As mulheres que cumprem pena na ala feminina do Presídio Estadual Dr. Francisco de Oliveira Conde, em Rio Branco, participaram de uma ação do PSDC Mulher para celebrar o Dia Internacional da Mulher. As reeducandas tiveram um momento de descontração, promovido por Claudia Souza Pinho, a presidente da ala feminina dos democratas cristãos, que elaborou uma programação com música ao vivo e homenagens às mulheres que cumprem pena no local.
A programação foi aberta pelo deputado Eber Machado (PSDC), que destacou a importância da criação de políticas de inclusão paras as mulheres que cumprem pena e saem no presídio sem perspectivas e oportunidades de trabalho. “Um dos compromissos deste segundo mandato é constituir uma equipe para trabalhar a inclusão das mulheres que por algum motivo cumprem pena nos presídios do Acre. Elas precisam oportunidades para voltar ao convívio social”.
A animação ficou por conta de uma reeducanda que ao som de um violão, cantou diversas músicas para as demais detentas. A presidente do PSDC Mulher, Claudia Pinho, destaca que apesar das muitas dificuldades estruturais do presídio estadual, as mulheres que cumprem pena no local, conquistaram a oportunidade de fazer alguns cursos preparatórios que são ministrados dentro da unidade, para um recomeço que as distanciem de práticas criminosas.
“Estas mulheres que estão aqui também merecem reconhecimento e respeito da sociedade. Elas são mães, donas de casa, esposas, mas por alguma armadilha do destino vieram parar no presídio. É justo que elas não sejam marginalizadas pelos erros que fazem parte da natureza humana. Portanto, o PSDC Mulher está fazendo sua parte para que elas se sintam parte de uma sociedade que poderá recebê-las de braços aberto após cumprirem suas penas”, diz Claudia Pinho.
As reenduncadas homenagearam Claudia Pinho, que é advogada e acompanha de perto a situação das apenadas do presídio estadual. A presidente do PSDC Mulher recebeu de presente, algumas peças de artesanato que são confeccionadas na unidade prisional. “Meu empenho é para que estas mulheres sempre recebam um tratamento humano, que elas sejam amparadas pelo Estado e que tenham seus direitos plenamente garantidos”, destaca Claudia Pinho.