Ele é uma lenda viva do rádio acreano e apesar da amputação da perna esquerda, Reginaldo Cordeiro não perde o alto astral. Hoje, aos 68 anos, longe do microfone e morando em Porto Acre – 60km da capital Rio Branco – o Rei do Brega diz que não sente falta do rádio e que é feliz. Por anos ele animou as tardes de sábado pela Rádio Difusora Acreana com o seu carrossel musical, onde dezenas de artistas bregas cantavam para animar os ouvintes.
Durante os 47 anos como locutor popular, Reginaldo sempre viveu ladeado por políticos locais que buscavam tirar proveito da sua audiência, mas hoje vive sem a fama e cercado apenas por poucos amigos e familiares. Não está aposentado por considerar que “não fazer nada é prejudicial a mente”. Do rádio, diz que guarda boas recordações, mas garante que sua felicidade não depende do seu ofício.
Esta semana o Rei do Brega passou no Bar do Vaz para um bate-papo e ao jornalista Roberto Vaz, relembrou os anos de outro do rádio acreano. Contou como foi a difícil a aceitação após a amputação da perna e prometeu que um dia volta a animar os ouvintes com o seu bom astral.
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