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O que está ocorrendo nos Postos de Gasolina é um verdadeiro assalto

Glamour, romantismo o ocaso e o cheiro da tinta
Comecei no jornalismo na sua feitura rudimentar, com a figura mítica do Zé Leite, em O RIO BRANCO, na sua fase áurea. Eram as Linotipos – geringonças com caldeiras que derretiam chumbo para moldar as frases digitadas pelo operador em lingüetas de chumbo do texto que vinha da redação, para depois montar e imprimir. As fotos eram impressas em placas de metal para serem reproduzidas, conservadas à base de camadas de talco.  Em seguida veio a era do Telex, também outra geringonça em que se gravava o texto em tiras perfuradas. E a atual fase moderna. Fazer jornalismo no início da década de 70 era um glamour. Tinha um toque de romantismo do filme “O Vento Levou”. Por isso, adoro o jornal no papel. Mas, tudo na vida tem o seu ocaso. E o jornalismo impresso caminha célere para isso. Perdeu a sua força política. Perdeu leitores. Você lê no jornal o que a internet deu no dia anterior. Ficou o sonho da “Era de Aquarius”. A internet chegou avassaladora e como cupim vai devorando o jornal papel. Tenho a coluna política mais lida do Estado em jornal, afinal, o “OPINIÃO” é o único dos diários que circula no interior e na Capital. Os demais só na Capital. Para se ver a força da internet, a minha coluna diária no Ac24horas é mais acessada dez, vinte, trinta vezes mais que a soma de todos os leitores do jornalismo impresso do Acre. Hoje se sabe em tempo real quantas pessoas estão lendo o que você digita. Os acessos são em todos os municípios. Do Jordão à Assis Brasil. Não existe nem comparação entre os leitores que tenho no Ac24horas e os que eu tenho no jornal impresso. É porque num mundo globalizado a notícia não espera para outro dia. Mudou tudo. Resolvi rascunhar estas poucas linhas, porque tenho visto alguns colegas escreverem sobre o tema sem terem vivido as diversas fases da Comunicação. E ainda assim, nada me separa de ter uma coluna num jornal impresso. É meu porre, meu devaneio, meu sonho jurássico, meu vício. E como diz o poeta: “navegar é preciso”. A internet está espremendo os jornais, mas jamais chegará a ser romântica e ter o seu charme. Falta-lhe o cheiro da tinta no papel.


É um assalto, mãos ao alto!
O que está ocorrendo nos Postos de Gasolina é um verdadeiro assalto à mão armada o preço do litro da gasolina a mais de 4 reais. O Acre é o único lugar onde houve o aumento. Se é culpa da Dilma, ganância dos empresários, se o governo estadual aumentou o ICMS, não importa, me sinto assaltado quando abasteço o carro. E tenho certeza que todo dono de veículo. Mas, um ponto precisa ser esclarecido pelos empresários do setor, que acusaram o governo de colaborar para o aumento ao majorar o ICMS: o secretário de Fazenda, Tinel Macedo, negou em entrevista à imprensa a majoração e garantiu que o imposto continua no mesmo patamar. Se não houve o reajuste do ICMS e assim mesmo os empresários subiram o preço do litro de combustível, é uma sacanagem com os donos de veículos e merecem uma punição das autoridades do setor. Afinal, quem mente na história?.Isso precisa ser esclarecido sem demora.


Sem ingerência
O ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) ligou e negou ingerência para colocar o nome do senador Gladson Cameli (PP) no relatório paralelo do PSDB que pediu seu indiciamento no caso da Petrobrás. Diz que defende o diálogo entre as lideranças da oposição, jamais ruptura.


Falando em PSDB
Conheço os índios da taba. Dei uma olhada na foto da chapa dos candidatos a vereador de Rio Branco pelo PSDB e de cara deu para notar que precisa ser melhorada muito com nomes puxadores de votos. Numa eleição majoritária uma chapa fraca para vereador afunda qualquer candidatura majoritária.


Disputa sem nódoas
Um fato positivo chama a atenção na disputa de candidatos a prefeito de Rio Branco: Marcus Alexandre (PT), Socorro Nery (PSDB), Tião Bocalon (DEM) e Eliane Sinhasique (PMDB), nenhum deles tem uma nódoa ao longo das carreiras políticas e funcional e isso é bom para a política.


Todos do PT
Na observação do prefeito James Gomes (PP), a eleição para a prefeitura do município vai afunilar entre o seu candidato Jorge Catalan (PP) e André Maia (PDT). Não crê nos demais.


Poucos sabem do encontro
O candidato André Maia, antes de entrar no PDT, poucos sabem, conversou com o prefeito James Gomes (PP), que o convidou a ser candidato pelo seu partido, mas este refugou a partir do momento em que pediu que se posicionasse na mídia contra o PT. Com a exigência sumiu.


Tratores para anões
Um aliado do prefeito de Epitaciolândia, André Hassem (PP), comentou com ironia em e-mail à coluna, o tamanho dos dois tratores anões entregues pelo senador Sérgio Petecão (PSD) para a prefeitura: “deveria ter mandado junto o anão Montana Jack para operar as mini-máquinas”.


O problema será a estrutura
Que o Gedeon (PSDB) é disparado o nome mais forte da oposição a prefeito de Plácido de Castro, nem se discute, as pesquisas o mostram na liderança. O problema é se terá estrutura para tocar a campanha, se não tiver será engolido pelos candidatos do PT e do atual prefeito.


Furiosos com o Rocha
Aliados do senador Gladson Cameli (PP) estão furiosos com o deputado federal Werles Rocha (PSDB), a quem acusam de expor negativamente o nome do Gladson no relatório paralelo feito pelo PSDB na “CPI da Petrobrás”. Até porque este tipo de relatório é como nota de 3 reais.


Emenda pior que o soneto
E mais sem sentido foi a explicação do deputado federal Werles Rocha (PSDB): “o Gladson teria a oportunidade de provar a sua inocência”. A emenda, neste caso, saiu pior que o soneto.


Juntos e misturados
A ISTO É trouxe com detalhes a aliança política do Palácio do Planalto com o presidente da Câmara Federal, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB), na base do não abre o procedimento de impeachment que eu não te derrubo da presidência da Câmara.


E querem respeito?
É este tipo de coisa que desmoraliza ainda mais do que já é, a classe política no Brasil.


Candidatura admitida
O ex-deputado Gilberto Diniz (PTdoB) diz que o prefeito Mano Rufino (PSB) já admite que a publicitária Charlene Lima (PV) será mesmo candidata a prefeita de Sena Madureira. Até bem pouco ninguém acreditava que pudesse decolar, só recuaram após aparecer bem nas pesquisas


Rainha do selfie
A deputada Jéssica Sales (PMDB) vai encerrar seu mandato como a “Rainha do Selfie”.


Enganados porque quiseram
Todo mundo sabia que a Milenium era uma mais uma pirâmide financeira. Fez parte do jogo quem quis, sabiam que cedo ou tarde seriam enganados, portanto, o choro agora não comove.


Versão sobre a marinho monte
Sobre as denúncias da deputada Leila Galvão (PT), o assessor de Comunicação da prefeitura de Brasiléia, Junior Revollo, dá as explicações: – nunca houve dinheiro em caixa. As liberações são pela CEF após a prefeitura atestar as notas de serviço. Não foram devolvidos 4 milhões, mas 1 milhão de reais, para readequação do projeto para indenizar imóveis.


Outras explicações
Na versão da prefeitura de Brasiléia existe uma emenda de 2.250 milhões do deputado federal Flaviano Melo (PMDB) que está empenhada. Foram pagos até aqui para as empresas ADIM 507. O88, 76 mil, para a MAIA 216.422,96 mil e para SILTH 172.748, 28 mil. Feito o registro.


O certo é que virou um ramal
Uma coisa está clara nisso tudo: nunca ouvi falar de tanta confusão, tantos percalços, para asfaltar um pequeno trecho urbano. Trata-se apenas da Avenida Marinho Monte! A impressão que se tem é que se discute o asfaltamento de uma rodovia. E a Avenida virou um ramal.


Como contemporizar?
Aumenta gás, combustível, o desemprego, prefeituras e governos estaduais quebraram, empresas estão fechando as portas, estamos numa recessão, como contemporizar com o governo da Dilma? O mais grave é que vão à televisão e dizem estar tudo maravilhoso.


Frase da semana
“No Acre, a crise só não chegou ao pagamento de pensões para ex-governadores”- Frase do deputado Gehlen Diniz (PP), dita esta semana na tribuna da Assembléia Legislativa.


Disse e foi confirmado
Alertei na coluna que o deputado Eber Machado (PSDC) não acreditasse naquela lorota de “Frente Alternativa” para peitar o governo. Pois bem, todos o deixaram só. Ao combativo deputado Eber, não resta outro caminho a não ser somar-se ao bloco da oposição na Aleac.


Imagem destruída
Se o Eber Machado retornar para a FPA, ou apoiar algum candidato da aliança nas próximas campanhas, terá a sua imagem que é boa, atualmente, destruída. Na política tem que se ter lado. E até porque ninguém da FPA bancou um centavo na sua campanha.


Dono da bola
O prefeito Marcus Alexandre tira o final de semana para jogar uma pelada pelo time dos Garis. Como dono das camisas e do time é e será sempre o titular e para quem mais passam a bola.


Nenhuma dúvida
O MPF está no seu papel de apresentar Denúncia no caso do G-7, vejo como uma prerrogativa constitucional. Não tenho a menor dúvida que, ao final da análise das provas pela justiça vão dar um atestado de inocência ao engenheiro Volvenar Camargo, um profissional de vida reta.


É brincar com a justiça
Por causa de uma queda de energia 100 presos da Papudinha resolveram por conta própria sair do presídio e irem passar a noite em suas casas, é uma grande esculhambação, é brincar com a justiça, virou “Casa de Noca”, onde todo mandam e ninguém obedece?.


Não tem justificativa
Não tem explicação para a cúpula da Secretaria de Saúde deixar quebrado o ônibus que faz a coleta de sangue nos bairros, enquanto falta sangue no HEMOACRE. É um descaso! O Estado atravessa uma situação financeira difícil, mas não ao ponto de fechar um serviço essencial.


Aqui não resolve
Serve apenas para marcar um simbolismo os índios fecharem a BR-364, em protesto contra a PEC que transfere ao Congresso a decisão sobre demarcação de áreas indígenas, o fórum da decisão é em Brasília e não no Acre.


Antonio Fagundes e Marina
Na entrevista central da última Isto É, com o ator Antonio Fagundes, ele diz estar arrependido de ter votado no PT e faz o seguinte comentário sobre a Marina Silva: “não voto nela. Ela é uma pessoa que some. Sumiu agora e só vai aparecer na próxima eleição….”


Quer matar papai, zoião?
Abrahim Farhat, o Lhé, figura mítica do PT do Acre, que veio do tempo que o partido implorava por filiações, brigou com Adonis – o Deus grego da Beleza – no seu nascimento. Foi um adolescente branquelo, magro, canelas finas e os olhos parecendo querer saltar das órbitas. Virou matança na escola. A meninada se reunia ao se redor e começava a cantar em coro: “eu fui de trem/voltei de avião/quer matar papai/zoião?”. Era o bastante para o Lhé desabar no choro e ir reclamar para a diretora. E assim atravessou o antigo curso primário. É o primeiro caso de bullyng com registro acontecido no Acre. Hoje, o bom Lhé acha graça da história.


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