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Repudiando violência em hospitais, Associação Médica do Acre critica escalas e gestores

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A Associação Médica do Acre emitiu nesta quinta-feira (5) sua opinião sobre notícias de agressões a médicos no Acre em repúdio à violência contra uma profissional que trabalhava no Huerb no último dia 3.


Antes, a associação condena as escalas de trabalho, feitas, segundo ela, “somente para cumprir burocracia administrativa” recaindo aos médicos a responsabilidade de fazer vários plantões. “No dia 3 de setembro passado tomamos conhecimento de agressão física contra uma colega médica, que foi covardemente violentada física e psicologicamente, em ambiente de trabalho por familiares de paciente atendido no Huerb”, relata, criticando os gestores do sistema de saúde.

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Veja a nota:


NOTA DE REPÚDIO


Temos enfrentados dias sombrios no exercício da medicina em todo o Brasil, em particularmente no estado do Acre.


Dia após dia, vários médicos que atuam na assistência no âmbito da Saúde Pública no Estado sofrem com a falta de segurança dentro das unidades hospitalares – isso é uma consequência direta da falta de condições de trabalho e de recursos humanos em saúde.


A voz da classe médica não se faz ouvida em seu clamor pela pasta gestora responsável pela saúde. Escala de plantões são feitas pro forma, somente para cumprir burocracia administrativa, mas cheias de “buracos”, com uma falsa resolução da gestão que encontra na redução do número de médicos por plantão a forma de cumprir com suas obrigações administrativas.


Aos médicos recai a responsabilidade de fazer vários plantões extras (mesmo contra sua vontade), para suprir o número mínimo de profissionais necessários a fim de oferecer uma saúde considerada digna e de qualidade aos usuários do SUS. Outro agravante a essa situação é a constante de se submeterem aos desmandos de chefes imediatos para não serem penalizados administrativa e eticamente.


No dia 3 de setembro passado tomamos conhecimento de agressão física contra uma colega médica, que foi covardemente violentada física e psicologicamente, em ambiente de trabalho por familiares de paciente atendido no HUERB. Infelizmente não é a primeira situação do tipo que acontece em nosso Estado.


A Associação Médica do Acre, na pessoa de seus diretores, REPUDIA veementemente a violência cometida contra os médicos do Estado, e o trabalho ineficaz dos gestores do Estado, que demonstram estar cegos, surdos e mudos quanto às reivindicações da classe enquanto os colegas sofrem as consequências do trabalho na linha de frente de uma saúde pública desmantelada.


Associação Médica do Acre


Diretoria


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