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Sobrinho é preso suspeito de matar tia a mando de traficante em Manaus

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Um homem de 24 anos foi preso nesta segunda-feira (8) suspeito de matar a própria tia, que tinha 49 anos. A vítima foi executada a tiros no dia 17 de novembro de 2023, na casa dela, na rua 89, conjunto Francisca Mendes, bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus.


A Polícia Civil pontuou que a mulher foi assassinada em decorrência do tráfico de drogas. A casa onde eles moravam era utilizada como ponto de venda de entorpecentes.

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“No primeiro momento, o autor tentou contar outro relato, dizendo que a tia teria sido baleada por homens que chegaram em uma motocicleta, porém, as investigações evoluíram e colocaram o sobrinho na cena do crime. Inclusive, ele chegou a comemorar a morte da tia em uma postagem em rede social”, relatou o delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).


A delegada Marília Campello, adjunta da DEHS, contou que durante depoimento, o suspeito apresentou várias versões para a morte da tia e chegou a dizer que o disparo foi acidental.


No entanto, a conclusão é que ele era uma espécie de “soldado” do tráfico e matou a tia a mando de um traficante, que foi preso no dia 15 de fevereiro deste ano, em Santa Catarina. Inclusive, o traficante é apontado pela polícia como autor de diversos homicídios em Manaus.


Conforme a delegada, dois meses antes do crime, o suspeito já havia quebrado as pernas da tia, em uma situação característica de castigo imposto pelo tráfico de drogas. O chefe dele ordenou o castigo contra ela, que era usuária de entorpecentes, pelo fato dela chamar atenção da vizinhança e até da polícia quando queria usar drogas.


Um mês depois, a irmã da vítima também foi assassinada a tiros na mesma casa. Segundo o sobrinho, o mandante desse homicídio também seria o mesmo traficante. Esse caso segue em investigação.


“Verificamos que o suspeito chegou a comemorar a morte da tia, mas ao saber que estava sendo investigado, apagou as postagens e começou a dizer que estava de luto, em uma tentativa de despistar os trabalhos da polícia”, contou Marília.


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