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Governador de Rondônia teve conversas gravadas com autorização judicial

conversa confucio


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A medida que as investigações da PF avançam dentro do esquema que apura desvio de R$ 57 milhões em fraudes praticadas em licitações de obras públicas, a situação do governador Confúcio Moura ( PMDB) se complica.


Na última sexta feira (21), um dia depois do início da operação Platéias, quando o governador foi levado por agentes para prestar depoimento á PF sobre o esquema, foram divulgados trechos de escutas telefônicas que segundo a Polícia Federal, comprovam que o governador tinha conhecimento do esquema, ao contrário do que teria dito em seu depoimento.

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Em um dos trechos tornado público, o governador cobra de seu cunhado, Francisco Assis, preso na operação acusado de liderar o esquema, o pagamento do aluguel de um apartamento locado pelo governo do estado junto ao traficante Alberto Siqueira, também conhecido como “ Beto Baba”, preso em 2013 pela Polícia Civil do estado durante a operação Apocalipse, acusado de chefiar uma rede de financiamento de campanha eleitoral com o dinheiro do tráfico.


O apartamento em questão, foi locado para hospedar Mangabeira Unger, contratado por Confúcio como consultor do governo, porém, durante oito meses, o imóvel foi usado por Unger pouco mais de dez dias. Porém, a investigação da PF descobriu que o local vinha sendo usado por membros do primeiro escalão do governo de Rondônia, como “matadouro” onde aconteciam festas regadas a bebida e orgias.


Polícia Federal pediu a prisão do governador, mas justiça negou
No inquérito apresentado á Justiça Federal, a PF pediu a prisão do governador de Rondônia, Confúcio Moura, porém, a ministra Laurita Vaz, negou o pedido, determinado a condução coercitiva do chefe do executivo.


Em seu despacho, a ministra alegou que a prisão do governador poderia causar instabilidade administrativa. De acordo com a investigação da PF, Moura seria o chefe o chefe da organização criminosa que tinha seis articuladores, setenta e seis empresários e oitenta servidores públicos, todos associados no cometimento de crimes de corrupção em todos os órgãos do governo.


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