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Ministério Público oferece denúncia contra os três prefeitos presos por corrupção no Acre

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) denunciou nesta segunda-feira, 3, os prefeitos de Bujari, Plácido de Castro e Santa Rosa do Purus pelos crimes de pertencimento a organização criminosa, fraudes a licitações, corrupção passiva, corrupção ativa, peculato desvio e lavagem de dinheiro.


As denúncias foram protocoladas no Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), sendo relator o desembargador Roberto Barros. A cópia das denúncias foi entregue ao procurador-geral de Justiça Oswaldo D’Albuquerque.

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“Em todos os casos, juntamente com os prefeitos, foram denunciados servidores públicos, com destaque para os pregoeiros dos municípios, além do dono das duas empresas contratadas pelos referidos municípios e de pessoas ligadas ao empresário, sendo que tais empresas estavam registradas em nomes de “laranjas”, que também foram denunciados”, explica o procurador de Justiça Álvaro Luiz Pereira, autor das denúncias, que atuou no caso por delegação do procurador-geral.


Os prefeitos Roney Firmino (Plácido de Castro), Rivelino Mota (Santa Rosa do Purus) e Antônio Raimundo de Brito (Bujari) foram presos no dia 14 de setembro, numa operação desencadeada pela Polícia Federal, sendo resultado de investigações iniciadas a partir de pedidos de instauração de inquéritos policiais formulados pelo MPAC.


A investigação mostrou que no esquema eram expedidas notas fiscais de serviços que não eram prestados. A ação, que prendeu os gestores, trata-se da segunda fase da Operação Labor, da PF, iniciada em julho deste ano, e que revelou o conluio de empresários individuais que se utilizavam de empresas diferentes para fraudarem licitações e até direitos trabalhistas.
Segundo Álvaro Luiz Pereira, os nomes dos denunciados, à exceção dos prefeitos (fato de domínio público), não serão divulgados em razão de ainda estar em vigor a cláusula de sigilo dos inquéritos policiais.
“Agora, a próxima fase será a notificação de todos para que, no prazo de quinze dias, possam apresentar as suas defesas, e após isso, o processo seguirá para plenário para deliberar sobre o recebimento ou não das denúncias, e daí, inicia-se a ação penal”, acrescenta o procurador.
Kelly Souza- Agência de Notícias do MPAC


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