O historiador, jornalista, bancário, fotógrafo e cronista esportivo Manoel Façanha é o convidado do programa Bar do Vaz desta semana. Apesar de estar deixando a Associação dos Cronistas Esportivos do Acre, continua na ativa acompanhando boa parte da história do esporte no estado e fora dele também.
Aos 51 anos, Manoel Façanha continua se dedicando a essa área que tanto gosta. Está prestes a completar 26 anos de carreira. Nesse período, escreveu livros, atuou na imprensa, participou de encontros e congressos e se tornou conhecido no campo do esporte, principalmente do futebol, que sempre acompanhou com maior destaque.
“Comecei a escutar jogo de futebol no rádio da minha mãe no ano de 1978, quando tinha 7 anos”, contou ao jornalista Roberto Vaz. Mesmo sem querer, virou jornalista. Para ele, a crônica tem no esporte uma importante ferramenta no processo de mudança e movimentação na sociedade.
Ele viveu a crônica esportiva como pouco. Antes de formar uma família, dedicava 100% de seu tempo ao esporte. No início trabalhava pela necessidade, mas hoje atua mais pelo prazer. “Vivenciava o esporte de domingo a domingo, manhã, tarde e noite”.
Durante a entrevista, chegou a se emocionar ao falar de sua trajetória profissional. “A crônica esportiva do Acre busca ser profissional o máximo possível, o que dificulta é o fator econômico, mas segue na labuta em busca de informação, de fazer o melhor, de buscar o torcedor para a arquibancada, o empresário e o poder público para investir no esporte”.
Façanha acredita que o cronista esportivo é o grande conselheiro dos dirigentes esportivos, dos clubes, fazendo um elo importante ao buscar fazer a crítica no sentido de melhorar.