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Vigilante morto por criminosos era familiar do governador, diz Ulysses

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O deputado federal Coronel Ulysses Araújo (UB/AC) fez um desabafo público às autoridades e população presentes na abertura da aula inaugural do curso para formação de 314 novos policiais penais, na tarde desta segunda-feira (7), ocorrida no auditório da Universidade Federal do Acre, sobre o caso do assassinato de um segurança privado dentro de uma escola, na região da baixada. A VIP Segurança, onde o profissional assassinado trabalhava, é de propriedade da esposa do parlamentar.


Foto: Sérgio Vale/ac24horas

Entenda o caso: Vigilante é morto e assaltante acaba ferido a tiros durante roubo em escola


Ulysses começou seu discurso desenhando um cenário de caos para a segurança pública no país e apontou os operadores de segurança pública como parte da solução para o problema. “O cenário de segurança pública do Brasil está um caos, governador. Até se comentou numa roda de conversa de que talvez tenhamos perdido a guerra, mas nós não perdemos essa guerra porque pessoas como vocês [alunos em formação] e como muitos outros não vão deixar essa guerra ser perdida. Nossas leis não são duras, mas lenientes com o crime. Não podemos ter um ministro que é a favor da progressão de regime, temos que estar para combater o crime organizado, não para favorecer”, disse.

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O deputado falou sobre Raimundo de Assis Souza Filho, de 52 anos, que foi morto na Escola Maria Raimundo Balbino na manhã desta segunda-feira (7), no bairro Palheiral. De acordo com Ulysses, Raimundo é primo distante do governador Gladson Cameli.


“Acordo nesta manhã com uma notícia de que um vigilante foi baleado, morto porque três criminosos covardes invadiram uma escola pra assaltar. Mataram um pai de família, uma pessoa que estava ali para levar o pão de cada dia para sua casa. Inclusive, é parente do governador, estudou comigo lá em Cruzeiro do Sul. Um amigo”, revelou.


Sobre um dos assaltantes identificado como Leandro Mendes dos Santos, ferido com um tiro no pescoço na troca de tiros com o segurança, e que está na Unidade de Terapia Intensiva do Pronto Socorro de Rio Branco, Coronel Ulysses disse que espera a sua morte. “Se ele sair da UTI, que seja para o cemitério. Não tem outro lugar pra ele ir”, disparou. A fala foi aplaudida pela galeria do auditório universitário, inclusive pelo governador Gladson Cameli.


Consultada pela reportagem, a assessoria do governo disse não saber sobre a ligação de parentesco entre Gladson Cameli e Raimundo de Assis Souza Filho.


Assista ao vídeo:

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