O desejo de guindar Marina Silva ao posto de vice na chapa de Eduardo Campos transformou o PSB num cão que não morde a aliada da Rede. Mas também não abana o rabo. Nos subterrâneos da parceria, a turma do PSB que defende a celebração de alianças estaduais com o PSDB aponta uma “contradição” de Marina.
Eis o que diz um poodle socialista: a Marina defende o lançamento de candidatos próprios em quase todos os Estados, menos no Acre. Na sua terra, ela quer que o PSB e a Rede apoiem o amigo petista Tião Viana, que disputará a reeleição de mãos dadas com a Dilma e de costas para o Eduardo.
Há seis dias do lançamento das diretrizes de um programa de governo conjunto, os correligionários de Eduardo Campos tentam convencê-lo a retomar os parâmetros fixados há quatro meses, quando Marina aderiu à caravana. Consiste no seguinte: onde for possível, a parceria federal será reproduzida. Nos Estados em que não houver acordo, cada cão caça com o gato que bem entender, mesmo que seja um tucano.