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Edital de processo seletivo da prefeitura de Xapuri vaza antes de aprovação pela Câmara Municipal

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O vazamento da minuta de um edital referente à abertura de um processo seletivo simplificado da Prefeitura de Xapuri causou confusão para internautas que acessaram o conteúdo do documento e buscaram informações sobre o processo de inscrição na plataforma da instituição responsável pelo certame.


Ocorre que o edital que circulou em grupos de WhatsApp não tem valor, pelos menos por ora, pois o projeto de lei que trata da realização do processo sequer foi apreciado pelas comissões da Câmara de Vereadores responsáveis por analisar a proposta antes de sua votação e possível aprovação.

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Resta saber quem foi o responsável pelo vazamento e por qual razão isso foi feito. O que se tem conhecimento até o momento é que o edital, que estava anexado ao Projeto de Lei, foi escaneado e compartilhado em um grupo oficial da Câmara, de onde foi disseminado para outros ambientes da internet.


A vereadora Alarice Botelho (PT) disse que deverá entrar com um pedido de providência em relação ao assunto. De acordo com ela, o fato ocorrido é inadmissível e a sociedade quer uma posição da Prefeitura e da Câmara a respeito do fato que afeta a credibilidade de ambas quanto à gestão dos processos internos.


“Vazou do grupo de WhatsApp da Câmara, que é composto pelos vereadores. Não há uma informação oficial de quem tenha sido. A sociedade quer uma postura da Prefeitura e da Câmara, tendo em vista que o edital pode ser até anulado, já que foi abertamente divulgado”, informou a vereadora.


O chefe de Gabinete da Prefeitura de Xapuri, João Ribeiro de Freitas, disse ao ac24horas que a responsabilidade de explicar o vazamento do edital é da Câmara, uma vez que, segundo ele, o procedimento de envio da mensagem que continha o PL foi feito da maneira correta, em caráter interno.


“Apesar de reconhecermos que esse fato também compromete a prefeitura, entendemos que a obrigação de prestar um esclarecimento a respeito do que ocorreu é da Câmara, pois o documento foi enviado de maneira interna, para ser analisado e votado, e divulgado apenas depois de aprovado”, disse.


Procurado, o presidente da Câmara, Eriberto Mota (PSB), disse que o caso está apurado, no sentido de se descobrir se o vazamento se tratou de um mero equívoco ou se houve algum tipo de má-fé. Ele disse que o assunto está sendo analisado pelo setor jurídico da Casa e que uma nota de esclarecimento será publicada em breve.


“Nós não sabemos ainda o que houve realmente, se foi um ato feito de maneira deliberada ou apenas um erro, sem que tenha havido má-fé da parte de quem vazou o edital. Também vamos discutir com a Prefeitura para decidirmos como vai ficar a situação do processo seletivo após esse problema”, afirmou.


O processo seletivo cujo edital foi divulgado publicamente antes da aprovação na Câmara é destinado a contratação de funcionários temporários para as áreas da Educação, Saúde e Assistência Social. A matéria contendo o projeto de lei foi encaminhada à Câmara em regime de urgência.


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