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PT domina as chapas majoritárias

A FPA apresenta amanhã as suas chapas oficiais para as disputas do Governo e do Senado, formadas por petistas assumidos e petistas disfarçados. O candidato ao governo é o prefeito Marcus Alexandre (PT) e o seu vice um petista de coração, secretário Emylson Farias, que só foi para o PDT para disfarçar e não ficar uma chapa ostensivamente com a cara do PT, caso filiado fosse. É uma indicação pessoal do governador Tião Viana. Os dois candidatos a
senadores são Jorge Viana (PT) e Ney Amorim (PT), com duas mulheres petistas nas primeiras suplências, Nazaré Araújo (PT) e Márcia Regina, que também entrou no PSB para disfarçar, mas sua essência é petista. É uma das secretárias mais importantes do governo Tião Viana. É também sua indicação pessoal. O pão dormido sem manteiga das segundas suplências foi dado para os partidos nanicos indicarem. O que chama a atenção é que toda esta engenharia de disfarces foi montada sem quebrar a unidade da FPA, sem protestos e com aplausos gerais. E por um motivo muito simples: todos os partidos da FPA têm uma legião de afilhados e parentes em cargos de confiança no Governo e PMRB. Ao invés do cinturão, preferiram ficar com o pirão. Afinal, perder empregos em tempos bicudos da economia, nem pensar!


A INDICAÇÃO DO VICE
Nada mais natural que quem vai comandar a campanha, como no caso do Tião Viana , venha a indicar o nome no vice na chapa para a disputa do governo. Há outro aspecto na indicação, a de que, se a chapa for vencedora, Tião terá uma cunha no governo. Emylson Farias está na cota dos secretários de sua mais extrema confiança. Tanto que sofreu pressões políticas para lhe tirar da Segurança e o manteve no cargo.


MERCADORIA INEXISTENTE
“Se alguém fez este acordo com o PT, usou meu nome indevidamente, e vendeu uma mercadoria que não podia fornecer”. Reação do presidente do PDT, Luiz Tchê, ao negar que negociou uma secretaria no governo e manter a da prefeitura, para em trocar detonar a chapinha dos “nanicos”, retirando o PDT da coligação. “Só tenho uma palavra, a chapinha continua”, avisou.


TERCEIRA CHAPA
Luiz Tchê considera que o que pode acabar acontecendo é do PDT sair com uma chapa própria para deputado federal, porque muitos dos partidos da chapinha estão vindo com apenas um nome e o PDT tem dez candidatos. Esta aliança nestes termos e que pode se avaliar, enfatizou. Uma terceira chapa na FPA seria benéfica, com mais candidaturas nas ruas, pondera Tchê.


NÃO SE PODE CONFIAR
Tchê demonstrou na conversa com a coluna sua revolta com o PT, que ao invés de procurar trazer candidatos da oposição para a FPA, fica desidratando aliados. Dá como exemplo a manobra do dirigente petista Cesário Braga, que cooptou o presidente do diretório municipal do PDT de Manuel Urbano para o PT. Quanta ingenuidade! Só agora é que o Tchê descobriu que o PT trata aliados no chinelo? Para qualquer leigo em política não é novidade.


QUESTÃO FECHADA
O presidente do DEM, Tião Bocalom, vai resistir a qualquer proposta que lhe for feita pelo grupo do senador Gladson Cameli (PP), para abandonar a aliança DEM-PATRIOTAS e LIVRES, e vir formar na coligação com os partidos tradicionais da oposição. A informação é privilegiada.


PALAVRA DADA
Uma coisa que o presidente do DEM, Tião Bocalom, mais preserva é a palavra empenhada. Depois que esteve reunido com a família do Coronel PM Ulysses, discutiram e acordaram sobre as bases e compromissos de uma candidatura ao governo, a aliança ficou selada.


NUM PASSE DE MÁGICA
Já era evangélico. Mas foi entrar na campanha para a Câmara Federal e o deputado Eber Machado (PSDC) virou Pastor evangélico e já aparece no Facebook fazendo pregações em igrejas da Assembléia de Deus, onde trabalha para ocupar o espaço político do ex-deputado Helder Paiva, que se afastou da denominação religiosa. Aleluia!


QUEM MAIS REIVINDICA
Dos deputados eleitos pelo colégio eleitoral de Xapuri, o que mais reivindica melhorias para o município é o deputado Antonio Pedro (DEM). Rara é a sessão que não ocupe a tribuna para fazer uma denúncia ou uma cobrança ao governo. Dentro das limitações é um bom deputado.


INFIDELIDADE INCONTROLÁVEL
As lideranças da oposição podem se reunir, acertar um pacto para que todos apoiem a chapa Sérgio Petecão (PSD) e Márcio Bittar (PMDB), que na prática não funcionará. O segundo voto é de difícil controle de fidelidade, pelas naturais antipatias, acertos, e por se dar nos bastidores da eleição. Numa campanha, em qualquer contexto, será sempre na base do cada um por si.


SEMANA DECISIVA
A primeira semana de dezembro será crucial para a escolha do nome do vice na chapa do senador Gladson Cameli (PP). Se a alternativa pensada não for fechada, então se passará para escolher um dos nomes que estão sendo ventilados pela imprensa. Até lá está tudo em aberto.


QUEM QUER ENTRAR NESTA CHAPA
A coligação formada pelo PDT-PROS- PODEMOS-PRB de cara pode se dizer que será o grupo da morte para deputado estadual dentro da FPA. Seis deputados estão nela: Raimundinho da Saúde, André da Farmácia, Heitor Junior, Juliana Rodrigues, Maria Antonia e Josa da Farmácia.


FAÇAM AS SUAS APOSTAS
Com seis deputados é uma chapa com a cabeça forte e o rabo fino, a coligação formada pelo PDT-PODEMOS- PRB-PROS, é pesada. Só um candidato novato louco entra numa aliança deste porte. Dos seis parlamentares, quatro podem passar na Gameleira para reservar a passagem para Manacapuru. A lógica é elegerem dois. Fazer três só numa excepcionalidade política.


“NÃO VOU IMPLODIR O PDT”
O PDT pode pular fora desta aliança. A reclamação do presidente Luiz Tchê é que montou com muita luta uma chapa que já tem 26 nomes, e se oficializar uma candidatura com PROS- PODEMOS-PRB, que querem entrar só com os seus deputados, acabará com a chapa do PDT.


“Numa aliança deste tipo, dos nossos 26 candidatos a deputado, acho que o único que não pulará fora é o deputado Heitor. Dediquei-me ao partido, para agora lhe implodir”, pondera.


NO COLO DO PT
A tendência do PSB é sentar no colo do chapão do PT, porque está difícil montar uma chapa própria com nomes medianos. O deputado Manoel Moraes (PSB) assusta pela potência. O PCdoB, por exemplo, só aceita coligar com o PSB se este trouxer dez candidatos e não só o Moraes. Este é o dilema enfrentado pelo PSB.


CONTAGEM REGRESSIVA
A partir desta terça-feira, quando será apresentada a chapa completa da FPA para as disputas majoritárias, começa a contagem regressiva para o prefeito Marcus Alexandre (PT) deixar a prefeitura de Rio Branco e para a transição de entrega do comando para a vice Socorro Nery.


A POLÍTICA TEM SEUS MISTÉRIOS
Quem era que iria imaginar que o PCdoB perderia a indicação do vice-prefeito na chapa do Marcus Alexandre, para um nome recém egresso do PSDB, Socorro Nery? Prevaleceu a indicação de Tião Viana e pelos mistérios da política Nery será a futura prefeita de Rio Branco.


MUDANÇAS NA EQUIPE
Não esperem até o fim da eleição mudanças substanciais na equipe de secretários e cargos de confiança na prefeitura de Rio Branco, com a efetivação da vice Socorro Nery como prefeita. É natural que queira mudar cargos ligados ao gabinete por pessoas mais próximas. O núcleo do poder, se mexer, será a um longo prazo. Isso é uma ilação, se saberá quando assumir.


VIROU UMA FEBRE
Em qualquer roda em que a conversa é política é sempre majoritária a presença dos que dizem que vão votar no Jair Bolsonaro para a presidência. Sem discutir seus métodos, sua ideologia, porque isso é que o menos pesa no eleitor não ideológico, se a onda continuar ganhará, no Acre.


CARAS NOVAS
Minoru Kimpara (REDE) e Sanderson Moura (PTC) serão as únicas caras novas entre os que vão disputar o Senado. Sanderson é um advogado criminalista de sucesso e Minoru Reitor da Universidade Federal do Acre, ambos distantes da militância partidária. Os demais são políticos tradicionais.


FATOR QUE PESARÁ
Um fator que pesará muito a favor dos candidatos ao Senado dos chamados partidos tradicionais é o fato de estarem filiados a siglas que estão no poder, são organizados em todos os municípios e com forte estrutura de campanha. No caso de Minoru Kimpara (REDE) e Sanderson Moura (PTC), seus partidos estão em poucos municípios e não têm deputados e vereadores, que são essenciais para puxar uma campanha.


NEM OUVIR FALAR
Conversando ontem com um amigo próximo do deputado federal Alan Rick (DEM), este me disse que ele não quer nem ouvir falar na palavra “vice”, saiu muito desgastado no episódio em que não foi escolhido para ser o vice do senador Gladson Cameli (PP).


NOMES PRIORITÁRIOS
Os nomes prioritários dentro da máquina petista na eleição de deputado federal são Raimundo Angelim, Léo de Brito e Sibá Machado. As máquinas políticas do Governo e PMRB vão trabalhar setorizadas para garantir a reeleição do trio petista. Por isso serão muito fortes.


O PT ESCOLHEU
Fico só olhando quando vejo petistas disparando petardos contra o impopular presidente Michel Temer. Estão atirando na criatura que escolheram para compor a chapa com a ex-presidente Dilma. PT e PMDB são irmãos siameses, no grande desastre ocorrido no País.


ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO, UM CARGO ESPINHOSO
Um cargo para o qual a futura prefeita Socorro Ney terá que escolher um novo nome é o de Assessor de Comunicação Social, porque a titular atual Andréia Forneck deixará o posto em abril, junto com o prefeito Marcus Alexandre, para fazer parte da equipe de campanha. Terá que escolher um profissional tão competente como a Andréia. Será essencial à futura prefeita tem um bom interlocutor com a imprensa para levar para fora dos muros da prefeitura as ações municipais e que não queira ser mais real que a rainha. É essencial para quem vai ocupar o cargo ter um bom trânsito entre os colegas de imprensa, gerar notícias do titular e não atrapalhar. Assessor de Imprensa é um cargo espinhoso em qualquer administração.


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