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Acordo na oposição

Em primeira mão. Como sempre. Em reunião fechada na noite de ontem, entre os candidatos ao governo, Tião Bocalon (DEM), Henrique Afonso (PV), dirigentes do PV e DEM, e com aval do senador Sérgio Petecão (PSD), foi fechado um acordo político que pode mexer com a sucessão estadual na oposição, fato até aqui inimaginável: quem estiver melhor nas pesquisas apoiará o outro para o governo. A justificativa de Henrique, na conversa com Bocalon, é que o procurou por afinidade de pensamento sobre como governar o Acre. Na próxima segunda-feira, Henrique prometeu ir ao governador Tião Viana para lhe dizer que tem o maior respeito pela sua pessoa, mas que, sua ruptura com o PT é irreversível e seguirá seu próprio caminho na eleição de 2014.


Dedução lógica
Durante a conversa, segundo fonte do bloh que estava presente ao encontro, não se falou sobre candidatura ao Senado. A dedução agora é minha, em cima de toda uma experiência jornalística: dificilmente, Henrique Afonso, ganhará de Tião Bocalon (DEM) nas pesquisas. Isso me parece pacífico. Por isso ninguém duvide se ao final essa aliança for coroada como uma candidatura de Henrique ao Senado com o apoio do leque de partidos que integram a coligação DEM e PSDB. E anotem: seria um forte candidato! E por quê? Não tem um candidato a senador evangélico, sua candidatura teria suporte nos municípios, ficaria colada num candidato ao governo que, é bem possível de ir ao segundo turno, e seria uma enxaqueca forte para as demais candidaturas a senador. Essa é apenas uma especulação da coluna. Isso é assunto para ser resolvido no próximo ano. Mas, algo me diz que essa é uma hipótese que não pode ser descartada.  Em política aprendi eu todo o impossível é possível.


Direito de resposta
Nota do secretário do PSD, Lael Boy, sobre afirmação do dirigente do PMDB, Armando Dantas, que o PSD e o DEM fazem o jogo do PT: “Fala em unidade da oposição? Não lançaram o Fernando Melo à PMRB quando toda oposição queria unidade? E mais: se eles entrarem na campanha do Márcio como entraram na do Fernando, coitado do Márcio!”.


Democracia si, ofensa, não!
Esse blog tem mão dupla, o contraditório é aberto. Mas restrito às idéias. Por isso deixei de publicar outros comentários, e-mails, por virem com ofensas pessoais ao Armando Dantas.


É da democracia
Todo mundo tem direito de não concordar com o que pensa o dirigente do PMDB, Armando Dantas, a respeito das candidaturas do Sérgio Petecão e Tião Bocalon, mas, é um direito dele.


Candidato a estadual
Após conversa com o governador Tião Viana, o superintendente do INCRA, Idésio Frank, desistiu da candidatura de deputado federal e será candidato a deputado estadual pelo PT.


Chapa das foices
A chapa de deputado federal PSDB-PMDB é chamada de “chapa das foices”: Márcia Bittar (PSDB), Flaviano Melo (PMDB) e Jéssica Sales (PMDB). Quem for para lá será decapitado.


É muito forte
Gladson Cameli e Henrique Afonso não são mais candidatos a deputado federal. Com o vácuo abriu-se uma avenida de votos no Juruá, por isso a Jésica, filha do Vagner Sales, é fortíssima.


Conversa fiada
É potoca se jogar com a hipótese que outros candidatos podem aportar lá que farão quatro deputados federais. Farão dois. Para fazer três é preciso o mínimo de 110 mil votos, e ponto.


Cada cabeça uma sentença
Se os candidatos do PP a deputado federal querem ir para lá, ajudar no aumento da legenda e ser escada dos candidatos do PMDB e PSDB: é questão de gosto, cada cabeça é uma sentença.


 Cena ridícula
Não me lembro de ter visto cena mais ridícula na minha vida nos últimos tempos, como a de ontem, na Aleac, com deputados brigando para abraçar o dono da Telexfree, Carlos Costa.


Achei pouco, a grosseria
Gostei do troco. Na tribuna da Aleac, Carlos Costa foi extremamente grosseiro ao dizer que “quem não conhece o sistema VOIP é burro” e ainda esnobou: “onde é que eu vim parar?”


Parar no Acre
Veio parar no Acre, onde foi bem recebido, com deferências que, jamais, merecia receber.


Pela independência
O deputado Jamil Asfury (PEN) nega notícia de que tenha dito que, antes de se tomar uma decisão na Aleac tem que se consultar a Casa Civil: “nunca falei, sou pela independência!”.


Movimento forte
Deputados da base do governo e oposição combinavam ontem para que, toda vez que o deputado Jamil assumir a presidência da Aleac não dar quorum para a sessão se realizar.


Sem compromisso
O ex-deputado federal João Correia (PMDB) me disse ontem que, no momento que Vagner Sales (PMDB) disser não ser mais candidato ao governo, não terá compromisso com ninguém.


“Deus, me livre!”
Sobre apoiar a candidatura de Márcio Bittar (PSDB) ao governo, João Correia foi taxativo e claro: “Márcio Bittar? Deus me livre! Em hipótese alguma. E tão impossível como apoiar o PT”.


Menos sectário
O novo presidente do PT, Ermício Sena, é menos sectário e mais afável que o atual presidente Léo Brito, que pecou muita das vezes por tomar posições estabanadas e radicais.


Eis a questão
A oposição se debate em intrigas pela falta de um farol, uma liderança que dê um rumo e seja respeitada por todos, como era o ex-senador Nabor Junior (PMDB), esse sim, era um líder.


Grandeza política
Quando perdeu a única eleição da vida teve a grandeza de dizer: “meu tempo já passou, agora é o tempo dos jovens”. Alguns já deveriam ter seguido seu exemplo e esquecer a política.


Quem são os líderes?
A oposição não tem um líder em torno de quem todos se aglutinem. São lideranças localizadas: Flaviano no PMDB, Gladson no PP, Bocalon no DEM, Petecão no PSD e Bittar no PSDB.  


Vozes isoladas
Nenhum deles tem voz de comando, liderança capaz de reunir todos sob uma mesma ótica.


Completamente diferente
Na FPA tem um nome que aglutina: Tião Viana. É o candidato de todos os mais de dez partidos que integram a aliança, sem uma única voz discordante, e essa unidade conta numa eleição.


Festa verde
O ato de lançamento oficial da candidatura de Henrique Afonso (PV) ao governo foi antecipado para este ano, será no próximo dia 22, para acabar as dúvidas de que está jogando para a platéia.


Razão de ser
E os eleitores têm sim razão de ter dúvida em relação à candidatura do Henrique Afonso ao governo, afinal, não foi uma e nem duas vezes que ensaiou disputar cargo majoritário e afinou.


Isso é covardia
Discordo de grande parte do que o deputado Werles Rocha (PSDB) diz na Aleac, na maioria das vezes, destemperado, mas, atacá-lo por um irmão ter problemas com a lei, isso é covardia.


Bolo sumido
Você monta uma festa e no meio da festa alguém some com o bolo. Assim é que deve ter se sentido ontem o deputado Moisés Diniz (PCdoB). Preparou todo um aparato de Ministro da Dilma para receber o dono da Telexfree, Carlos Costa, na Aleac, e no meio da solenidade o deputado Jamil Asfury (PEN), por baixo dos panos, marcou uma audiência do convidado com o governador Tião Viana, e tirou o cidadão no meio da solenidade. Deixou todos de cara para o ar. E não adiantou a raiva dos deputados presentes, levaram um belo rabo-de-arraia do Jamil.


 


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