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Jorge Viana é apontado como um dos 100 mais influentes do Congresso Nacional

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Foi divulgada nesta terça, 29, a avaliação do DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) dos deputados e senadores que mais tiveram influência no Congresso Nacional, no primeiro semestre de 2014. O único parlamentar acreano a aparecer foi o senador Jorge Viana (PT). Ele foi considerado um dos 100 “cabeças” que segundo o DIAP caracterizam um protagonista pela capacidade de debater, articular e conduzir votações. A habilidade atribuída ao senador acreano foi de articulador. Os dois partidos que mais tiveram indicações foram o PT e o PMDB. Vale lembrar que entre deputados e senadores o Congresso é composto por quase 700 parlamentares.


Em ascensão
O DIAP também divulgou uma lista com outros 50 parlamentares considerados em ascensão. Dessa relação consta o nome do deputado federal Márcio Bittar (PSDB), primeiro secretário da mesa diretora da Câmara Federal.


Realizado
Jorge Viana se mostrou satisfeito em entrar na lista. Vindo do executivo, depois de governar o Acre por dois mandatos, parece que Jorge tem se encontrado no Parlamento. Ele aproveitou para “cutucar” os outros membros da bancada acreana: “Precisam caprichar mais”.

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Capacidade de adaptação
Não há dúvidas que pelo menos dois ex-governadores acreanos se adaptaram bem a vida de parlamentar. Jorge Viana e Flaviano Melo (PMDB), um dos campeões de levar recursos às prefeituras acreanas. Jorge e Flaviano continuam a serem os dois políticos mais conhecidos no Estado.


Cinco minutos de fama
Um quase desconhecido candidato a deputado estadual da oposição de Acrelândia vai a um evento de campanha da FPA e se nega a cumprimentar o candidato à reeleição Tião Viana (PT). Claro que queria chamar a atenção para si e a sua candidatura.


Sequência 2
Evidentemente que além de não cumprimentar o governador, apesar de estar próximos aos aliados da FPA, o cidadão aproveitou para protestar. Os seguranças entraram em ação e o conduziram à delegacia para averiguação.


Engoliram a isca
Ou seja, fizeram exatamente aquilo que o candidato desejava. Claro que ninguém gosta de ser ofendido. Mas o objetivo do candidato foi alcançado. Conseguiu aparecer se contrapondo a autoridade máxima do Estado. É preciso muita calma nessa hora.


Conduta vetada
Na minha avaliação militantes ou candidatos de coligações adversárias deveriam evitar esse tipo de comportamento. Cada um no seu quadrado e com os seus iguais. Protestar contra o governo faz parte da democracia. Mas agora a campanha já começou e os protestos adquirem outros contornos.


Ponta do iceberg
O que aconteceu em Acrelândia é apenas uma mostra do que promete ser uma das campanhas mais “quentes” da história do Acre. Os ânimos estão exaltados e o radicalismo promete tomar conta do pleito. O problema é se a “coisa” descambar para a violência.


Um estado dividido
A eleição de 2014 no Acre será quase plebiscitária. Ou seja, os eleitores vão votar contra ou a favor do projeto de governo da FPA. Não vejo identificação específica com os candidatos a governador. Será continuísmo versus mudança.


Mulher na parada
Entre as candidatas a estadual da coligação de Bocalom (DEM), Luana Leal (PMN) tem atendido milhares de trabalhadores no SINE, a agência de empregos do Estado. Ela poderá surpreender.


De volta
Deputado estadual por duas legislaturas, Franesi Ribeiro (DEM) vai tentar voltar à ALEAC. Com base eleitoral forte em todo o Vale do Juruá, Franesi foi um dos articuladores da candidatura de Bocalom ao Governo.


PT velha guarda
O ex-secretário da SEAPROF no Governo Binho, Nilton Cosson(PT), vai à luta por uma vaga na ALEAC. Ele é um daqueles políticos originais do PT que defende as bandeiras do desenvolvimento sustentável e da produção florestal.


Cada um na sua
Só saio da minha casa para participar de uma cavalgada da Expoacre se for por motivos profissionais. Ou seja, para fazer uma cobertura jornalística. Senão quem quiser me encontrar já sabe onde não estarei em dia de cavalgada.


O carnaval do Acre
Mas as cavalgadas têm um simbolismo similar ao do carnaval para os acreanos. Aliás, as cavalgadas da Expoacre mobilizam muito mais gente dos que os carnavais no Estado. Como em qualquer festa popular acontecem “baixarias” e excessos. Mas a cavalgada é uma tradição.

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Questão de segurança
De tudo que se escreveu sobre os acontecimentos recentes da cavalgada teve uma colocação que me pareceu de bom senso. A promotora Alessandra Garcia Marques sugeriu que as comitivas contratem seguranças particulares para evitarem violência. Afinal, as organizações das comitivas ganham e muito.


Falsos moralismos
Agora, as histórias de chifres e seios a mostra são típicas de carnaval. Acontecem não só no Acre, mas em qualquer lugar do Brasil. Quem não quiser ver gente bebendo ou situações que envolvam sensualidade que fique em casa, como eu. E menos ainda levem crianças a uma festa que todo mundo já sabe que rola muita bebida alcóolica. Mas é um evento que mobiliza milhares de acreanos. Esses acontecimentos são isolados e não representam a totalidade do evento. Quanto ao mau trato dos animais é preciso uma fiscalização mais eficiente e ponto final. No resto a cavalgada faz parte do calendário afetivo de eventos do povo acreano. É só organizar melhor, proibir os excessos e deixar quem quiser se divertir.


 


As opiniões expressadas em Colunas e Blogs não refletem necessariamente a opinião do Jornal. Todo conteúdo é de inteira responsabilidade de seus autores. Para falar com Nelson Liano Jr.  Use o e-mail : [email protected]


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