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Gemil Júnior articula parceria para identificar chances de câncer em bebês do Acre

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Uma parceria articulada pelo secretário de Saúde, Gemil Júnior, deve colocar o Acre entre os poucos estados com condição técnica para identificar se um bebê tem chances de desenvolver tumores cancerígenos com o passar dos anos. Uma parceria deve ser fechada na próxima semana, entre a Secretaria de Saúde e o Hospital Pequeno Príncipe, do Paraná.


gemil e elizaSegundo informado ao ac24horas, o exame, que vai apontar se há uma mutação genética que predispõe um tipo letal de câncer infantil – o tumor de córtex adrenal- será feito de forma gratuita na Maternidade Bárbara Heliodora, que fica em Rio Branco. Com isso, será possível acompanhar a evolução da criança, localizando precocemente uma eventual incidência do câncer.


O hospital paranaense explicou que, na fase inicial, o córtex adrenal é facilmente curável por meio de uma operação simples (da glândula localizada acima dos rins). A doença, que surge normalmente até os dois anos de idade, mata em no máximo cinco anos se for diagnosticada tardiamente.

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Gemil Júnior explica que a parceria com o Pequeno Príncipe é de grande valia para o Acre e tem sido feita com o apoio da procuradora especial da Saúde, Maria Eliza Schettini Viana. “Esse é um passo extraordinário. Faremos de tudo para fechar a parceria de forma definitiva. É um procedimento diferenciado e apenas com uma gotinha de sangue vamos ultrapassar barreiras enormes no combate ao câncer. Na semana que vem vamos oficializar tudo”, pontua o gestor.


ESTATÍSTICAS
Entre a população geral do país, informou o Hospital Pequeno Príncipe, a incidência é quatro casos a cada 1 milhão de habitantes. Nos Estados Unidos, por exemplo, há 0,3 casos para cada 1 milhão. Os dados também apontam que a cada 33 portadores da mutação, um desenvolve o tumor.


O trabalho desenvolvido pelo pesquisador Bonald Figueiredo, do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe (IPP), desde 2006, foi o primeiro rastreamento neonatal do mundo a usar o exame de DNA para identificar mutação genética que predispõe o paciente a câncer. No Paraná, pioneiro na identificação, os portadores da doença são acompanhados até os 15 anos de idade.


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