permite usar os depósitos judiciais na Previdência Social e nos pagamentos de dívidas consolidadas e de precatórios. Vou pela legalidade. É legal? É. Não vejo, pois, motivo para a discussão apaixonada de viés ideológico por deputados da oposição. Que o Estado está quebrado é real. O líder do governo, deputado Daniel Zen (PT)– colocou bem a questão: existe uma Lei federal que autoriza este tipo de operação. Não deu certo a renegociação da dívida dos Estados com o Governo Federal. E gorou a reposição de 7 bilhões de reais ao FPE dos Estados, contra a qual votaram os deputados federais Flaviano Melo (PMDB), Alan Rick (PRB) e Werles Rocha (PSDB). “E ai não dá para o Estado ficar prejudicado pela queda excessiva de receita”, pontuou o deputado Zen.
A vaca está quase no brejo
O deputado Jesus Sérgio (PDT) diz que, os eleitores “batem a porta na cara” do prefeito Rodrigo Damasceno (PT), quando vai pedir votos. Fui cético por ele ser parte interessada. Procurei ouvir um petista com base em Tarauacá e escutei: “a vaca está quase indo para o brejo”.
As cheias foram fatais
Para este petista, Tarauacá foi quem mais sofreu com cheias atípicas na gestão do prefeito Rodrigo Damasceno e lhe faltou recurso sanar os problemas pós-alagação. Teria colaborado ainda, para sua imagem negativa, a contratação rotativa e a demissão de terceirizados.
Réu na Lava jato
O ex-presidente Lula vai caminhando para a inelegibilidade em 2018. Desde ontem é Réu pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O Juiz Federal Sérgio Moro aceitou a peça da Denúncia apresentada pelo MPF, o que indica que o pedido deve ter sido lastreado por provas.
Para não se arrepender
Cabe por parte do eleitor uma boa renovada na Câmara Municipal de Rio Branco. E não deixar de incluir na renovação as mulheres. A candidata Elzinha Mendonça (PDT) é uma boa opção.
Briga maluca
Em conversa com um ex- vereador do PT, este avaliou que, na chapa PT-PSB, a mais forte da eleição, há um equilíbrio como nunca viu. Só vereadores são seis. E que por isso a briga pelas três ou quatro vagas previstas a serem conquistadas, com menos de 2 mil votos está fora.
Campanhas planejadas
Voto é com o eleitor. Mas existem campanhas na qual se sente um planejamento, organização, como do Manuel Marcos (PRB), do Raimundo Fernandes (PMDB), da Sandra Asfury (PDT), Elzinha Mendonça (PDT), Evandro Cordeiro (PSC), João Paulo (PSDB), Lene Petecão (PSD), André Mansur (PT), Marcos Luz (PMDB), Emerson Jarude e Rodrigo Forneck (PT) e Antonio Lira (PT).
Capitão eleitoral
Quem está de cabeça na campanha do candidato a vereador Raimundo Fernandes (PMDB) é o deputado Chagas Romão (PMDB), que possui uma base sólida e fiel, que sempre lhe dá boa votação. Alia-se a isso ao fato de Fernandes ter o apoio de famílias peemedebistas antigas.
Eleição para vereador
Nesta eleição para um candidato ser eleito tem de ter 10% dos votos do teto para fazer o primeiro vereador. Ou seja, se o teto for 11 mil votos, o mínimo que um candidato na Capital pode ter para ganhar é 1.100 votos, independente, do número de votos do partido.
Acabou a mamata
Se o teto for mesmo de 11 mil votos, candidato que tiver menos de 1.100 está fora da conversa. É bom. Acaba a mamata de vereador na Capital se eleger com mixaria de votos.
É jogar dinheiro pela janela
O grupo do prefeito Roney Firmino (PR), praticamente, debandou após a sua prisão, mas alguns ainda insistem em manter a sua candidatura à reeleição, mesmo na prisão. O eleitor não vai embarcar nesta. O candidato Gedeon Barros (PSDB) virou favorito disparado.
Prefeitos na rua
Os aliados do prefeito Roney Firmino (PR) dão como certo que poderão ser soltos hoje, voltarem para as suas campanhas políticas, e continuarem administrando seus municípios, como se nada estivesse acontecido. Vamos aguardar como se comportará a justiça.
Conversa de quem sente o clima
As palavras sempre traem um sentimento, uma observação, enfim, um pensamento. Ao falar da eleição em Tarauacá, o deputado Jenilson Lopes (PCdoB) fez um a observação de que, se a candidata Marilete Vitorino (PSD) ganhar, poderá ser cassada após. Premonição de derrota?
Nem uma banda
Sobre uma nota que dei aqui neste espaço de que a candidata a prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT) não teria problema financeiro por causa da Dom Porquito e ACREAVES, um dos coordenadores da campanha me disse ontem que, não receberam um centavo das empresas.
Nada do que esperou
O candidato a prefeito de Rio Branco, Raimundo Vaz (PR), não esconde de ninguém as suas queixas de que até aqui não recebeu a ajuda prometida pela presidente do PR, Antonia Lúcia. Sua campanha vem sendo tocada às suas custas, muito mais pela garra, sem estrutura.
Certo de que ganha
O deputado Jonas Lima (PT) diz ter duas certezas nesta eleição, a de que seu irmão Isac Lima (PT) será eleito prefeito de Mâncio Lima e de que o candidato a prefeito de Porto Acre, Zé Maria (PT), pode não ganhar a eleição, mas não perderá para o candidato Bené Damasceno (PROS).
Rachado ao meio
O PT e o PCdoB partiram ao meio na disputa pela prefeitura do Bujari: o PT com Clóvis Melo e, o PCdoB com Romualdo. É uma ruptura na estrutura que elegeu o Tonheiro (PT) prefeito.
Faturamento baixo
Donos das maiores gráficas do Acre também estão sofrendo o impacto da quebradeira que tomou conta da eleição municipal. Calculam que o faturamento caiu em 40% em relação à campanha passada. Candidatos a vereador e a prefeito gastam o essencial com propaganda.
Ainda assim ganham
Coordenadores da campanha da candidata a prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT), acham que, a oposição melhorou com a candidatura do Manoel Prete (PSDB), mas que, ainda assim a petista continua num patamar confiável para vir a ser eleita.
Ativo na campanha
O deputado Ney Amorim (PT) é um dos mais ativos da campanha, sempre presente nos palanques dos candidatos a prefeito pelo PT. Está apoiando mais de 30 nomes para vereador espalhados pelos municípios do interior. Ney é uma das promessas do PT para cargos majoritários.
Debate de abertura
Será no próximo domingo, na TV-GAZETA, o primeiro debate entre os candidatos a prefeito da Capital, importante para o eleitor ter uma noção do potencial de cada candidatura. Participarão os candidatos Carlos Gomes (REDE), Marcus Alexandre (PT), Eliane Sinhasique (PMDB) e Raimundo Vaz (PR). No da TV-ACRE, dia 29, Carlos Gomes (REDE) foi vetado.
Bom para quem tem base
Numa campanha curta e com pouco dinheiro, os candidatos que já possuem uma estrutura, os que são conhecidos e os que estão sob a asa do poder, levam uma vantagem sobre as candidaturas dos novatos. Estamos a menos de duas semanas do dia da votação.
Não contava com a virada
Um amigo que está apoiando a candidatura da Toinha Vieira (PSDB), para prefeita de Sena Madureira, comentava ontem que, não pode esconder que a sua candidata disputa, mas não mais como a favorita. “A candidatura do Mazinho tomou um impulso grande”, lamentou.
Uma disputa dura e interessante
Uma das disputas mais duras e interessantes nesta eleição acontece em Xapuri, berço do petismo, no Acre. Polarizou entre Ailson Mendonça (DEM) e Bira Vasconcelos (PT). O interessante é que o vice do Ailson é o Osmar Facundo, um dos fundadores do PT no município.
Vareda está no páreo
Antes de escrever uma nota procuro ouvir opiniões de políticos de partidos diferentes. Em Capixaba todos reconhecem que o prefeito Vareda (PR) fez uma gestão honesta e pela proliferação de candidatos a prefeito não tem a reeleição descartada.
Jorge Catalan
Quem apostou que o candidato a prefeito de Senador Guiomard, Jorge Catalan (PP), estaria fora da disputa equivocou-se, ao longo do processo se consolidou e está bem no páreo.
Ney do Miltão
Nunca ouvi ninguém falar mal dele. Antes da campanha começar era apontado como amplo favorito a ganhar a eleição para prefeito de Senador Guiomard. Mas ao que tudo está a indicar ficou só na projeção, não conseguiu colocar a sua candidatura no patamar que era esperado.
Nada é mais contestado que o IBOPE
Com quem converso há unanimidade. Políticos do governo e da oposição têm um sentimento único que, de fato o Marcus Alexandre lidera as pesquisas, mas não nos números altos do IBOPE. E todos baseados em que, nas campanhas passadas o IBOPE ficou longe dos percentuais divulgados. Claro que esta é uma nova eleição, com novos personagens e dentro de outro contexto político. São observações de quem está direto na campanha nos bairros aonde não chegam os pesquisadores. Tudo isso eu concordo. Mas isso não tira o favoritismo do petista. E nisso todos concordam. Ou a campanha da Eliane não estaria no mote da “hora da virada”. Estamos bem pertinho de saber se teremos um segundo turno ou acaba no primeiro.
