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Ser prefeito no Acre não vale mais a pena: é uma gelada sem fim

Quem vai querer entra nesta gelada?
O senador Jorge Viana (PT)  certa feita me disse que quando alguém lhe diz que pretende ser candidato a prefeito, ele não pergunta por que quer ser candidato, mas, para que quer ser prefeito neste tempo de crise econômica. A situação pode desencorajar muitos candidatos lúcidos. Vamos fazer algumas contas: por baixo, um candidato a prefeito do interior vai gastar numa campanha miserável entre a propaganda dele e a dos vereadores, montagem de palanque, combustível, carros de som, nunca menos de 500 mil reais. A maioria dos empresários está quebrada para financiar esta conta, até porque não teria retorno. Isso remete a que tenhamos na disputa municipal do próximo ano uma eleição que vai favorecer a quem se encontra no poder, com todo o desgaste que possa ter, porque está montado na máquina. Não esperem ver em 2016 candidaturas portentosas para as prefeituras, até porque estará em disputa um porco espinho para se colocar no colo. Os cofres estão secos. Mas tem uma aspecto positivo: a bandalheira da compra de votos será bem menor.


Faça isso não, não é a sua praia
O modelo acreano Marcelo Bimbi diz que, quer ser candidato a deputado federal ou a Senador pelo Estado em 2018. Continue modelo, política não é a sua praia, é coisa para profissional.


Depois do Doctor Rey…
Depois do cômico Doctor Rey dizer que pretende ser candidato a senador pelo Acre não é para ninguém se admirar de mais nada.


Não é chegado a uma birita
Aliado do candidato à PMRB, Tião Bocalon (DEM), justificou ontem por qual razão ele não foi para a rodada de birita do fim de semana com dirigentes da oposição, na “Fazenda Boi Cagão” do senador Sérgio Petecão (PSD). “O Bocalon não é farrista, ia fazer o que lá?”. Indagou.


Pago na mesma moeda
Comentário de um e-mail sobre o puxa-encolhe na sucessão municipal em Senador Guiomard: “o prefeito James Gomes não tem que dar satisfação de seus atos ao senador Petecão, se ele liberou emendas à Prefeitura, James deu votos à Marfisa Petecão à Câmara Federal”. Vocês que se entendam.


Realidades diferentes
O prefeito James Gomes foi muito açodado em chutar o balde dos aliados, porque tem uma meta importante: eleger seu sucessor. Se não conseguir, comerá da banda podre. Os adversários estão prometendo uma devassa na sua gestão se vencerem a eleição.


Era esperado
O candidato a prefeito de Plácido de Castro pelo PSDB, Gedeão, aparecer bem à frente dos seus adversários nas pesquisas não chega a ser novidade, na última eleição perdeu por pouco para o atual prefeito Roney Neves (PSB). Além de que é bem conceituado no município. E da gestão do Roney ser fraquinha de dar dó.


E o Márcio bittar é besta?
Claro que, depois dele ser recebido com churrasco, cerveja, cachaça e wisky, tudo no beiço, na “Fazenda Boi Cagão” do senador Sérgio Petecão, Márcio Bittar (PSDB), não iria revelar a verdade sobre seus planos políticos para não ofender o anfitrião: não será candidato ao governo coisa alguma como disse, mas sim a uma das vagas de senador.


Calo do Everaldo
A Avenida Marinho Monte, em Brasiléia, sobre a qual já se divulgaram tantas versões acerca do destino das emendas liberadas para o seu asfaltamento é o calo político do prefeito Everaldo Gomes (PMDB). Ou asfalta todo o trecho ou esqueça a chance de uma reeleição. Sem deixar de estar preparado para as rasteiras políticas do “Mago dos Magos”, Aldemir Lopes.


Sem muita razão
Os prefeitos do Alto Acre sabiam desde a campanha que, tirando Brasiléia, onde a Leila Galvão foi uma prefeita séria, nos demais municípios pegariam prefeituras sucateadas. Então, não têm razão em ficarem se lastimando que, eles administram o caos. Conheciam o que iam pegar.


Ainda toca
Um dos poucos que ainda toca obras é o prefeito de Epitaciolândia, André Hassem, que tem frentes de serviço em sete ruas da cidade, um luxo neste tempo de vacas magras.


Assunto encerrado
O deputado Eber Machado (PSDC) diz ser “assunto encerrado” a sua participação na FPA e descarta qualquer hipótese de vir apoiar a reeleição do prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre. O rompimento, além de regional, é uma decisão vinda da direção nacional.


Sujo e mal lavado
Depois da descoberta que o presidente da Câmara Federal, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB) está até o talo na “Lava-Jato”, qualquer briga daqui para frente entre PMDB e PT será uma briga do sujo falando do mal lavado. Nenhum dos dois partidos pode mais falar do outro.


Como fica, raimundinho?
O deputado Raimundinho da Saúde (PTN) vai apresentar projeto pelo qual qualquer repasse do governo a empresas terceirizadas só pode ocorrer se estas comprovarem estar em dias com os contratados. Tudo beleza! E quando os repasses do governo não acontecerem em dias, como normalmente ocorre?


Não são favas contas
Um aliado próximo do senador Gladson Cameli (PP) me dizia ontem que, a candidatura dele a governador em 2018 não são favas contadas, mesmo estando bem na fita, porque passa por uma decisão familiar e de como estará a situação financeira do Brasil em 2018.


Sem pé e nem cabeça
A ex-deputada federal Antonia Lúcia (PSC) não pode ser criticada por fazer uma festa para entrega de presentes às crianças. Mas, o volume de gente que foi ao evento extrapolava milhares de vezes o total das doações. Ficou inseguro. Daí a PM. Este foi o problema.  O que o PT ia ganhar querendo estragar a sua festa? E ainda porque a Antonia não disputará a PMRB.


Um aspecto a ser levantado
Sempre defendi obras de grande porte no Estado. Mas não posso defender a Agrocortex, que nem ICMS paga e veio só usufruir das riquezas florestais do Acre. Por qual razão as mesmas facilidades não são dadas aos pequenos madeireiros, cujo dinheiro fica aqui?. É a pergunta.


Perfeito na condução
Vamos caminhando para o fim do primeiro ano legislativo, que se não foi até aqui o que se esperava do nível dos debates no plenário, pelo menos a condução da Casa é um ponto que merece elogio. O presidente Ney Amorim (PT) age como um magistrado, acima de partidos.


Amarrando bem
O candidato a prefeito de Senador Guiomard, André Maia (PDT), tem sido pragmático ao buscar um grande leque de alianças, o que lhe faltou quando disputou e perdeu por pouco a prefeitura de Senador Guiomard. Se for neste caminho ele ficará entre os favoritos.


Cacife na mesa
A cúpula petista vai apresentar como cacife nas discussões com o PSB para indicar a cabeça da chapa de prefeito de Xapuri, ao fato do PT já partir de um percentual fixo na votação, o que não acontece com o PSB, que depende do empenho individual do deputado Manoel Moraes (PSB).


Entre dois nomes
O ex-prefeito de Senador Guiomard, Celso Ribeiro, que tem muitos amigos que o acompanham nas eleições está entre apoiar a vice-prefeita Branca (PSDB) e André Maia (PDT). Não ficará jamais com o candidato do prefeito James Gomes, o engenheiro Jorge Catalan (PP).


Chiando alto
Os prefeitos do interior estão chiando alto com a fiscalização e as exigências do TCE, que apenas exigem o cumprimento da legislação. Quem não tem competência não se estabelece, diz o velho ditado.


Não têm do que reclamar
Os políticos que estavam na farra da “Fazenda Boi Cagão” discutindo como se resolver os problemas de Rio Branco entre um gole e outro, não podem reclamar da exploração do fato, porque foram os primeiros a divulgar fotos no Facebook da degustação etílica-gastronômica-política.


Conformado que não fica
Um experiente político comentava ontem o fato do vice-prefeito Márcio Batista (PCdoB) viver no limbo municipal: “ele sabe que não será mais o vice na chapa do Marcus Alexandre”.


Foi o grande mentor
O ex-prefeito de Brasiléia, Aldemir Lopes (PMDB), foi o grande mentor do prefeito Everaldo Gomes (PMDB) da eleição até na sua administração, uma espécie de mago na sombra, por isso não adianta tirar o corpo fora dos problemas municipais. Abandonar o Everaldo agora é covardia.


Corrida de candidatos
É em Capixaba onde acontece a maior corrida de candidatos a prefeito. Todo mundo acha que sendo candidato ganha do prefeito Vareda (PCdoB), porque não decolou a sua administração.


Vamos situar no legal
Recuperação de ramais é com o INCRA e com os prefeitos. Neste aspecto o governo está certo ao não querer colocar no seu colo uma responsabilidade que não é sua, como o caso do bloqueio da rodovia 364 pelos produtores de Acrelândia.


Defendendo o que é seu
Ao manter a candidatura à PMRB da professora Socorro Nery (PSDB), o deputado federal Werles Rocha (PSDB) está defendendo o espaço do seu partido. E a viabilidade ou não da candidatura da Socorro só poderá ser medida durante a campanha.


A balsa de Manacapuru
Quando um candidato é derrotado nas eleições acreanas o mote é de que pegou a balsa para Manacapuru. Não se pode falar em campanha política no Estado sem comentar sobre o símbolo máximo do nosso anedotário eleitoral: a “Balsa para Manacapuru”. Esta paródia tão acreana é fruto da imaginação do saudoso jornalista Aloisio Maia, de uma grande veia cômica, que pegou o som rouco que faz o peixe surumbim quando é fisgado e juntou às dificuldades do navegar de uma balsa no Rio Acre durante o verão, e fez uma crônica, uma verdadeira ode aos perdedores. Daí o folclore para o candidato perdedor: “vai ouvir o choro do surubim de balsa até o distante município amazonense de Manacapuru”, viagem que funcionaria como uma espécie de castigo e degredo até a próxima eleição. No próximo ano teremos eleição para vereadores e prefeitos. A balsa já está atracada no porto da Gameleira. Comprem suas passagens para a penosa viagem.


 


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