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Pastoral da terra afirma que exploração de madeira no Acre aumentou assustadoramente

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Jairo Carioca – da redação de ac24horas
jscarioca@gmail.com


A Comissão Pastoral da Terra apresentou esta semana o relatório anual de conflitos por terra mostrando uma tendência de crescimento. O documento diz que as políticas dos governos, os financiamentos, os interesses econômicos dos empreendimentos nacionais e transnacionais, junto com o bombardeio constante dos meios de comunicação, estão modificando o mundo cultural dos povos da Amazônia.

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Nos últimos cinco anos, os conflitos por terras vem aumentando em todo o Brasil. O Acre, segundo a Pastoral, não fica fora do ranking da violência no campo. Foram registrados 40 ocorrências, sendo 02 ocupações e 38 áreas de conflitos. 3.310 famílias estão envolvidas. 26 casas foram destruídas e 790 ameaças de expulsão.


Ainda segundo o relatório, 212 famílias sofreram ameaças de despejo, totalizando 16,5 mil pessoas envolvidas.


A CPT chama a atenção para o aumento dos índices de violência aos indígenas. 14 foram ameaçados de morte. Uma onda de ações planejadas para a concentração de terra e expropriação das populações indígenas vem acontecendo.


“A atividade madeireira, uma das mais destrutivas da floresta, continua primária, sendo a mais lucrativa entre todos os tipos de manejo florestal”, diz o documento.


A exploração da madeira teve um aumento de 300 mil para 1 milhão de metros cúbicos por ano, cerca de 75% em áreas com “planos de manejo florestal sustentável” em parte certificada pelo FSC, números que levam ao aumento de conflitos, ameaças, degradação e destruição florestal.


 


 


 


 


 


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