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Gonzaga defende Aberson e diz que avanços na educação são inegáveis: “são dados do MEC”

Foto: Sérgio Vale
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Durante sessão na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), nesta quarta-feira, 11,o deputado estadual Luiz Gonzaga (PSDB), primeiro-secretário, saiu em defesa do secretário de Educação Aberson Carvalho e rebateu críticas relacionadas às condições das escolas rurais no estado.


A fala ocorreu após o desembargador Luis Camolez, do Tribunal de Justiça, ter suspendido o afastamento cautelar de Aberson Carvalho determinado anteriormente pelo Tribunal de Contas do Estado.


Na Tribuna da Aleac, Gonzaga relembrou sua própria trajetória como estudante da zona rural e destacou os avanços registrados na gestão atual da Secretaria de Educação, especialmente após a repercussão de uma matéria sobre uma escola improvisada no município do Bujari, exibida pelo Fantástico.

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“Levam ao período da nossa infância. Quando eu era criança, eu morava no Seringal Valparaíso. E foi naquele Seringal, naquela região, que eu tive meus primeiros momentos de aula. A gente atravessava um rio, andava um pouco na praia, até chegar numa escola, que, por sinal, também era uma escola muito simples. Não tinha parede, mas pelo menos tinha o assoalho, porque ali era uma região que alagava. Mas graças àquela escola simples, que não tinha as devidas condições para que eu pudesse estudar, hoje eu estou aqui”, começou o parlamentar.
Gonzaga ainda relatou como aprendeu matemática na infância: “Aprendi a tabuada na base da palmatória. E quero dizer que eu aprendi muito rápido. Matemática se tornou para mim a melhor matéria, graças àquele momento que eu vivi”, relatou.


Ao abordar a polêmica recente envolvendo uma escola no Bujari, Gonzaga apontou que o funcionamento da unidade ocorreu por pressão da comunidade local, mesmo com objeções da própria secretaria municipal. “Eu vi naquela reportagem que a secretária de educação do Bujari era contra que a escola funcionasse naquela localidade. Mas os pais pressionaram para que funcionasse, porque por ela só voltava depois de ir para a nova escola. Está lá, a matéria está lá. Hoje estão dizendo que o local é um curral. Era um curral. Estão mudando as coisas. Está lá na matéria também. Você vê o chão de um batido, você vê as cadeiras, você vê lá a cozinha”, pontuou.


Gonzaga destacou ainda que os problemas na educação rural não são exclusivos da atual gestão. “Isso não é de agora, é de todos os governos. Está aqui. Saiu ontem: ensino no Acre avança na gestão Aberson Carvalho. Quem está falando dos avanços aqui é o Ministério da Educação. Dados do Ministério da Educação mostram que a educação no Acre avançou no governo Gladson Cameli e sob o comando de Aberson Carvalho na Secretaria de Educação”, explicou.


Segundo o parlamentar, os dados mostram que, enquanto o IDEB no ensino fundamental era de 3,8 em 2007 (governo Binho Marques, PT) e de 4,7 no início do governo Sebastião Viana (PT), o índice saltou para 6,1 em 2023, na gestão Gladson Cameli e Aberson Carvalho. “Quase o dobro da gestão Binho Marques”, enfatizou.


Ao concluir, o deputado pediu mais responsabilidade nas críticas.“Vamos levar essas coisas com mais seriedade. Eu concordo que tem que ter uma educação de qualidade, que os alunos tenham o melhor possível, mas também não venham agora dizer que isso é coisa nova, que isso está acontecendo agora. Isso vem de todos os governos que eu participei, desde 1999. Eu vivi, eu acompanhei”, finalizou.


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