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Dólar fecha em queda um dia após alcançar maior valor desde 2008: R$ 2,43

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O dólar fechou em queda nesta quinta-feira (22), após um dia de instabilidade, com redução das expectativas de que medidas cambiais sejam anunciadas pelo governo e com mais intervenções do Banco Central.


A moeda norte-americana teve desvalorização de 0,78%, a R$ 2,432. Na mínima do dia, a divisa norte-americana chegou a R$ 2,4196.Veja cotação

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Na semana, o dólar subiu 1,5% e no mês, 6,55%. No ano a alta é de 18,94%.


Na quarta, a moeda subiu 2,39%, para R$ 2,4512 – maior cotação desde 9 de dezembro de 2008, quando encerrou o pregão a R$ 2,473, no auge da crise internacional.


“O mercado está sensível. A gente não sabe o que o governo vai fazer com o câmbio. E aí acho que passado o susto dessa expectativa de medidas, o dólar reduziu um pouco a queda”, afirmou o operador de câmbio da Renascença, José Carlos Amado.


Apesar do alívio, operadores continuavam afirmando que o cenário para o câmbio ainda é de tensão, por isso a forte expectativa sobre atuações do BC. “O mercado está bastante instável… É um dia meio nervoso, parece que estamos num jogo de gato e rato”, afirmou o superintendente de câmbio da Intercam, Jaime Ferreira, mais cedo.


Leilões do BC
Nesta quinta-feira, o BC realizou leilão de linha de dólares, vendendo o segundo lote com taxa de recompra de R$ 2,568759 em 1º de abril de 2014. Já a primeira etapa, cuja data de recompra era em 1º de novembro deste ano, não teve venda, informou a assessoria de imprensa da autoridade monetária.


A assessoria não informou o montante dos lotes do leilão de venda de dólares com compromisso de recompra, nem quanto foi vendido na segunda etapa da venda.


A autoridade monetária também fez um leilão de swap cambial tradicional –equivalentes a venda futura de dólares–, vendendo todos os 20 mil os contratos que servem para rolar os papeis que vencem no início de setembro. O lote total que está vencendo e de 100.800 contratos e, agora, faltam apenas 800 deles para serem rolados.


O real tem sofrido mais o impacto dos sinais de mudança da política monetária dos Estados Unidos, sobretudo com a pressão vinda do mercado futuro, como mostrou o resultado do fluxo cambial da semana passada. O investidores estão desconfiados com a política econômica do país.


O Bank of America Merrill Lynch revisou a previsão de alta da moeda norte-americana em relação ao real, acreditando que o dólar deve se equilibrar agora em R$ 2,40 no quarto trimestre deste ano, acima da previsão anterior de R$ 2,20. “Acreditamos que o real está levemente subvalorizado após a recente forte depreciação. Mas o preço no curto prazo será determinado pelas taxas de juros globais, pela intervenção do Banco Central e a demanda por hedge de empresas”, informou o banco.


G1


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