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PT e PMDB debatem na ALEAC para saber quem é que traiu quem

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É evidente que o clima de impeachment contaminou toda a política brasileira. E no Acre não é diferente. Os deputados estaduais do PT e do PMDB ocuparam a tribuna da Casa para trocarem “farpas” depois que o vice-presidente da República Michel Temer (PMDB) praticamente retirou o apoio do seu partido à presidente Dilma (PT) através de uma polêmica carta. Lourival Marques (PT), por exemplo, afirmou que o PMDB apesar de sete ministérios nunca está satisfeito e traiu o seu partido. Por outro lado, a deputada Eliane Sinhasique (PMDB) destacou que o PT só dá emprego aos ministros, mas não dota nem de recursos e nem de autonomia os ministérios que continuam sob o seu comando. Outros dois parlamentares que entraram fundo no debate foram Chagas Romão (PMDB) e Jonas Lima (PT). Chaguinha garantiu que sempre votou contra nas convenções nacionais do PMDB a coligação com o PT. Enquanto Jonas atacou as gestões peemedebistas no Acre.


Assista ao pinga-fogo em vídeo entre os deputados Chagas Romão (PMDB) e Jonas Lima (PT).

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Flaviano Melo no olho do furacão
O deputado federal Flaviano Melo (PMDB) será um dos parlamentares a votar no prosseguimento de processo de impeachment. Ele faz parte da chapa alternativa a outra oficial determinada pelas lideranças partidárias. Essa chapa é composta por deputados favoráveis a “degola” de Dilma. E ganhou no plenário da Câmara.


Grupo antagônico do PMDB fortalecido
A postura de Michel Temer fortaleceu os “divergentes” do PMDB do qual o Acre faz parte. Se Temer conseguir unir a maior parte do partido no Congresso Nacional a presidente Dilma poderá começar arrumar as suas coisas no seu Gabinete para ir embora.


A única saída
Um Governo de coalização é a única saúda viável para o Brasil poder enxergar uma luz no fim do túnel e sair dessa crise política e econômica em que se meteu. Com apenas 7% de aprovação popular a Dilma deveria renunciar para não deixar as coisas piores do que estão.


Guerra civil?
Num bate-papo o deputado Jenilson Leite (PC do B) levantou uma questão preocupante. Se o impeachment sair pode haver conflitos violentos nas ruas do país. As militâncias petistas e comunistas podem ir para o confronto com os oposicionistas.


O Acre vai opinar sobre a possível queda de Dilma
Alguns deputados federais acreanos já estão escalados para a comissão que analisará o pedido de impeachment. Léo Brito (PT), Sibá Machado (PT) e Major Rocha (PSDB) terão voz e voto na comissão. E também Flaviano Melo se a chapa alternativa vencer.


O Acre é enjoado
Com uma pequena bancada representativa na Câmara Federal, apenas oito parlamentares, o Acre tem participado intensamente dos debates nacionais. Tantos os deputados do PT quanto da oposição refletem em Brasília a politização do povo acreano.


Contradição
No Dia do Acre, na COP 21, em Paris, o governador Tião Viana (PT) ressaltou a política econômica verde do Estado. Mas esqueceu de contar que autorizou a exploração madeireira de uma área de 100 mil hectares, às margens do Rio Purus, em Manoel Urbano.


Ironia
Conversando sobre esse tema um deputado da base do governador, ele fez o seguinte comentário em off: “O manejo florestal é um mecanismo para beneficiar os ricos e poderosos. O Governo autoriza empresas e ao mesmo proíbe os pequenos produtores de cortar um pau que seja”.


A verdade destrutiva
Manejo florestal foi uma maneira de dar “legalidade” à destruição das nossas florestas. Quem não acredita deveria levar um ambientalista para uma análise técnica das áreas de matas virgens que passaram pelo Manejo. O rastro de destruição é inegável.


Jogo ilusório
O atual Governo do PT do Acre tenta vender uma imagem no exterior de “preocupação” com a sustentabilidade. Isso para conseguir mais empréstimos financeiros de organismos internacionais. Mas a realidade interna contrapõe fortemente essa imagem. É só olhar o abandono das nossas Reservas Florestais (RESEXs).


Foco errado
Essas parcerias públicas e privadas como, por exemplo, o Dom Porquito, são estranhas. O Governo do PT investe dinheiro público no negócio. Mas quem autoriza isso? E como vai reaver os dividendos se der lucro? O dinheiro volta para o caixa? E se voltar será investido em quê?


Aviso aos desempregados
Se a Dom Porquito e outras empresas similares são também do povo do Acre fico a imaginar a seguinte cena. Um pai de família, desempregado, chega na Dom Porquito e pede para fazer uma retirada. Afinal, se a empresa é também do povo do Acre, teria sim esse direito. Mas isso seria possível?


Pra francês ver
Enquanto professores reclamam de aumentos salariais e empresários dos pagamentos das dividas, o Governo leva uma grande comitiva para Paris, à COP 21. Tudo pago pelo acreanos. Será que ninguém percebeu que o momento não é adequado para essas extravagâncias?

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Enquanto isso…
O deputado Jenilson Leite (PC do B) subiu à tribuna da ALEAC para denunciar a triste situação do indígenas kaxinawas que estão na Reserva de Plácido de Castro. Levaram comunidades inteiras para a área, mas não deram as mínimas condições de sobrevivência aos indígenas. O comunista está apelando para que as secretarias estaduais prestem assistência de saúde e de recursos de subsistência. Meu comentário: Essa é a realidade que está no dia-a-dia do Acre, não aquela que mostraram para francês ver na COP 21.


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