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Governista diz que ausência de Petecão foi decisiva para derrota na reforma trabalhista

Plenário do Senado
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A ausência do senador Sérgio Petecão e os votos contrários de Otto Alencar (PSD-BA) e Eduardo Amorim (PSDB-SE), ambos de partidos da base do governo, foram decisivos para a derrota do Planalto. É como avalia um dos principais auxiliares do presidente Michel Temer, o secretário-geral da Presidência da República Moreira Franco.


Segundo avaliou Moreira ao Uol, o voto do senador Eduardo Amorim foi uma surpresa para o Palácio do Planalto, visto que o discurso dos tucanos tem sido de comprometimento com as reformas, apesar das dúvidas quanto à permanência do partido na base do governo Temer.

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Além do senador tucano, o ministro se disse surpreso com o voto de seu correligionário Hélio José (PMDB-DF) que, segundo ele, decidiu se alinhar ao ex-presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL), publicamente contrário às mudanças nas leis trabalhistas.


Petecão diz que derrota de Temer na  reforma trabalhista não é culpa dele


Se o senador Sergio  Petecão tivesse votado o relatório da reforma trabalhista  na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) o placar seria 10 a 9 pela aprovação do texto –exatamente o contrário do resultado.  Mas Petecão estava no Acre e disse que não é culpa sua o governo ter sido derrotado na CAS.  “Meu irmão, eu não votei. Tem que ir atrás de quem votou”, disse o senador por telefone logo após desembarcar em Brasília às 18h35 desta terça-feira.


“O problema não foi eu. O problema foi quem votou contra: os senadores Hélio José (PMDB-DF) e Eduardo Amorim (PSDB-SE)”, argumenta, ao comentar que a derrota é um sinal de que o governo  tem uma base frágil no Congresso. Eu não tenho que dar explicações sobre a minha ausência. Deveria me explicar se eu não votasse com o governo”, diz Petecão, que se declara a favor da reforma.


O senador, que se declara a favor da reforma, poderia ter garantido a vitória do governo na CAS, já que o suplente de Petecão – Otto Alencar (PSD-BA) – votou contra a reforma e garantiu a derrubada do relatório por apenas um voto de diferença. “Não lamento porque tinha compromisso no Acre”, disse, ao reafirmar que teria votado a favor da reforma e que votará “sim” no plenário a favor do texto governamental.


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