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Mulher que sofreu aborto em carro de aplicativo se apresenta em delegacia no Acre

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A mulher que sofreu um aborto e deixou um feto de aproximadamente 18 semanas no banco traseiro de um carro de aplicativo que a levava à Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, se presentou de forma espontânea ao delegado plantonista da Delegacia de Flagrantes, onde prestou esclarecimentos e foi liberada.


O feto só foi encontrado no dia seguinte do ocorrido, no domingo (19), quando uma passageira entrou e avistou. O prosseguimento das investigações depende do laudo pericial, que vai apontar se o aborto foi provocado ou de causas naturais.

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Na noite de sábado (18) um motorista de aplicativo, que teve seu nome preservado, atendeu um chamado da Rua Almirante Barbosa, nas proximidades do Liras’ Lanches, no bairro Isaura Parente. A corrida era para uma jovem aparentando cerca de 25 anos, que tinha como destino a Maternidade na capital acreana. No percurso, ela se queixava de dores abdominais e chegou a afirmar não saber que estava grávida.


O condutor a deixou no local e foi para casa. Na manhã seguinte, voltou a trabalhar e uma passageira se deparou com o feto. A polícia foi acionada e o embrião do sexo masculino foi levado para o Instituto Médico Legal. O caso será apurado pelo delegado Lucas Pereira, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que já iniciou as investigações.


Segundo o delegado, irá aguardar o resultado dos exames feitos no feto e, somente com o laudo pericial em mãos, poderá se pronunciar a respeito. “Somente através do laudo pericial saberemos se o aborto foi provocado pela gestante ou se foi de causas naturais. Temos que analisar a questão criminal. Se for um aborto provocado, fica constatado o crime de autoaborto, que tem pena de detenção de até 3 anos de detenção. Se de causas naturais, não é crime, não há um ato doloso da gestante, e o caso será dado como encerrado, sem a abertura de inquérito policial”, concluiu o delegado.


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