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Na margem do Rio Acre desde que nasceu, ribeirinho conta que enchente o impressionou

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Esta não foi a primeira grande enchente vivenciada pelo produtor rural Roberto José Silva da Cunha, de 42 anos de idade, todos eles vividos na margem do Rio Acre, no município de Xapuri.


Contudo, o ribeirinho da colônia Jerusalém, no seringal São Francisco do Iracema, conta que a atual cheia o impressionou pela força e pela maneira inesperada como aconteceu, já no fim de março.

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Roberto conversou com a reportagem do ac24horas de dentro de seu barco, atracado bem na calçada da praça São Sebastião, onde onde a água chegou, na última quarta-feira, 29.


Ele acabará de chegar de uma viagem de subida que durou mais de 12 horas com uma carga de 150 cachos de banana prata. “Da verdadeira”, ele fez questão de esclarecer, para distinguir da banana “enxertada”, comum hoje na praça.


“Já vi muita enchente grande, mas essa não foi igual a outras passadas, não. Chegou de repente, ligeira e com muita força, tomando os caminhos e nos causando prejuízos. Mas não reclamo, pois é coisa de Deus”, afirmou com uma expressão de fé no olhar.


Solteiro e pai de um filho, o colono disse que a enchente lhe causou a perda de parte da sua produção de milho e também de banana. Em alguns dias, ele faria a viagem de volta, agora mais curta – cerca de 5 horas de descida.


Roberto é mais um dos muitos ribeirinhos que possuem a história de vida inteiramente ligada ao Rio Acre, que têm em um pequeno barco a extensão de sua casa e que, apesar dos transtornos de mais uma enchente, seguirão, como o próprio rio, a sua jornada.


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