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Na política tem que ser realista, não se briga com os fatos

Marcus_in_cricaO candidato a prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT), foi o primeiro a fazer a sua convenção. Vamos esquecer partido, quem goste ou não goste do PT, quem é ou não é da oposição e vamos para uma análise fria. Não será tarefa mole aos adversários derrotar o petista. O PT está no fundo do poço com escândalos na “Lava-Jato”? Está. Só que o seu adversário principal na Capital, o PMDB está no mesmo barco e não poderá usar o argumento contra o petista. Há ainda um componente nesta eleição: não se pode atacar o Marcus (foto) por ser preguiçoso, por não ter obras, e se desconhece em sua administração uma única bandalheira. E mais ainda os seus votos não se restringem ao PT. E ainda existe outro fator a se colocar neste cadinho político: a oposição entra para a disputa esfacelada. Ninguém é imune a uma derrota, nem o Marcus já ganhou a eleição, mas para derrotá-lo a oposição tem que fazer uma campanha redonda e contar com algum acidente de percurso. Fora isso é algo difícil.


Acusar de nada
Não se pode acusar o senador Sérgio Petecão (PSD) de intransigente, de só pensar nele, se manter a decisão de esquecer a eleição majoritária na Capital e se dedicar aos seus candidatos a prefeito nos municípios do interior e à chapa de vereadores. Foi quem brigou pela unidade.


Aos desavisados
O PMDB montou uma comissão formada pelo ex-deputado João Correia e pelo ex-prefeito Aldemir Lopes, que realizou pelo menos de cabeça, quatro reuniões para discutir a pauta da vice, com o PSD, e outros partidos. Com ata, documento de proposta e tudo mais registrado. Só para lembrar. No dia do fechamento do documento final o Aldemir foi preso.


Não consigo entender
A candidata do PMDB a prefeita da Capital, deputada Eliane Sinhasique, tem um teto pessoal de votos. Todo candidato majoritário tem. Para ultrapassar este teto precisa de aliados. E a Eliane e o PMDB fizeram o contrário, despacharam o Márcio Bittar (PSDB) e na Marfisa Galvão (PSD). Só que são atitudes que não dão para se entender à luz da razão.


Não me interessa
Sou apenas jornalista. Comento fatos. Se vai ganhar o Chico, a Chica, para mim tanta faz como tanto fez porque vou continuar comendo bem, graças a Deus! Se a oposição vai unida, se não vai é problema dos seus políticos. Não sou candidato a nada.


Um show de inabilidade
As cabeças pensantes do PMDB, se já tinham um compromisso de ter o Alisson Bestene (PP) de vice na chapa da Eliane Sinhasique (PMDB) deviam ter a habilidade, a humildade, de chamar Sérgio Petecão, Marfisa Galvão, Márcio Bittar e dar uma satisfação de que, já haviam assumido um compromisso anterior de dar a vice para o senador Gladson Cameli (PP) indicar o ex-vereador Alisson Bestene (PP) na chapa peemedebista.  Que problema teria isso?Mas fizeram pouco caso, como se o Márcio Bittar não tivesse liderança. Como se a Marfisa Galvão fosse um mulambo sem votos. Nada contra


Não tenho nada contra o Alisson Bestene (PP). Sempre nos tratamos de forma respeitosa. Tanto é que nunca o critiquei em nada. E nem tenho motivo. Só não abro mão da opinião.


Máxima da política
Não se ganha eleição majoritária sem aliados e com arrogância. Não contaram ao PMDB?


Mulheres da fronteira
A oposição deu um exemplo, em Epitaciolândia, se uniu numa chapa com a professora Rosemari (PSD) à prefeita e professora Eunice (PSC) de vice. No Acre é a única chapa só de mulheres disputando uma prefeitura. O prefeito André Hassem não será mais candidato.


Fora da campanha
Segundo a notícia que chegou ao fim da tarde à coluna, o prefeito André Hassem, que tinha decidido ser candidato recuou e o seu grupo indicou a professora Eunice (PSC) de vice. Se em Epitaciolândia a oposição se acertou, em Rio Branco vive de cenas de canibalismo explícito.


Nem o Macapá ligou
O Márcio Bittar (PSDB), humilhado pelos dirigentes do PMDB, comentou com um amigo que nem um telefonema do velho peemedebista de tantas lutas, José Eugênio Leão Braga, o “Macapá”, ele recebeu. Não recebeu uma ligação sobre o seu gesto de se dispor a ser vice.


Dar razão ao Rocha
Em colunas anteriores critiquei o deputado federal Major Rocha (PSDB) por sua aliança com o PR para disputar a prefeitura da Capital com o vereador Raimundo Vaz (PR). E o Rocha me dizia que o PMDB só pensa nele. Eu o contestei. Tenho agora que rever: o Rocha tinha toda a razão.


Confusão no iaco
Em Sena Madureira, até o fechamento da coluna, o quadro na oposição para a disputa da prefeitura de concreto só tinha a candidatura da Toinha Vieira (PSDB). Os deputados Ghelen Diniz (PP), Nelson Sales (PV) e Mazinho Serafim (MDB) não tinham chegado a um consenso.


O candidato do PT
O candidato do PT e dos aliados, em Sena Madureira, será o prefeito Mano Rufino (PSB) que, em que pese o esforço e ser trabalhador, não decolou, as pesquisas o mostram com uma rejeição gigante e a sua gestão é rejeitada pelo povo. É uma mala sem alça para se carregar.


Não têm peso político
Há um componente que precisa ser colocado na balança na eleição de Sena Madureira. O apoio do PT e do PCdoB ao prefeito Mano Rufino (PSB) não significa muita coisa, petistas e comunistas são fracos no município, nenhum tem uma liderança nem mediana.


Duas disputas
A coluna tem informação que o vice da chapa do prefeito Mano Rufino (PSB) será indicado pela publicitária Charlene Lima ou pelo ex-prefeito Nilson Areal. Se o Areal fizer a indicação do vice e o Mano for reeleito irá dormir com o inimigo por quatro anos. Areal não perdoa o Mano.


Deixando claro
É bom deixar claro que o PT e nem o PV colaboraram com uma ruela na pré-campanha da Charlene Lima a prefeita de Sena Madureira. Bancou todas as suas despesas. Não vejo, pois, razão de ter de apoiar o prefeito Mano Rufino (PSB), por ser da FPA.


Hamilton Lucena
Outro bom nome que está disputando a eleição para vereador de Rio Branco: Hamilton Coca-Cola, o “Liderança”. Hamilton é daquelas figuras generosas de quem não se consegue ter raiva.


Chapa PT-PSB
Adriano Rossi, Mamede Dankar, Clemildo Barbosa, Alice Conceição, Salim Manasfi, Jackson Ramos, Ieve Terranova, James Cunha, André Mansour, Ismael Muniz, Jô Luiz, Maria das Graças, Rose Costa, Fábio de Araújo, Lidiane Cabral, Socorro Lima, Leoneide Oliveira, Rodrigo Forneck, Artêmio Costa, Evandro Rosas, Gleciane Gomes, Joaquim Florêncio, Maria Nazaré, Roger Correia, Pelelzinho e Antonio Lira. É a chapa da coligação PSB-PT para vereador de Rio Branco.


Aviso aos partidos
No momento que os demais partidos homologarem as suas chapas para a Câmara Municipal completa iremos publicar, para dar igualdade de direito a todos os candidatos. Basta mandar.


Jeferson Barroso
É, talvez, um dos candidatos mais novos que está na disputa por uma vaga de vereador de Rio Branco. Jeferson é tido como uma das “jóias da coroa” da chapa do PHS e, conheço nomes de estrutura que apóiam a sua candidatura. Jeferson é um jovem com um discurso leve.


Fora da disputa?
O ex-deputado Helder Paiva (PSB) desistiu de ser candidato a vereador de Rio Branco. Pelo menos o seu nome não apareceu na chapa de candidatos da coligação PSB-PT. Outro ex-deputado que desistiu de concorrer a vereador é o Walter Prado. Dois nomes experientes.


Festa no Juruá
Quem também faz festa em Cruzeiro do Sul para o lançamento de sua candidatura a prefeito é o ex-deputado Iderley Cordeiro (PMDB), apoiado por uma poderosa coligação, o maior número de candidatos a vereador e com o aval do bem avaliado prefeito Vagner Sales (PMDB).


Fora de cogitação
O ex-prefeito Tião Bocalon (DEM) negou o boato que disputará uma vaga de vereador na Câmara Municipal de Rio Branco. Se não conseguir fechar uma aliança a sua tendência e levar o DEM paras a coligação do PMDB.


Fecha no dia 5
Até o dia 5 de agosto é o prazo para os partidos realizarem as suas convenções municipais e homologarem os nomes dos candidatos a vereador e prefeito. O PMDB fará a sua convenção em Rio Branco dia 29, com a chapa Eliane Sinhasique –Alisson Bestene sacramentada.


Candidata oficial
Neste sábado o PT faz a sua convenção em Brasiléia para oficializar as candidaturas de Fernanda Hassem (PT) a prefeita e Carlinhos do Pelado (PSB) como vice. Fernanda foi a vereadora mais votada do município e até aqui vem liderando as pesquisas.


Não dá para medir
A oposição em Brasiléia se uniu na chapa Manoel Prete (PSDB) a prefeito e Zemar (PRB) como seu vice. Prete foi vereador, é um empresário bem sucedido, não tem ligações com o grupo do prefeito Everaldo Gomes, mas, não dá ainda para medir o impacto da sua candidatura.


Como dois canibais
A FPA vive o seu canibalismo particular em Epitaciolândia. Até hoje foram frustradas todas as tentativas feitas pelo PT para a retirada da candidatura de Tião Flores (PSB) para prefeito e deixar apenas a candidatura do petista Marcos Fernandes. Uma briga boa para a oposição.


Entrou na competição
Não menosprezem a candidatura do Jorge Catalan (PP) a prefeito de Senador Guiomard. Está ancorado no prefeito James Gomes (PP), que não é um prefeito mal avaliado e com boa penetração na zona rural, onde se concentra boa parte dos eleitores do município.


O jogo está jogado
O jogo está jogado na eleição para prefeito de Rio Branco com quatro candidatos. São o Carlos Gomes (REDE), Eliane Sinhasique (PMDB), Marcus Alexandre (PT) e Raimundo Vaz (PR). A FPA terá um candidato e a oposição entra com três. A não ser que aconteça um fenômeno –não costuma ocorrer na Capital – teremos um segundo turno. Não é demais dizer também que, a eleição no primeiro turno deverá ser polarizada entre os candidatos Marcus Alexandre (PT) e Eliane Sinhasique (PMDB). A não ser que venha ocorrer algum fato novo relevante. É isso.


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