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Já está na hora de erguerem estátuas às “vítimas” do G7

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Acompanhei a repercussão pelo fato de alguns acusados na Operação G7 terem sido desindiciados. A impressão que ficou é que a “malvadona” Polícia Federal fez um carnaval desnecessário e “perseguiu” os “inocentes” empresários e secretários de estado que não têm uma única mácula. Verdadeiros “santos” martirizados por um “cruel” esquema judiciário. Não sei como um dos deputados estaduais da base governista na ALEAC ainda não sugeriu a construção de estátuas em homenagem aos “mártires” do G7. Os exageros foram tão grandes em canonizar os acusados da operação da Polícia Federal que o juiz federal, Jair Facundes teve que publicar uma nota de esclarecimento. Aliás, a primeira frase do juiz já foi escrita diversas vezes nesta coluna: “Ninguém foi absolvido de crime algum. Nem condenado.” Uma posição coerente e realista.


Questão política
O problema do caso G7 é que a sua conotação política extrapolou o seu aspecto policial. Houve exageros nos ataques e também nas defesas apaixonadas. Tudo virou eleição. Um simples caso de polícia convertido em tema de palanque.

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Merreca num mar de lama
Outro fator que na minha avaliação colaborou para o enfraquecimento das investigações sobre o G7 foi o pequeno valor. Apenas R$ 4 milhões de dinheiro público supostamente foram desviados. Claro que esse valor para um desabrigado do Taquari é uma fortuna. Mas diante dos bilhões desviados no “Petrolão” é uma merreca.


O final da novela
Está na hora da Polícia Federal concluir as investigações (se ainda tiver) e da Justiça sentenciar. Inocentes ou culpados ninguém sabe. Mas esse espetáculo midiático que se transformou o G7 tem que acabar. O Acre tem assuntos mais importantes a serem debatidos.


Chuva no molhado
A postura do prefeito Marcus Alexandre (PT) durante a alagação de Rio Branco foi correta e eficiente. Mas criar um decreto para que a prefeitura economize recursos me parece um despropósito. Se o município está em “estado de calamidade”, economizar me parece natural e não objeto de decretos.


Exageros à parte
Uma outra questão é que qualquer gestão pública deve funcionar naturalmente dosando os seus gastos. Numa situação extrema como a que a Capital do Acre vive ainda mais. Portanto, houve exagero em se divulgar a natural medida de contenções de despesas da prefeitura como mais uma ação da gestão.


Multiplicação de peixes
Achei uma certa ingenuidade da deputada Dra. Juliana (PRB) enaltecer o programa de piscicultura do Acre comparando a um milagre evangélico. Criar peixes é um negócio financeiro e não uma caridade aos mais desfavorecidos.


É política demais
Tudo no Acre virou política e em tudo tem a mão do Governo. Nunca vi em nenhum estado brasileiro a abertura de uma indústria virar notícia. Menos ainda um estado construir indústria para empresário. O público e o privado por aqui se misturaram demais.


Um erro a tempo de ser corrigido
Também observo que qualquer político que não seja da FPA que tente ajudar o Acre é logo combatido. Se um prefeito de oposição realiza boas obras logo é chamado de corrupto. Se um deputado apresenta um projeto que beneficia os acreanos, o projeto tem que ser derrubado. Uma loucura.


Vaidade das vaidades
A mensagem que os cardeais da FPA querem passar à população é mais ou menos essa: “Só nós fazemos porque só nós amamos o Acre”. Esse tipo de postura cheira a populismo e a ditadura. Isso precisa ser revisto com urgência.


A esclarecer
Se o ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) conseguiu ou não uma doação do Governo de São Paulo para as vítimas das enchentes. Se conseguiu a ajuda deveria ser bem-vinda. Afinal, quem está desalojado não ganha salários acima de R$ 20 mil. Deixem a política para os palanques.


Jogando pra torcida
Claro que Bittar também não correu atrás dos governos tucanos para conseguir doações apenas por “amor a causa”. Por trás de tudo isso sempre tem o futuro eleitoral que está em jogo. Mas sinto que os dois lados erram nessa questão.


Incompetência explícita
Leio que quatro prefeituras, Plácido de Castro, Bujari, Sena Madureira e Senador Guiomard, tiveram os seus recursos do FPM bloqueados. O motivo foi a falta de apresentação de relatórios. Será que essas prefeituras não têm funcionários públicos suficientes para relatarem como usam o dinheiro público?


A pista da discórdia
A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) se reuniu com o ministro da aviação civil, Eliseu Padilha, para tentar resolver os problemas da pista de pouso do Jordão. O Governo correu para fazer o tapa-buraco que, na realidade, está sendo feita pela prefeitura do Jordão.


Disputa desnecessária
Se Sinhasique e o deputado federal Flaviano Melo (PMDB) acionaram um ministro do PMDB para resolver uma situação por que tanto conflito? Esse tipo de colaboração deveria ser incorporada pelo Governo e não rechaçada.

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Angu de caroço
A próxima eleição em Cruzeiro do Sul, em2012, será um teste para saber quem dá às cartas políticas na cidade. O senador Gladson Cameli (PP) tem as suas preferências sobre o candidato e o atual prefeito Vagner Sales (PMDB) também.


A chance da FPA
Se a oposição lançar mais de um candidato à prefeitura, o que acho provável, quem vai comemorar é a FPA. Eles podem brigar internamente, mas chegam sempre unidos nas eleições. Essa é a história que se repete e quem deveria aprender não aprende.


Tentativa de união
Gladson se reuniu recentemente com os três principais postulantes a prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro (PR), Romário Tavares (PSDB) e Jonathan Donadoni (PMDB). Acho três bons nomes para serem candidatos a vice. Já à cabeça de chapa tenho as minhas dúvidas.


Prestigiado
O ex-vereador de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima (PC do B), esteve nesta terça, 24, reunido com o governador Tião Viana (PT). Deverá receber alguma nomeação no Governo. Se deixarem o Zequinha livre tem muita liderança da oposição de olho no passe dele.


As opiniões expressadas em Colunas e Blogs não refletem necessariamente a opinião do Jornal. Todo conteúdo é de inteira responsabilidade de seus autores. Este conteúdo é publicado e autenticado diretamente Nelson Liano Jr.  Para falar com Nelson Liano Jr.  Use o e-mail : nelsonliano@hotmail.com

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