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Enfim, definida a articulação política do governo

O governo ao que parece entrou pelo caminho pragmático, saindo da indecisão que tanto foi prejudicial á sua imagem nestes 100 dias. Enfim, o governador Gladson Cameli resolveu ter um coordenador político de fato e não de enfeite. Já determinou que o secretário especial Ney Amorim (foto) fique incumbido daqui em diante de ser a ponte do diálogo entre a Assembléia Legislativa e o Palácio Rio Branco. Até aqui, não tinha lhe sido dado estes poderes de fazer a negociação política com o parlamento estadual. O ex-deputado Ney Amorim conhece os humores da classe política, porque já foi presidente do Legislativo por oito anos. E eleito por unanimidade. E foi o principal coordenador nos bastidores da campanha do deputado Nicolau Junior (PROGRESSISTAS) à presidência da ALEAC. Bati muitas vezes aqui na coluna de que a falta de alguém que pudesse travar a primeira conversa com os deputados sobre as suas reivindicações, antes de chegar ao gabinete do governador, era essencial para uma afinação da base de apoio, até para a votação dos futuros projetos vindos do Executivo. O Ney é muito hábil, transita bem entre os deputados reeleitos, e até entre os novatos. Ninguém governa se não tiver uma aliança com os políticos. Simples: eles é que votam. O Gladson entendeu isso.


DEMOCRACIA NÃO SE ARROTA, SE PRATICA


Ninguém processou mais jornalistas de que os governadores do PT – Binho Marques foi o único deles a não enveredar pelo sentimento do ódio – a democracia não se arrota, se pratica. O Gladson deu uma aula de liberdade de expressão tirando processos de jornalistas, decisão anunciada ontem, até contra os que chegaram a lhe fazer críticas pessoais. Aula aos raivosos.


O CONTRADITÓRIO É ESSENCIAL


O deputado Roberto Duarte (MDB) não pode trocar o diálogo pela agressão pessoal a colegas do parlamento. Todo debate tem o contraditório, ou vira a ditadura de idéias. Gracioso, pois, o ataque proferido ontem, contra o deputado Neném Almeida (SD), por simples discordância.


TUDO TEM SUA MEDIDA


O Roberto Duarte (MDB) é uma das novas lideranças promissoras na política acreana. Qualificado. A imagem que tem de passar para o eleitorado é de um parlamentar combativo, jamais, o de ser agressivo no quesito pessoal. O seu semblante crispado na tribuna não transmite serenidade. Mas é apenas uma observação, o caminho traçado é de cada um.


AULA NA TRIBUNA


No quesito serenidade, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) dá uma aula quando discursa na tribuna da ALEAC. Critica, diz tudo que tem a dizer, de forma firme, ponderada e didática.


VAMOS PARA A SINCERIDADE


Alguém com um mínimo de conhecimento sobre a esfera jurídica de influência dos deputados, acha mesmo (na sinceridade) que, instalando uma CPI a Energisa seria forçada a baixar o preço da tarifa elétrica? Poupem meus neurônios! Algum incauto pode até acreditar, mas o resultado seria muito carnaval fora de época e um resultado zero. Mesmo porque uma CPI não tem como reduzir o valor das contas. Não teria essa força. No máximo, marcaria pelo protesto.


UMA COISA É UMA COISA….


Como diz o ditado: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. A CPI é um instrumento importante do Legislativo. Mas não é com uma CPI que a conta de luz iria ser reduzida. O seu resultado, fosse qual fosse, não teria força jurídica de obrigar a Energisa baixar o valor da tarifa. E os deputados que defendem a sua instalação sabem disso perfeitamente. E como!


OPOSIÇÃO FERRENHA


Pelo seu discurso de ontem sobre os 100 dias do governo Gladson, o deputado Roberto Duarte (MDB) se coloca praticamente na oposição. Já é mencionado nos bastidores por deputados da oposição como “aliado” no combate ao governo. Neste ponto, nada a criticar: a opção política é um direito individual. Diz apenas respeito a ele, definir a sua linha programática.


ACABOU COM O DISCURSO


Parece que o Gladson aprendeu com a série de equívocos que cometeu nos primeiros 100 dias de governo. Ao dizer que não mandará mais os nomes da Mayara Cristine e do Alércio Dias á ALEAC, sepultou os discursos da AGEACRE E ACREPREVIDÊNCIA, de posse dos adversários.


VOLTO BATER NA TECLA


Volto a bater na tecla de que o Alércio Dias não tem condenação por improbidade administrativa. Mas alguns colegas, insistem em cair neste erro nos seus comentários.


ETERNOS, SÓ OS DIAMANTES


Um ex-deputado petista amigo grafou ontem num papo político informal numa banca de revista, uma frase que acho que faz muito sentido, sobre a derrota fragorosa do seu partido na última eleição: “Crica, nosso pessoal pensava que o poder não tinha fim”.


HOSPITAL DE BRASILÉIA


O governador Gladson Cameli deixa transparecer nas conversas de que, ele quer começar o processo de terceirização de unidades de saúde, pelo Hospital Regional de Brasiléia, em fase de conclusão da última etapa. E dando certo é que adotará o mesmo processo com o HUERB.


CIVILIDADE ACIMA DE TUDO


Pode-se ser adversário na política sem perder a civilidade. É o que estão mostrando a deputada federal Jéssica Sales (MDB) e o prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, de grupos antagônicos, quando sentam para definir liberação de recursos para a Prefeitura.


ELEIÇÃO SE DECIDE NO PALANQUE


E as diferenças políticas ficam para serem decididas na campanha do próximo ano.


BANDEIRAS PODEROSAS


Caso passe da promessa á prática a construção da ponte ligando Epitaciolândia à Brasiléia e o anel viário; da ponte sobre o Rio Xapuri, interligando o centro da cidade ao bairro Sibéria e projetos de assentamentos; e, construir a ponte que fará ligação do centro de Sena ao 2º Distrito da cidade, do outro lado do rio, o Gladson ficará em 2022, forte nestes redutos.


PROMESSAS DE DÉCADAS


As três obras foram promessas de candidatos a governador nos últimos 20 anos.


NEM CONDE, QUANTO MAIS REI!


O deputado Neném Almeida (SD) nega que seja o “Rei das Nomeações” do IDAF. Diz que não é nem Conde, e que entre os profissionais de veterinária contratados, ele não indicou nenhum.


SEGURO MORREU DE VELHO


O professor Minoru Kinpara está certo em ficar com um pé atrás com os convites que recebeu do PSDB e MDB para ser candidato a prefeito de Rio Branco, no próximo ano. Se entrar num desses partidos e na montagem da chapa o governador disser que não o apóia, lhe complica.


EXPERIÊNCIA DESGASTANTE


Minoru já teve um episódio desgastante no convite para ser secretário de Educação do governo do Estado, que acabou por uma série de pressões políticas, não se concretizando.


COTA DA SIMPATIA


Parece bastante claro que os dois auxiliares da cota da simpatia do governador Gladson Cameli são os secretários de Agricultura, Paulo Wadt; e, Thiago Caetano da Infraestrutura.


TUDO O NADA


O presidente Bolsonaro está indo para o tudo ou nada na sua luta para aprovar a Reforma da Previdência, não abrindo parcerias para a classe política. Não sei se conseguirá quebrar o tabu na aprovação de uma matéria de quorum qualificado, apenas na base do convencimento.


UM CASO ESPECÍFICO


O grosso da bancada federal acreana que apóia o Bolsonaro tentou emplacar um nome para a Superintendência regional do DNIT e ouviu do general que comanda o órgão, que ele é quem escolhe os auxiliares, por ter recebido carta branca do presidente. Para se ter idéia como os políticos estão em baixa no Planalto. Quem tem força mesmo é a ala dos militares. E ponto.


CONVERSA POLÍTICA


A prefeita Socorro Neri teve ontem em Brasília uma conversa com a presidente do PODEMOS, deputada federal Renata Abreu. O sonho dos dirigentes locais do PODEMOS é vê-la na sigla.


“MEU CANDIDATO”


Quem esteve em Plácido de Castro na caravana do governador Gladson para a entrega de obras, contou ontem que, ele só se referia ao prefeito Gedeon Barros (PSSDB) como “meu candidato a prefeito”. Gedeon integra o grupo do vice-governador Major Rocha.


BISA A QUEBRADEIRA


A questão não é o governo abrir licitação para a construção de novas unidades habitacionais, mas o preço fixado na planilha do custo. Caso não aconteça um reajuste neste valor e o empresário ganhar a obra é quebrar novamente, além de abandonar pela metade o serviço.


OUTRO PROBLEMA


Outra questão para o atual governo é ser célere para a montagem de bons projetos para assegurar os repasses dos valores das emendas coletivas, que devem chegar numa primeira etapa em torno de 300 milhões. Sem bons projetos estes recursos ficam só no papel.


UMA PROVA DA INCÚRIA


Dorme na conta do Estado cerca de 20 milhões de reais para a construção da ponte de Brasiléia e o anel viário, se o governo não correr com o projeto pode acabar perdendo o valor.


MAIS FORTES


Com a previsão de mais recursos para as prefeituras com o Pacto Federativo, os atuais prefeitos terão condições de deslanchar suas gestões, e disputar a reeleição no cargo, mais fortes politicamente. Um dos motivos pelos quais quem puder disputará a reeleição.


NOS DEVIDOS LUGARES


Os secretários estaduais foram colocados nos seus devidos lugares pelo governador. Alguns deles estavam sentando nos requerimentos dos deputados, com pedido de informações. É obrigação de quem está num cargo público prestar informações ao parlamento. Secretário não é dono de cargo.


FILME DE TERROR


Quem passa pelo Parque da Maternidade à noite fica na impressão que está protagonizando uma cena de terror: tudo escuro, campos de lazer abandonados, não é de se admira que, o local irou um alvo preferencial dos assaltantes Ninguém ousa mais fazer caminhadas por lá.


CPI DA ENERGISA


Não tem quem não seja contra a revisão dos preços pagos mensalmente nas contas de luz. Isso é unanimidade. Mas jogar no balaio um componente para virar bandeira política da oposição, como o ICMS; é lógico que, a bancada governista, majoritária, não iria passar este recibo


A ESPERTEZA CRESCE E COME O DONO


O deputado Jenilson Lopes (PCdoB) acabou ficando sem número para apresentar a CPI da ENERGISA, que supostamente apuraria o reajuste da energia elétrica. A base do governo sentiu um gosto de arapuca, que seria usar a CPI para colocar o governo na parede e pôr em debate a diminuição do teto do ICMS sobre a tarifa. O recuo foi assim explicado pelo líder do governo, deputado Gerlen Diniz (PROGRESSISTAS). Pelo visto é mais um caso da esperteza que cresceu e comeu o dono. Mesmo porque se há um debate que não pode ser levantado com legitimidade pelos que apoiaram o governo passado é a questão da diminuição do ICMS sobre a energia. A ex-deputada Eliane Sinhasique (MDB) ficou de língua seca de tanto cobrar na tribuna pela redução do ICMS. Foi ridicularizada. Ninguém da FPA lhe apoiou. É a velha história da casa de ferreiro, espeto de pau. E o pai deste aumento do ICMS nas contas de luz tem nome é sobrenome: Jorge Viana, quando era governador. E a hoje oposição não deu sequer um pio.


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