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Flaviano se despede da política e defende que Jarude seja o presidente do MDB 

FLAVIANO MELO FOI TUDO o que um político almeja na carreira. Foi prefeito de Rio Branco, governador, senador, e encerra seu ciclo na política como deputado federal. Já tinha antecipado que ganhando ou perdendo, esta seria a última campanha que disputaria. Perdeu, mas fleumático, reconhece ser esta a hora de mudanças. 


Citou ontem na conversa com o BLOG que, o vereador Emerson Jarude (MDB), eleito deputado com uma expressiva votação, saiu da campanha como a grande revelação da nova geração de políticos. “O Jarude é novo, tem vontade, qualidade, e pode ser o próximo presidente do MDB, se o partido assim entender. Eu vou apenas cumprir o meu mandato na presidência e entregar o bastão,” disse Flaviano. 


Sobre a vitória do governador Gladson Cameli, comentou que ele não deve a eleição a nenhum político, e está livre de pressões para compor um novo governo. E, se depender da sua opinião, o MDB não integrará a base do governo e cumprirá o seu papel de oposição. “Mesmo porque o Gladson nem vai precisar de novos aliados”, destacou o velho lobo Flaviano Melo (MDB) na sua despedida da política. 


Pode-se gostar ou não dele, mas foi um vencedor, ocupou todos os cargos relevantes da política no estado. Não se reeleger não lhe tira o mérito. Todos têm seus tempos na vida política. 


CESSEM AS HIPOCRISIAS


O QUE TEM SE VISTO depois da espetacular vitória do  Gladson Cameli para mais um mandato, é deputado, prefeito, se dizendo responsável por sua vitória nas suas bases. É a mais pura hipocrisia. O Gladson não precisou de nenhum deles para vencer. E, venceria mesmo se esta turma estivesse em outro palanque na eleição.


FEZ TUDO PARA PERDER


O QUE impressiona na vitória do Gladson é que, ele fez tudo o que se tem que fazer para perder a eleição. Como por exemplo, brigar com todas as lideranças de peso, que estiveram no seu palanque em 2018. E, venceu. Repete-se o bordão: político não é dono de votos.


O RESTO É CONVERSA


O QUE PESA na escolha de um candidato a presidente da Assembleia Legislativa, pelo menos no estado, não é ter a maior ou menor bancada na casa, mas o apoio de quem se encontra no governo. O resto é conversa fora.


ELEIÇÃO DA POUCA VERGONHA


“NUNCA se comprou tanto voto de forma descarada como nesta eleição”. A afirmação foi feita ontem ao BLOG pelo ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (MDB). “Não se faz mais política séria”, disparou. Citou o caso de Mâncio Lima, onde a deputada federal Jéssica Sales (MDB), sua filha, destinou 18 milhões de reais de emendas parlamentares para obras pela prefeitura, e teve mil votos. “E, tem político que se soltarem num bairro de Mâncio Lima, não sabe voltar para o centro, e teve mais votos no município do que ela para federal. O mesmo aconteceu para deputado estadual”, enfatizou Vagner.


“SEREI VOTO VENCIDO”


A DEPUTADA federal Jéssica Sales (MDB) beirou os 21 mil votos. Não se elegeu por o MDB não ter feito o coeficiente eleitoral. Ficou como um nome forte para disputar a prefeitura de Cruzeiro do Sul daqui dois anos. Mas, se depender da opinião do pai Vagner Sales, ela vai exercer a medicina, já tendo vários convites para entrar em quadros médicos de hospitais. “Ela quer disputar a prefeitura, não quer sair da política, mas se depender de mim, ela vai trabalhar como médica, serei voto vencido quanto a ser candidata”, comentou Vagner.


SEM GRANDES VOTAÇÕES


O GRANDE número de candidatos a deputado federal nesta eleição pulverizou os votos. A legislação obrigava os partidos a terem chapa própria A mais votada na eleição de 2018 foi a Mara Rocha com 40 mil votos. A mais votada agora foi a Socorro Neri, com pouco mais de 25 mil votos.


CEDO PARA DEFINIÇÃO


O SECRETÁRIO-GERAL do MDB, Aldemir Lopes, disse ontem que reconhece ser o deputado eleito Emerson Jarude um bom nome para a presidência do MDB, mas que é cedo para definições; e crê que poderá haver mais de uma chapa disputando a presidência do partido. Não me disse, mas ele pode ser um nome para disputa. 


BANCADA LIBERADA


SOBRE ser base do governo na ALEAC, Aldemir Lopes disse ser norma no MDB liberar seus deputados, como aconteceu com o Roberto Duarte nesta legislatura.


OPOSIÇÃO MAJORITÁRIA


DOS TRÊS deputados eleitos pelo MDB, apenas um é declaradamente governista e deverá compor a base do Gladson Cameli, o ex-prefeito Tanízio de Sá. Antônia Sales e Emerson Jarude têm perfil de oposição.


VOTEI NA SIMONE


MEU VOTO para presidente foi na Simone Tebet (MDB). Não me sinto então responsável por o Brasil não ter na disputa do segundo turno um nome de centro, equilibrado, com perfil de estadista, como a Simone; e ter de escolher entre o Lula e o Bolsonaro.


PENSAR E REPENSAR


O COMANDO DO PT tem que pensar e repensar o papel do partido para as próximas disputas majoritárias. Vem de derrotas acachapantes. Perdeu tudo em 2018, na disputa da PMRB; e agora não elegeu um deputado para fazer um chá. O JV foi o mais votado da oposição, mas perdeu feio a disputa do governo. E, na política, o que vale é ter mandato. A hora no PT deve ser de meditação.


ERROU NA ESCOLHA


O professor Minoru Kinpara perdeu a eleição, no momento em que, ele escolheu o PSDB para disputar o mandato de deputado federal, apostando que teria 30 mil votos e compensaria a fraca chapa. Errou na escolha.


TUDO SERÁ DIFERENTE


O SENADOR Sérgio Petecão (PSD) vai dar destinação diferente para as suas emendas parlamentares; muitos prefeitos beneficiados na distribuição anterior, vão ficar de fora. Cada senador prioriza como quer suas emendas.


VOTOS CASADOS


PELA votação que se viu, os votos da deputada federal Vanda Milani (PROS) para o Senado, foram casados na capital, com o candidato ao governo Sérgio Petecão (PSD). Foi de uma lealdade extrema á aliança montada.


COISAS QUE NÃO SE EXPLICAM


HÁ COISAS na política que não se explicam. O deputado Nicolau Junior (PP) foi o artífice na montagem de uma aliança de 11 partidos para eleger o prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha (PP). Não fosse o Nicolau, nem escolhido candidato teria sido. E, Nicolau não teve a recíproca nesta eleição; quando perdeu em CZS para o candidato Clodoaldo Rodrigues, apoiado pela prefeitura. Com isso, o Nicolau não será obrigado a manter a aliança. Na política, ou tem mão dupla ou não tem nada.


LIVRE PARA MUDAR


ALIADOS do deputado Nicolau Junior (PP) comentaram ontem com o BLOG que, agora ele ficará livre para daqui dois anos apoiar um outro nome a prefeito de CZS. “Não poderemos ser leais, com quem não foi leal com a gente”, ponderou um dos aliados do Nicolau. 


FRASE MARCANTE


“Não existe soldado fraco quando o general é forte”. (Ditado coreano).


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