Em dois dias de atividades, o Instituto de Terras do Acre (Iteracre) mobilizou mais de 2 mil pessoas em ações voltadas à regularização fundiária nos municípios de Brasileia e Epitaciolândia, na região do Alto Acre. As atividades envolveram moradores de áreas urbanas, rurais e representantes de entidades religiosas.
A proposta é avançar na emissão de títulos definitivos de propriedade para famílias que vivem em situação de posse há décadas. O processo de regularização fundiária tem impacto direto na vida de agricultores, comunidades urbanas e instituições, ao garantir segurança jurídica, acesso a crédito e possibilidade de investimento de longo prazo.
Segundo o Iteracre, o trabalho é realizado em articulação com órgãos do governo estadual, prefeituras, cartórios, câmaras municipais, além de lideranças locais e movimentos comunitários.
“Juntos, podemos construir um futuro melhor para o nosso estado, agradeço a prefeitura de Brasileia e Epitaciolândia, em especial todas as prefeituras onde nossas equipes estão trabalhando no alto Acre. Vamos trabalhar juntos para fazer da regularização fundiária uma prioridade estadual e municipal, pois esse também é o desejo do coração dos nossos governantes”, afirma a presidente do Iteracre, Gabriela Câmara.
Para além dos benefícios diretos à população, a regularização fundiária também é tratada como instrumento de planejamento urbano e rural, desenvolvimento sustentável e preservação ambiental. A expectativa é que a entrega de títulos avance em outros municípios do Alto Acre nas próximas etapas do projeto.
As prefeituras de Brasileia e Epitaciolândia atuaram como parceiras na mobilização e no apoio logístico à equipe técnica do Iteracre. Agora, a meta do Instituto é expandir a ação para outras regiões do estado nos próximos meses.