Essa decisão do prefeito Vagner Sales de não participar da campanha majoritária em 2014, não prejudicará a reeleição da esposa, deputada Antonia Sales (PMDB), por ela ter hoje luz própria.
Esqueçam meu nome
Por duas vezes esse mês que se encerra disse contrapondo matérias na imprensa que, o prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB), não disputaria o governo e sua esposa, deputada Antonia Sales (PMDB) não entraria de vice em uma chapa para governador. Costumo checar antes de fazer uma nota. A “carta” do Vagner só veio confirmar o que aqui se publicou.
Análise fria
A “carta” publicada vem ancorada numa série de considerações lúcidas sobre o papel constrangedor de brigas, egoísmos, praticado pelos principais dirigentes da oposição.
Sem candidato
Deixa claro que por conta disso não participará da campanha da oposição e nem da FPA, embora reconheça que teve avanços nos seus 15 anos. Foi na base do “me esqueçam”.
Falta de um líder
Vagner toca num ponto pincelado várias vezes nesse blog, o da falta de uma liderança como a do ex-senador Nabor Junior, respeitado, e em torno da qual todos se uniam na oposição.
Golpe brutal
Com o prefeito Vagner Sales, a principal e mais forte liderança do Juruá, fora do cenário da eleição de 2014, será um golpe brutal nas aspirações eleitorais da oposição naquela região.
Para o governo é um baque
Para o Senado, nem tanto, porque o candidato a senador, deputado federal Gladson Cameli (PP) tem luz própria; mas para governador, sua saída de cena quebra os nomes da oposição.
Nenhuma crítica
E não há nem como lhe cobrar nada. Já disputou no sacrifício na chapa da oposição de vice. Disputou e ganhou a prefeitura com poucos ao seu lado. Por isso, ele não pode ser criticado.
Algo me diz
Fico com um pé atrás sobre o anúncio de que Tião Bocalon poderá disputar o governo pelo DEM. Fico com a hipótese de candidato a senador pelo DEM, em dobradinha com o Petecão.
Não o quer
Sobra essa possibilidade por Márcio Bittar (PSDB) preferir Gladson Cameli (PP) numa dobradinha ao Senado, que ter Tião Bocalon disputando a vaga de senador pelo PSDB.
Luta inglória
Bocalon sabe ser uma luta inglória uma candidatura ao governo sem prefeitos, deputados estaduais na campanha. Pode ainda sim ganhar? Pode, mas é mais lógico e provável que perca.
Defensor aberto
Márcio Bittar (PSDB) tem no prefeito de Epitaciolândia, André Hassem (PSDB), um dos mais ferrenhos entusiastas de sua candidatura ao governo, na região do Vale do Acre.
Nada satisfeito
Por outro lado, Márcio Bittar não demonstra satisfação quando o nome do prefeito de Assis Brasil, Dr. Betinho (PSDB), é mencionado. Betinho não ficou na cidade na sua última visita.
Tática que dá certo
O Julinho (PRP) é um craque na montagem de chapa para deputado. Mas, tem uma tática que soa estranha: após eleger deputados, perto da outra eleição, faz tudo para tirá-los do partido.
A justificação
Esperto, Julinho sabe que formar uma boa chapa com deputados dentro é muito difícil. É por isso que sempre tem uma chapa competitiva toda eleição para vereador e deputado estadual.
Carlos Beirute
Sem temor de errar: a eleição de 2014 será de todas as quais já disputou, a que o médico Carlos Beirute (PRP) terá mais chance de se eleger deputado estadual, não tenho dúvida.
Nem um centavo
O governador Tião Viana acerta em não destinar um tostão para a disputa da Série C pelo RIO BRANCO FC. Com esse time que aí está, é sério candidato ao rebaixamento, é jogar dinheiro fora.
Lar dos vicentinos
A direção do RIO BRANCO FC não aprende, há oito anos mantém a “turma da bengala”, de mais de 30 anos, na folha de pagamento: Juliano César, Ismael, Testinha, Ananias, Marcelo Brás…..
Não entra como azarão
Para quem acompanha seu trabalho de montagem de bases nos municípios do interior, como eu, não tem o deputado Eber Machado (PSDC) como zebra para deputado federal na FPA.
Não é de ninguém
Nem se discute que a chapa da FPA é muito forte, mas ninguém é dono de voto, e em eleição para a Câmara Federal o jogo é jogado na campanha e sempre aparecem eleitos inesperados.
Oposição tonta
A oposição repete os mesmos erros de eleições passadas, com seus dirigentes se olhando com desconfiança, com egoísmo, e mirando apenas no próprio umbigo. Aí está a celeuma na montagem da chapa para o governo. Uma Torre de Babel, ninguém se entende, falam línguas diferentes. Por isso essa carta-desabafo do prefeito Vagner Sales (PMDB) não pode ser criticada.
Por Luis Carlos Moreira Jorge
