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Família de engenheira afogada pelo marido numa caixa d’água quer a guarda dos filhos

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A família da professora e engenheira civil, Silvia Raquel Mota de Freitas, 39 anos, vítima de afogamento em uma caixa d’água, agora trava uma luta pela guarda dos três filhos deixados pela vítima. Os pais de Raquel Mota, que residem em João Pessoa (Paraíba), publicaram recentemente, na fanpage da família no Facebook, uma foto da filha com uma mensagem carregada de dor, saudades e indignação.


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Na publicação, o pai de Raquel, senhor Adelino Mota, pede orações em prol de uma Ação de Pedido de Guarda dos três filhos de Silvia Raquel, apontados pelo avô como as vítimas mais sofridas do caso.

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Sem citar nomes, o irmão de Raquel, Jóas Mota relatou a reportagem do ac24horas que a família que se encontra com a guarda das crianças estaria dificultando o contato com as crianças e ainda estaria usando de argumentos levianos de que a família de Raquel, no caso eles, não se interessavam pelas crianças, o que não é verdade segundo relatou o irmão da vítima.


“Gostaríamos muito que meus sobrinhos soubessem que estamos lutando por eles. Infelizmente, a família que está com eles tem dificultado nosso acesso para conversar com as crianças e estão tentando dizer que nós não nos interessamos por elas. Mas, nossa família já entrou com pedido de Ação de Guarda e estamos esperando o posicionamento da Justiça do Acre”, informou Jóas Mota.


Leia a íntegra do post:


“Ao fazer dois meses que nós tivemos a nossa filha e irmã Silvia Raquel arrancada de nós pela brutalidade de um ser monstruoso, nós agradecemos a Justiça do Acre por trabalhar com afinco neste caso. Mas já faz mais de um mês que ingressamos com uma Ação de Pedido de Guarda dos seus três filhinhos, três crianças que são as vítimas mais sofridas neste caso, pois ficaram sem um lar que possam chamar de “meu lar” e isto nós queremos oferecer a eles, o lar que sempre foi o lar da mãe deles, a nossa Raquel, com muito amor.


Pedimos que todos orem para que o pedido (a Ação de Guarda) seja logo deferido e as crianças saiam do lugar que tantas lembranças doloridas causam, para que eles possam passar este e todos os próximos natais, do jeito que planejavam; com a família da mãe, que também é a família deles.


Estamos com tudo pronto para receber a ******, ******* e o ********, cheios de muito amor e carinho, assim como também os nossos amigos, pois todos nós sabemos que aqui em João Pessoa será o novo lar dos três filhinhos amados de Silvia Raquel.


Agradecemos a todos pelas manifestações de carinho demonstradas a Raquel e confiamos que ela está neste momento descansando nos braços do Senhor.


Família Mota”, escreveu o pai da vítima.


Entenda o caso


Segundo os autos do processo, a engenheira civil Silvia Raquel Mota de Freitas, de 39 anos, foi encontrada morta dentro da caixa d’água – localizada na parte inferior de sua casa -, no bairro Wanderley Dantas, em Rio Branco.


O crime ocorrido em agosto deste ano tem como principal suspeito o marido da vítima, Giane Justo de Freitas, que dias depois foi preso preventivamente acusado de autoria do crime.


Quase dois meses após a prisão preventiva, Giane de Freitas já impetrou, por meio de advogado, dois pedidos de soltura (habeas corpus) alegando a ausência de provas, mas os pedidos foram negados por unanimidade pelos membros do Tribunal de Justiça.


No primeiro pedido, a desembargadora Denise Bonfim, relatora do processo, considerou que “há severos indícios de autoria delitiva do homicídio”. , devendo, portanto, o acusado permanecer detido até a conclusão do inquérito e posterior julgamento.

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No segundo, O magistrado Leandro Gross novamente negou o habeas corpus por entender que a forma pela qual configura o crime, homicídio qualificado, deve permanecer o acusado detido até o julgamento final do processo.


Tribunal de Justiça do Acre ainda não registra pedido de guarda dos menores


Por telefone, a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça do Acre, informou que ainda não consta no sistema do órgão qualquer pedido de Ação de Guarda envolvendo o nome das partes, no caso a mãe falecida e o pai dos menores. Porém destacou que, se houvesse, não seria permitido o acesso a qualquer informação sobre o caso, já que por envolver menores, o processo deve correr em segredo de justiça.


De acordo com a assessoria, quando uma ação é oriunda de outro estado brasileiro pode demorar mais do que o esperado, já que o procedimento é feito por meio de Carta Precatória, podendo demorar mais de mês para seu devido registro e posterior tramite. No caso da realização de audiência, a mesma pode ser feita por meio de videoconferência ou teleconferência, seguindo o acordado pelos Tribunais de João Pessoa (Paraíba) e Rio Branco (Acre), informou a assessoria do TJAC.


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