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Mãe de garoto que morreu de sepse culpa hospital pela morte do filho

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Izaqueline de Souza, a mãe do adolescente Diogo Albuquerque, 12 anos, que morreu de sepse no Hospital do Juruá, em Cruzeiro do Sul, no sábado, 17, após um acidente de bicicleta, usou as redes sociais nesta segunda-feira, 19, para expressar sua revolta e culpou o Hospital de Feijó pelo óbito do filho.


Em fotografias, ela mostrou o ferimento e a evolução do quadro do menino e disse que o primeiro atendimento, em Feijó, foi ineficaz, o que teria desencadeado a infecção até a morte.


“Estou aqui para falar um pouco do que realmente aconteceu, sei que nada trará mais meu menino de volta, mais decidi vim aqui lutar pelo nosso direito, porque sei que muita mãe sentiu um pouquinho da minha dor. Meu filho se acidentou em uma catraca de sua bicicleta, inicialmente levamos ao hospital geral de Feijó, onde ele foi atendido, mas de forma incompetente por equipes médicas que não trataram do ferimento de forma adequada, não passando os medicamentos necessários, não deram se quer uma injeção pra combater a infecção, que rapidamente evoluiu causando um inchaço imediato”, conta ele, que cita ainda ter ido novamente ao hospital e a postos de saúde. A mãe pede justiça pela morte de Diogo.

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“Eu e meu filho ficamos nesse vai e vem entre posto de saúde e hospital, e nada deles agilizarem o atendimento necessário que meu filho precisava. O caso teve início no dia 11 de maio, e desde então eu e minha família sofremos esse transtorno que não desejo a família nenhuma. Um caso que poderia ser facilmente resolvido se tivéssemos uma equipe de médicos qualificados em nossa cidade. Meu filho teve um atendimento péssimo de pessoas que não posso nem chamar de profissionais, que não tiveram empatia por ele, e nem amor pelo trabalho que professam. Faço isso porque até mesmo meu filho, antes de sua partida, pediu justiça não mais por ele, mas por mais alguém que pode passar pelo mesmo sofrimento que ele estava passando. Tá doendo muito meu filho ter partido, mas a minha maior dor foi ver meu filho partir com o sofrimento que não merecia, pois quem conhece de perto sabe como meu Diogo era. Um menino cheio de sonhos, trabalhador, educado, e com um amor tão grande pelo próximo, que transmitia através de suas ações. Eu e família queremos justiça para nosso eterno Diogo”, concluiu.


Já a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), diz que o menino foi atendido por equipes médicas e multiprofissionais tanto em Feijó quanto em Cruzeiro do Sul e que não houve omissão nem demora no atendimento. “Todas as medidas médicas cabíveis foram adotadas de forma ágil e responsável nas duas unidades hospitalares”, cita.



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