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Sinteac rechaça proposta do governo e convoca paralisação para a próxima terça-feira

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Após a realização de um movimento em frente à sede da Casa Civil, durante esta quinta-feira (3), a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento, se manifestou por meio das redes sociais e disse que a proposta de 10% de reajuste apresentada pelo governo na Assembleia Legislativa (Aleac) é enganosa.


A sindicalista afirma que a proposta não contempla o quadro de servidores da Educação, mas apenas os professores de nível superior. Além disso, ela destaca que o percentual não é aplicado na letra A da tabela de vencimento, começando apenas a partir da letra B. Professores provisórios ou concursados nos últimos processos também não estão contemplados, segundo ela.

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Outro ponto ressaltado por Rosana Nascimento na proposta do governo é que o percentual de 10% prometido não atinge uniformemente todos os níveis da carreira dos professores estaduais, mas vai decaindo até ficar um pouco acima dos 5% no fim da tabela. Ela ainda disse que a pauta do sindicato não é percentual e classificou a proposta como imoral e indecente.


“Nossa pauta não é percentual. Nossa pauta é reformulação do PCCR, reestruturação da tabela com o piso e os 10% cumulativos, porque hoje ele não é cumulativo, ele vai perdendo percentuais e chega no final da carreira com menos de 6%, chega com cinco e alguma coisa. Portanto, gente, não dá para aceitar essa proposta imoral e indecente que o governador apresentou”, disse.


Rosana afirmou ainda que o momento é de unificação e de luta e garantiu que a categoria vai cobrar o acordo da greve que, segundo ela, foi proposto pelo próprio governo e consiste em R$ 420,00 de auxílio alimentação retroativo a janeiro, reestruturação de tabela e reposição inflacionária. Para defender essa pauta, uma paralisação de advertência foi convocada para a próxima terça-feira, dia 8.


Negociações com o município de Rio Branco

A presidente do Sinteac também falou sobre as negociações com a prefeitura de Rio Branco. Segundo ela, não há avanços quanto às conversas que vêm ocorrendo desde o ano de 2019. Rosana disse que não há proposta do município para piso dos professores municipais. No caso dos demais servidores, a proposta feita pelo município foi considerada muito aquém do que a categoria deseja.


“A única proposta que nos apresentaram foi de R$ 1.400,00 aos funcionários de escolas com a qual nós não concordamos, pois a nossa proposta de piso é de R$ 1.962,00 e ficou muito distante da proposta que nós construímos com a categoria. Para professores, falaram muita coisa, mas não há proposta para piso de professores”, explicou.


Por fim, Rosana Nascimento disse que o movimento dos trabalhadores em educação do estado e do município foi unificado para a paralisação da próxima terça-feira com a realização de manifestações pela cobrança das demandas da categoria tanto em frente à Casa Civil do governo do estado quanto em frente à prefeitura de Rio Branco.


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