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Baile da ilha fiscal

A reunião na sede do PMDB, com Márcio Bittar (PSDB), Flaviano Melo (PMDB), Sérgio Petecão (PSD) e Tião Bocalon (PSDB) em que se decidiu apoio ao Tião Bocalon (PSDB) no segundo turno, lembrou o episódio que antecedeu a queda do Império no Brasil: o Baile da Ilha Fiscal.


Episódio histórico


No famoso Baile da Ilha Fiscal, supostos defensores do imperador Pedro II, dançaram, beberam, prometeram apoio, e no dia seguinte davam vivas à Proclamação da República.


Cobra grande com jacaré


Conheço a oposição como poucos, suas entranhas. Essa aliança com Tião Bocalon (PSDB) é o típico casamento de cobra grande com jacaré-açu, um devorar o outro, é questão de tempo


Maktub


A prefeita de Brasiléia, Leila Galvão, é limpa, não se discute. Mas não faz política. Acha que por fazer um bueiro todo mundo vai lhe reverenciar. Isso custou ao PT a perda daquela prefeitura.


Febre com manga


O PT, ao lançar em Brasiléia um candidato que tinha deixado o mandato de prefeito no meio, o José Alvanir, impopular, somado à antipatia da prefeita Leila, juntou a febre com manga verde.


Calou a boca


O futuro prefeito Everaldo (PMDB) foi um gigante. Mas a sua vitória deve muito à articulação do ex-prefeito Aldemir Lopes, que calou a boca dos que o achavam acabado para a política.


Lição para o PT


Qual a lição que fica para o PT após ser derrotado nos noves municípios que governava? Que as caras manjadas e cansadas, não motivam mais o eleitor e que, a onda vermelha já passou.


Sectarismo é ruim


O PT acreano tem que deixar o sectarismo de lado, esquecer essa história que, mesmo os aliados tendo um melhor nome, têm de lançar um petista, por um mero purismo radical.


Aprendeu e amadureceu


Em Epitaciolândia, André Hassem, que perdeu as disputas anteriores por ser um elefante numa casa de louças, se recompôs, amadureceu, fez uma bela campanha e se elegeu prefeito.


Mais do que nunca


Sem tirar o mérito do Dr. Betinho (PSDB), menino que veio do seringal, se formou médico, fez uma campanha pobre, mas a prefeita Eliane Gadelha (PT) tem que vender bodó no mercado.


 


Sem desculpa


A prefeita Eliane Gadelha (PT) não tem desculpa por perder a eleição. O Tião Viana asfaltou e calçou todas as ruas do município, abriu açudes, deu títulos de terras, e ela não explorou.


Fato notado


Foi notada no primeiro turno a ausência de vários deputados da base do governo na campanha de Marcus Alexandre (PT), mesmo sendo convidados para participar de atos políticos.


Gafe


O segundo turno começou com uma gafe:  ter vazado o ato do senador Anibal Diniz (PT) de tentar cooptar o apoio da candidata a vereadora Eliane Sinhazique (PT).


Craque de bastidores


Com fama de não cumprir nada acertado, problemas na justiça, mas quando se trata de eleição, o prefeito Nilson Areal é um craque, elegeu folgado o afilhado Mano Rufino (PR).


Ninguém segura


Quando o Nilson Areal coloca uma calça apertada ao estilo peão de rodeio e sai saracoteando pelos bairros periféricos ninguém lhe segura, tem uma lábia de derrubar avião, e ganha votos.


Filme antigo


Sempre disse que a prefeita Toinha Vieira (PSDB) não ganharia. Só o deputado Márcio Bittar (PSDB) e a jornalista Vânia Pinheiro acreditavam. Seu erro foi achar que ganharia sozinha.


Favoritos derrotados


A cúpula do PCdoB privilegiou as candidaturas queridinhas a vereador do Mainha e da sargento Rosa Maria, perderam os dois. Ganhou quem não se esperava, o Fernando Martins.


Sobre a perpétua


Resposta ontem de importante figura do PT sobre como ficaria a relação com a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB): “o Marcus perca ou ganhe, esqueça o Senado pela FPA”.


Era esperado


A vitória do Deda (PP) a prefeito de Rodrigues Alves era esperada, o prefeito Burica (PT), famoso pela arrogância acabou sendo uma presa fácil, em que pese as obras do governo.


Vitória de Pirro


Mas Deda (PP) poderá ter obtido uma vitória de Pirro. Meios jurídicos dão como certo que o TSE manterá a impugnação do registro de sua candidatura com base na “Lei da Ficha Limpa”.


 


Fazendo figa?


O deputado federal Flaviano Melo (PMDB) me disse ontem por telefone que com a oposição unida Tião Bocalon (PSDB) ganhará o segundo turno. Não deu para ver se estava fazendo figa.


Lata do lixo


O governador Tião Viana deveria daqui em diante jogar na lata do lixo qualquer pesquisa do “Vox Populis”, errou tudo o que previu no interior e ainda induziu o PT a uma avaliação falsa.


Amnésia do Angelim?


O prefeito Angelim se esqueceu de citar que, foi do então vereador Astério Moreira, na época no PRP, a indicação legislativa de dar o nome de “Jessé Santiago” à nova rodoviária da cidade.


Exigência da aliança


Não falar no horário eleitoral em Acrelândia, não atacar o Tião Viana, o “Ruas do Povo” e municipalizar o debate, foram exigências de dirigentes de oposição para apoiar Bocalom.


Tira votos


Chega a notícia a confirmar que, o deputado Luiz Tchê (PDT) está deixando de apoiar Tião Bocalon (PSDB) para apoiar Marcus Alexandre (PT). A ser verdade é o tipo de apoio que mais tira votos do que dá, por um motivo: até ontem, no primeiro turno, Tchê estava no palanque de Bocalon e com críticas duras ao PT. Essa postura está muito viva na imagem do eleitor.


Nova eleição


Segundo turno é uma nova eleição. Novos componentes trazidos pelas alianças zeram tudo. Mas não se pode deixar de observar que, pela arrancada na reta final, colocando cerca de nove mil votos de vantagem sobre Tião Bocalon (PSDB), Marcus Alexandre (PT) entra como favorito. 


Por Luis Carlos Moreira Jorge


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