A Universidade Estadual de Roraima (UERR) informou que adotará regime de teletrabalho a partir desta terça-feira (9), atingindo docentes, técnicos-administrativos, comissionados e bolsistas. A decisão ocorre após a empresa BRS Serviços e Comércio Ltda. suspender serviços terceirizados essenciais, como limpeza, vigilância, recepção e apoio administrativo.
Segundo a Reitoria, as atividades acadêmicas e administrativas seguirão de forma remota, sem prejuízos. O teletrabalho será mantido por tempo indeterminado, e o retorno presencial será comunicado oficialmente. A UERR afirma que a medida visa garantir segurança institucional e continuidade dos serviços públicos. Dados do contrato com a empresa estão indisponíveis para consulta pública no Sistema Eletrônico de Informações (SEI).
A universidade acumula um histórico recente de crises ligado à gestão do ex-reitor Regys Freitas, investigado pela Polícia Federal. Entre os casos está a Operação Cisne Negro, que apurou fraudes em contratos, com suspeitas de direcionamento de licitações, superfaturamento e desvio de recursos públicos. A PF também apontou indícios de organização criminosa, lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito.
Outro inquérito, a Operação Meritum, investigou suspeitas de fraude em vestibulares e concursos da UERR, incluindo o curso de Medicina, com indícios de vazamento de provas e favorecimento de candidatos. Regys Freitas e familiares foram alvos de mandados de busca e apreensão.


















