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Médicos da Bárbara Heliodora dão alta à jovem que tem feto morto na barriga há oito dias

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A equipe médica da Maternidade Bárbara Heliodora (MBH), deu alta à jovem Valdinéia Souza, de 27 anos, internada desde a quarta-feira, dia 28, com um feto morto na barriga. Ela já estava internada há oito dias e horas após uma reportagem do ac24horas, foi liberada da única maternidade pública da cidade.


Valdinéia estava na unidade de saúde desde a semana passada pois havia apresentado sangramento forte e acabou descobrindo que se tratava de uma gravidez nas trompas, ou seja, fora do útero. Diante disso, ficou hospitalizada para que conseguisse colocar o feto para fora.


Nesta quinta-feira, dia 08, o portal mostrou que Valdinéia estava precisando comprar um remédio que não estava disponível na farmácia da maternidade. Remédio necessário para dissolver o feto e evitar que a jovem fosse submetida a uma cirurgia para retirada do útero. Situação que a deixou preocupada.

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“Eu tenho medo de pegar uma infecção. Eu estava esperando a médica vir desde cedo. O doutor Júlio me disse que eu ia ter alta, e agora a médica veio e me mandou embora. Até a diretora veio aqui conversar comigo. Eles me disseram que eu não preciso ficar internada. Como não? Estou com o feto morto dentro de mim”, conta.


O esposo de Valdinéia, Assis Silva, conversou com o ac24horas e disse se sentir impotente ao olhar para a esposa e não conseguir ajudar. Inicialmente, o casal comprou um medicamento de Rondônia, mas o prazo para o efeito, dado pelos médicos, não vingou, e o quadro continuou o mesmo.


“Eles falaram que o remédio ia fazer efeito, isso na sexta-feira, mas hoje já é quarta e nada. Isso depende dos médicos, a gente procurou a Direção e eles disseram que vão começar a resolver isso a partir de amanhã [quinta]. Mas desde quarta ninguém tinha aparecido aqui. Estou com medo da minha mulher pegar uma infecção”, desabafou o caminhoneiro.


Procurada, a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) informou que o atendimento da paciente está sendo feito corretamente. Não há programação de cirurgia porque o procedimento orientado pelos médicos da maternidade para que o feto seja dissolvido e saia naturalmente, impedido que seja retirado o útero da mulher.


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