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Associação dos Delegados emite nota sobre suposta expulsão de policial da delegacia

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A Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Acre (Adepol/AC) emitiu nota de esclarecimento a respeito da suposta expulsão do escrivão de Polícia Civil Aquiles Barbary, das dependências da Delegacia Central de Flagrantes (Defla), pelo delegado coordenador da unidade Josemar Portes.


FIQUE POR DENTRO: Policial é expulso de delegacia depois fixar cartaz afirmando que não se vendia ao governo

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De acordo com a nota, o policial citado na reportagem não foi expulso da delegacia. Segundo o sindicato, o que ocorreu foi uma situação em que o delegado procurou Aquiles Barbary com o intuito de repassar-lhe um recado do Secretário Adjunto de Polícia Civil, que desejava manter contato com ele e não estava conseguindo por meio de ligação via telefone celular.


Ao chegar na sala onde estava o escrivão, o delegado passou  o recado do Secretário Adjunto em exercício, o que, de acordo com a nota, o escrivão já reagiu de forma ríspida, indagando se havia alguma intimação, dizendo que somente compareceria à Secretaria caso houvesse alguma requisição ou intimação nesse sentido, sendo que a autoridade policial sequer tinha ciência dos motivos da ligação do Secretário Adjunto.


A nota segue dizendo que foi nessa oportunidade que Josemar Portes viu o cartaz fixado nas paredes, o que classificou como “extremamente ofensivo e provocativo”, todos assinados e carimbados pelo policial.


A publicação da Adepol/AC afirma que “o conteúdo desses papéis deixa entrever a mensagem de que aqueles policiais que têm um pensamento diferente do autor e do Sindicato são prostitutos e estão vendendo a alma. Isso é uma manifestação, no mínimo, irresponsável, eis que certamente provoca mal-estar entre os policiais que trabalham na unidade, o que poderia até culminar com atos violentos e eventos graves, até porque a maioria desses policiais porta arma de fogo” e segue dizendo “Esclareça-se ainda que, para a confecção desses cartazes, o escrivão utilizou-se de recursos logísticos do Estado, tais como papéis, impressora etc”.


A nota segue afirmando que em momento algum o delegado Josemar Portes agiu com desrespeito e autoritarismo junto ao policial e que o delegado como gestor não poderia ficar passivo, e adotou uma atitude firme, legal e de manutenção da ordem dentro daquela repartição pública, no exercício da atribuição que lhe confere a Lei Orgânica da Polícia Civil.


A nota emitida pela Adepol/AC faz referencias a Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Acre (Sinpol/AC), o que pode deixar o clima ainda mais tenso entre as duas categorias.


“À Direção do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Acre, que, pelo estatuto, teria obrigação de defender os direitos de todas as classes da Polícia Civil do Estado do Acre, inclusive a de Delegado de Polícia, fica assegurado que esta Adepol também não permitirá assédios morais, abusos ou ataques, da parte dessa entidade de classe ou de quem quer que seja, contra os delegados de polícia. Alerto ao Presidente do SINPOL que atitudes como essas, ao invés de constituírem legítimo direito de manifestação de pensamento, na verdade, extrapolam todos os limites do bom senso, causando um nefasto clima de hostilidade entre os diversos policiais civis e, por conseguinte, causando sérios riscos de enfrentamento entre estes. Lute pelos direitos de seus representados, mas jamais permita uma luta entre classes às quais Vossa Senhoria tem por obrigação defender”, diz a nota.


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