Aos gritos de “Tião de novo com a força do povo!” a militância da Frente Popular do Acre composta de 13 partidos, ocupantes de cargos comissionados do governo do PT e deputados estaduais, promoveram nesta segunda-feira, no auditório da Fercomércio, na Avenida Getúlio Vargas, o ato de lançamento da pré-candidatura à reeleição de Sebastião Viana ao governo do Acre.
No inicio do ato, o presidente do PT, Ermicio Sena, leu um documento assinado por todos os partidos da FPA intitulado de “manifesto frentista” para fundamentar o pedido da pré-candidatura à reeleição.
O “manifesto” lido por Ermicio traz uma série de programa de governo, especialmente, na área da produção e industrialização. O documento mostra ainda a pesquisa divulgada pelo CNI/ Ibope que revela Sebastião Viana como o terceiro governador mais bem avaliado do Brasil. A pesquisa diz que o governo de Sebastião é aprovado por 70% da população do Acre. Ele perde no quesito para Eduardo Campo, governador do Pernambuco, 76 %, e Omar Aziz, do Amazonas, o mais bem avaliado com 84%. Os que confiam em Sebastião são 66%, segundo a pesquisa.
O auditório ficou lotado de autoridades do Estado, secretários do governo, militantes, ativistas e parlamentares da base para apoiar o nome de Sebastião Viana.
Um dos mais empolgados era o prefeito de Rio Branco, Marcus Viana. O petista disse que vai fazer o mesmo que Sebastião fez por ele nas eleições municipais passadas, quando o atual prefeito foi eleito após uma campanha eleitoral coordenada pessoalmente pelo governador do Acre.
Sebastião Viana, também empolgado, com os gritos da militância, citou até uma frase de Nelson Mandela, líder africano falecido na semana passada, para criticar a oposição.
“A gente fala em industrializar, fala em emprego, fala em desenvolvimento e preservação e reduz em 35% o desmatamento e a oposição apresenta ódio, agressão. Cadê a proposta da oposição? Não tem proposta! É uma destilação de ódio, parece que tem fel na boca. Cadê a capacidade de entender o Mandela. Olha a frase que o Madela deixou para a história que foi registrada ontem: ninguém nasce odiando ninguém, mas a gente aprende a odiar, mas a gente pode aprender também a amar as pessoas. E é mais fácil aprender a amar do quê a odiar. A oposição tem que mudar a maneira de fazer política no Acre!”, acrescentou.