A secretária de saúde, Sueli Melo, que está deixando o cargo, viveu algumas polêmicas durante a sua gestão. Entre elas o desagrado tornado público do Sindicato dos Médicos do Acre. Sueli e os médicos viveram em “pé de guerra” durante a sua gestão. Também na Operação G7 seu nome apareceu, mas de uma maneira favorável que mostrava que a secretária não queria saber de “esquemas”. Nas gravações da Polícia Federal o seu nome aparecia como de um “empecilho” para a corrupção. Além disso, vários parlamentares de oposição gostavam da Sueli. O motivo é simples: a mulher retornava as ligações e se esforçava para solucionar demandas da saúde pública apontadas pelos opositores. Sueli foi quem pediu para sair.
Mini reforma?
Pelo menos dois secretários deixarão a prefeitura de Rio Branco, Ricardo Torres do RBTRANS e Marcilene Alexandrina da saúde. Acho natural e saudável depois de dois anos de gestão haver mudanças. Sempre oxigena a administração.
Missão árdua
O número de carros cresceu assustadoramente em Rio Branco. A cidade só agora está redimensionando as suas vias e o resultado são os engarrafamentos constantes. Quem vai assumir a RBTRANS é Nélio Anastácio, atual diretor de trânsito.
Mais um discípulo do Carioca
Na saúde municipal, o jovem Oteniel Almeida, será o novo secretário. Mais um militante do PT que tem o articulador político Francisco Nepomuceno, o Carioca, como guru. Parece que essa galera aprende mesmo com o mestre.
Amigo do Rei
O senador Sérgio Petecão (PSD) vai passar uns dias do recesso parlamentar em Maceió. Estará com o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB) e mais dezenas de senadores. As articulações para a mesa diretora da Casa irão começar e, tudo indica, que Renan Calheiros continuará dando as cartas.
Trajetória traçada
Petecão será candidato à reeleição. Na disputa de 2018 serão duas vagas ao Senado. Deverão aparecer outros nomes da oposição. Mas certamente Petecão estará entre eles. Petecão tem ainda quatro anos para se viabilizar junto aos eleitores acreanos.
A espera
O ex-governador do Acre, Binho Marques (PT), passou uns dias em Rio Branco. Secretário executivo do Ministério da Educação, Binho espera a indicação do novo ministro, provavelmente, o ex-governador do Ceará, Cid Gomes, para saber se continuará o seu trabalho na pasta.
Belo prêmio de consolação
O senador do amazonas Eduardo Braga (PMDB) perdeu o governo para o professor José Melo (PROS) de maneira inesperada. Favorito em todas as pesquisas no início da campanha, Braga levou uma virada espetacular. Mas tudo indica que o amazonense assumirá o ministério das Minas e Energia. Não é pouco para quem saiu derrotado das eleições.
Ciumeiras à parte
Eduardo Braga sempre disputou a liderança política do Norte com o senador acreano Jorge Viana (PT). Existe uma “ciumeira” velada para ver quem dá as cartas na região. A vantagem é que Braga foi ex-governador de um dos estados mais ricos do Brasil. E com uma população significativa eleitoralmente falando. A outra questão é que os presidenciáveis do PT ganharam todas por “lapada” no Amazonas e, perderam todas no Acre. Isso faz mais diferença ainda.
Fato consumado
Não vai haver disputa para a presidência da ALEAC, em 2015. Parece que os novos deputados já aceitaram a indicação de Ney Amorim (PT). A diferença entre o atual presidente Élson Santiago (PEN) e Ney é que um assumiu a presidência no final da carreira política e, o outro, assumirá no auge.
Mudanças necessárias
Num Estado com pequena representação política nacional uma boa gestão na ALEAC faz toda a diferença. Ney deve trazer ao centro do debate político o poder legislativo acreano novamente. Nesse aspecto quem conseguiu realizar um bom trabalho na ALEAC foi o ex-presidente Edvaldo Magalhães (PC do B).
Futuro pela frente
Ney Amorim faz parte da geração de jovens políticos que transpiram renovação. Se souber aproveitar a oportunidade terá um longo caminho de conquistas pela frente. Afinal, a ALEAC tem um orçamento considerável, o dobro do segundo maior município do Acre, Cruzeiro do Sul.
A hora da verdade
Os vereadores dos 22 municípios precisam acordar e justificar aos seus eleitores para que foram eleitos. Na próxima curva da estrada (2016) serão julgados pela população. Quem estiver deitado em berço esplêndido despertará do sonho em Manacapuru.
A hora da verdade 2
Principalmente no Vale do Acre a maioria dos prefeitos poderão ser candidatos à reeleição. Por enquanto, o único destaque é Marcus Alexandre (PT) de Rio Branco. Os prefeitos de Brasiléia, Assis Brasil, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba, Acrelândia e Plácido de Castro vão ter que se esforçar se quiserem continuar.
Ainda dá tempo
Na política dois anos é uma eternidade. Portanto, os prefeitos desses municípios do Vale do Acre terão tempo mais que suficiente para realizarem os ajustes necessários para chegarem fortes e competitivos em 2016. É só montarem equipes administrativas competentes.
Parece que vai bem
O jovem prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno (PT), está navegando em águas claras. O gestor se articula bem tanto com os “companheiros” do PT quanto com os parlamentares da oposição. Deverá chegar forte em 2016.
A volta por cima
Já o prefeito de Porto Walter, Zezinho Barbary (PMDB), assumiu uma prefeitura “quebrada” deixada pelo seu antecessor Neuzari Pinheiro (PT). Parecia que naufragaria. Mas Zezinho usou remédios amargos da gestão como demissão de cargos comissionados e outras medidas. Agora, tem as rédeas da prefeitura nas suas mãos. Dificilmente perderá a reeleição se disputar.
