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O fim da liberalidade

O assunto mais comentado no último fim de semana no estado, foi o embargo do IBAMA às centenas de empresas madeireiras e de propriedade rurais. Acho que antes da medida extrema, deveria ser dado um prazo para esses setores comprovarem a legalidade de suas ações, antecedendo o embargo. Esse é um ponto. O outro é que o Acre está entre os estados que mais desmataram ilegalmente nos últimos três meses. E isso não pode ser varrido para debaixo do tapete.


Tem que ter, sim, uma ação federal firme para combater essa situação negativa. A forma como o meio ambiente era encarado no governo Bolsonaro, era o de deixar passar a boiada. Se quase destruiu o IBAMA. A devastação de áreas da Amazônia, o garimpo ilegal, cesceram à sombra da impunidade e benevolência do governo federal. O modelo com o Lula, agora é outro; o da extrema proteção ambiental. E os empresários dos setores embargados vão ter que se acostumar com isso. Terão que trabalhar na legalidade. A liberalidade não foi só no governo federal, no Acre, se chegou ao cúmulo de ter uma representante dos que exploram o ramo da atividade madeireira, no comando do IMAC.


Que a operação do IBAMA sirva para punir e tirar do ramo os que atuam na ilegalidade, e deixem os que trabalham dentro da lei, tocar as suas empresas, suas fazendas e gerar emprego e renda. Não se podia era se fazer vista grossa ao aumento do desmatamento no estado, como se nada estivesse ocorrendo. Com a derrota do Bolsonaro, a liberalidade no setor ambiental e no campo acabou. Entendam de vez. Esse é um fato. Não se trata de política de esquerda ou de direita, mas se tratra de seguir a lei. Não se está inventando a roda, apenas se quer o cumprimento da lei, o que não acontecia no governo passado. O resto é discussão sem relevância.


TOMARA QUE NÃO SEJA


O dirigente da APEX, Jorge Viana, anunciou que as exportações vão trazer “milhões” (sic) via o órgão para o Acre. Tomara que não seja igual aos milhões liberados que são anunciados pelo senador Márcio Bittar (UB) e que ninguém vê.


NADA A CURTO PRAZO


Ninguém espere que esses projetos de construção de casas populares, anunciados, saiam tão cedo do papel. Vão cumprir todos um longo trâmite burocrático até a construção da primeira unidade.


SABER ANTES


Concreto mesmo, apenas o prefeito Tião Bocalom tem uma candidatura certa para tentar a reeleição no próximo ano. Nomes como o da deputada federal Socorro Neri (PP), do ex-prefeito Marcus Alexandre (sem partido), do ex-deputado Jenilson Leite (PSB) e do deputado Emerson Jarude (MDB) ainda estão no campo da especulação. É assunto para ser resolvido em 2024.


SÓ NA ORATÓRIA


Não adiantam as notas, discursos, artigos, arroubos, este caso do embargo das madereiras e fazendas, somente será resolvido em Brasília, não se trata de um assunto paroquial.


QUEM DEUS O TENHA


Cláudio Porfiro, uma mente brilhante. Que Deus o tenha debaixo de muita luz. A cultura e a boemia acreana estão de luto.


NÃO MENOS


Não menos de 60 milhões de reais seriam necessários, para um trabalho de vergonha de recuperação da parte da capital atingida pela alagação. É a previsão que fazem os que acompanharam de perto a tragédia.


AINDA SEM NOME


Até aqui, não vazou o provável nome para ocupar a direção do DNIT no estado. O que se comenta, é que o ex-prefeito Marcus Alexandre se recusou a assumir a pasta para descascar o pepino da 364.


QUEIMAÇÃO CERTA


Os 600 milhões anunciados (não liberados) para recuperar a BR-364, não serão suficientes para um serviço eficiente e duradouro, e quem assumir para gerir só esses valores, sairá queimado e ainda chamado de incompetente. O valor só dará para serviços paliativos.


LIMPAR A VERGONHA


Na próxima eleição municipal, o PT e o PCdoB têm uma meta: eleger vereadores na capital, e limpar a vergonha de ambos não terem um vereador.


VIROU FREGUÊS


Não tem mais nem graça o Fluminense ganhar do Flamengo. Virou um freguês quando se trata de decidir um título. É vice certo.


NÃO SERIA POSSÍVEL


O complexo esportivo inaugurado em Cruzeiro do Sul pelo prefeito Zequinha semana passada, não seria possível se não fosse a emenda parlamentar da ex-deputada federal Jéssica Sales (MDB) para a obra. Que se registre.


VAI VIRAR PLEBISCITO


Em Senador Guiomard, tudo indica que haverá no próximo ano, apenas duas candidaturas a prefeito, a do ex-vereador Gilson da Funerária e da prefeita Rosana Gomes. Vai virar uma espécie de plebiscito sobre quem aprova ou não a gestão da Rosana.


NÃO SE APLICA AGORA


A mudança no cálculo para o preenchimento de vagas parlamentares, já tem o voto a favor do ministro Ricardo Lewandowski. Mas só para valer a partir da eleição de 2024. Se os demais votos seguirem a tendência, não haverá mudança no atual quadro de deputados.


NÃO SE ADMIREM


Aviso aos navegantes: ninguém vá se admirar se na eleição do próximo ano o senador Sérgio Petecão (PSD) e o governador Gladson estiveram apoiando o mesmo candidato a prefeito da capital.


ERRO DE ESTRATÉGIA


O maior erro de estratégia foi ser anunciado por quem está no poder, que serão liberados milhões de reais, para a compra de móveis e eletrodomésticos aos atingidos pela alagação na capital. Não vão atender a todos e o desgaste será certo. Anotem para conferir o que virá de enxurrada de reclamações.


FRASE MARCANTE


“Invejo a burrice, porque é eterna”. Nelson Rodrigues, escritor.


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