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Acre reúne as maiores autoridades de cooperativa do Brasil

O evento tem como foco a discussão dos desafios que as cooperativas brasileiras têm pela frente

O evento tem como foco a discussão dos desafios que as cooperativas brasileiras têm pela frente

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Cooperativismo é apontado como uma das grandes alternativas econômicas para o estado. Autoridades aponta a região como de Desenvolvimento de Fronteira.


Um novo modelo de negócio emerge de forma promissora na economia do Brasil: o cooperativismo de crédito. A influência do setor no país tem proporcionado o desenvolvimento socioeconômico de forma sustentável e inclusiva com indicadores que tem animado o setor no Acre. Na manhã de hoje, as maiores autoridades do coperativismmo se reuniram no Fórum Regional de Presidentes, Superintendentes e Dirigentes do Sistema OCB – Região Norte.

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Lopes disse que o grande segredo do cooperativismo é a união em torno dos seus associados

Lopes disse que o grande segredo do cooperativismo é a união em torno dos seus associados

O Fórum é um órgão consultivo de contribuição, orientação, integração e de relacionamento institucional entre dirigentes e executivos do Sistema OCB. O diretor presidente da OCB Nacional, Marcio Lopes de Freitas, concedeu entrevista ao ac24horas e falou desse desafio no Acre que ele classifica como uma região de Fronteira de Desenvolvimento.


“Pra você ter ideia da importância de se desenvolver esse modelo aqui, hoje 48% de tudo que vai se produzir no Brasil vai passar por uma cooperativa, passamos bem da casa dos milhões e hoje movimentamos mais de 100 bilhões de reais”, exemplificou Lopes.


Da importância do crescimento desse negócio no Acre, o diretor da OCB citou a circulação de dinheiro na economia local e as vantagens na operação de créditos. O cooperado que precisa de um empréstimo tem uma operação com redução de 30% dos juros. Ainda de acordo o diretor presidente, as taxas de remuneração cobradas pelo sistema também são menores entre 20% a 25%.


“O segredo é que o sistema cooperado não tem clientes, tem cooperados”, comentou.


Falando de responsabilidade econômica e social, Lopes disse que o grande segredo do cooperativismo é a união em torno dos seus associados. “A cooperativa não tem sede na Avenida Paulista e nem aplica dinheiro em Nova York”, acrescentou.


Lopes disse que a região norte é uma área carente de crédito, o que leva o setor acreditar na expansão do cooperativismo. “As coisas aqui ainda estão por acontecer, o Acre é uma fronteira do Desenvolvimento”, frisou.


O COOPERATIVISMO NO ACRE


Para o presidente do Conselho da OCB no Acre, Valdemiro Rocha, embora o setor ainda esteja começando – se relacionado ao sul do Brasil – onde o negócio se desenvolveu desde 1970, o cooperativismo já apresenta resultados. Ele citou os ramos de saúde pública, a cooperativa de crédito e de agronegócio como maiores empreendimentos.


Segundo a OCB, R$ 200 milhões são movimentados em operação de crédito por ano. Com 800 empregos gerados, mais de 33 mil pessoas estão envolvidas no sistema em todo o estado. A Unimed é maior cooperativa de saúde de Rio Branco.


“A Unimed movimentou 60 milhões em 2012. Mais temos outros ramos como o agronegócio extrativista que envolve mais de 5 mil famílias, setor que vem crescendo e se conscientizando cada vez mais que essa é a grande alternativa econômica”, relacionou Valdemiro.


O Superintendente da OCB no Acre, Emerson Gomes, disse que a grande aposta para a promoção deste modelo é por meio da educação. A OCB investe 60% na gestão de novos cooperados.


“É um instrumento imprescindível para viabilizar o bem-estar social, independência e autonomia econômica”, disse Emerson.  


 


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