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Servidor que denunciou susposta manobra no TJ esclarece declarações

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A Redação do ac24horas recebeu na tarde desta terça-feira, 21, Nota de Esclarecimento encaminhada por Isaac Ronaltti, servidor do Tribunal de Justiça do Acre, frente às declarações que tratam da implantação do Auxílio-Moradia para os magistrados do Acre.


Em nota, o servidor afirma que em nenhum momento discutiu “a parte legal da decisão do CNJ, mas a falta de moralidade de um benefício que está sendo discutido polemicamente em todo o país”, afirma.

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Sobre a nota emitida pela Assoscição dos Magistrados do Acre (ASMAC), Isaac diz que o documento é “feliz e legítima até o limite da defesa da magistratura e de qualquer uma de suas bandeiras, mas é inoportuna no que se refere ao PCCR, tendo em vista que a Associação de Magistrados não é parte legítima em relação às tratativas da categoria”, esclarece.


Quanto ao fato de servidores do órgão, membros da equipe de Roberto Barros presidente do órgão, terem trabalhado durante o fim de semana para minutar a resolução que regulamenta o Auxílio, o sindicalista diz o seguinte:


“Tomar a liberdade de assegurar que o núcleo do gabinete de Barros não trabalhou para implementação rápida do Auxílio Moradia no final de semana anterior ao dia 15.10, data da aprovação do Auxílio no pleno, e arriscado, pois tenta construir bases para negar a realidade dos fatos vez a nobre representante da ASMAC, pois a mesma não esteve lá e não tem como responder pela instituição”, retruca.


Ao finalizar, Isaac diz que “exigir transparência é dever meu e de qualquer cidadão, mas devo reconhecer que consegui, na medida do possível, tornar pública a discussão, tanto que o próprio Tribunal de Justiça fez questão de publicar matéria, hoje, 21.10, em seu site a respeito do Auxílio Moradia e de seus valores, ao contrário do episódio do Auxílio Alimentação, que figurou tão somente no Diário da Justiça”, finaliza.


Confira a nota na integra:


DIREITO DE RESPOSTA DO SERVIDOR ISAAC RONALTTI EM FACE DAS DECLARAÇÕES FEITAS PELA REPRESENTANTE DA ASMAC.


Estive pensando em como utilizar da forma mais precisa este espaço, mas percebi que cumpro meu papel perante aqueles a quem realmente devo prestar satisfações, e em razão disso pontuo:


1 – O título da matéria é de responsabilidade exclusiva do Site AC24HORAS, pois não tratei em nenhum momento da palavra “manobra”, sendo descabida a continuação dada ao título referente ao “diz servidor”. Portanto, coloquem na conta do site o título da matéria, e na minha qualquer coisa que esteja escrita em minhas postagens no facebook – que foram capturadas por conta e risco da redação do Jornal AC24HORAS;


2 – Em nenhum momento foi discutida a parte legal da decisão do CNJ, mas a falta de moralidade de um benefício que está sendo discutido polemicamente em todo o país;


3 – A nota da ASMAC é feliz e legítima até o limite da defesa da magistratura e de qualquer uma de suas bandeiras, mas é inoportuna no que se refere ao PCCR, tendo em vista que a Associação de Magistrados não é parte legítima em relação às tratativas da categoria referentes à carreira, não participou do PCCR, não conhece seus limites e suas peculiaridades, e demonstra profundo desconhecimento quando se posiciona a respeito alegando um rarefeito cumprimento cronológico, forçado por lei, mas não obedecido em uma diversidade de pontos, portanto, não tenho como levar em consideração qualquer comentário da ASMAC a respeito do PCCR, vez que não temos como debater com quem não é parte legítima, e muito menos tem conhecimento aprofundado da matéria, pois não acompanhou a construção da carta e muito menos acompanha sua devida aplicação;


4 – Tomar a liberdade de assegurar que o núcleo do gabinete de Barros não trabalhou para implementação rápida do Auxílio Moradia no final de semana anterior ao dia 15.10, data da aprovação do Auxílio no pleno, e arriscado, pois tenta construir bases para negar a realidade dos fatos vez a nobre representante da ASMAC, pois a mesma não esteve lá e não tem como responder pela instituição;


5 – Fico feliz, por contribuir com o processo democrático de debate a respeito de uma questão que diz respeito a toda população, que diz respeito a todos os servidores, que diz respeito aos princípios que norteiam a administração pública e parabenizo o jornal AC24HORAS por sua imparcialidade, tanto no que se refere a minhas manifestações, quanto às da própria administração do TJ/AC;

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6 – Tenho que me reportar à categoria que faço parte, que contribuo como Diretor Financeiro do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário. Não me reporto a ASMAC, que deveria tão somente se limitar a defender suas bandeiras, seus associados, evitando tecer afirmativas a respeito do PCCR que não é de conhecimento e interesse da Associação, muito menos negando fato acontecido – no caso, o labor de servidores em final de semana para garantir os procedimentos básicos à efetivação do benefício do Auxílio Moradia;


7 – Continuo a admirar o nobre papel exercido pela ASMAC, sabendo dos naturais equívocos e excessos que todas as instituições humanas estão sujeitas, inclusive a ASMAC, os Tribunais, a Lei, mas jamais a Justiça. Portanto, fique a ASMAC livre para fazer o juízo que quiser a respeito do caso, pois devo satisfações exclusivamente a categoria de servidores do Poder Judiciário Acriano; envio um forte abraço a todos os magistrados, por meio da Excelentíssima Juíza de Direito Lillian Deise, e informo que respeito o seu papel de representante de classe e toda forma de manifestação democrática de sua classe, mas me reservo o direito de EXIGIR o mesmo respeito e nenhuma tentativa de intimidação no exercício do Mandato Classista que toda categoria de servidores do Poder Judiciário do Estado do Acre confiou a minha pessoa, e a meu amigo, Leuson Rangel, Presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Acre.


Não há motivos para se esconder na democracia. Não há motivos para aproveitar-se do apagar das luzes. Exigir transparência é dever meu e de qualquer cidadão, mas devo reconhecer que consegui, na medida do possível, tornar pública a discussão, tanto que o próprio Tribunal de Justiça fez questão de publicar matéria, hoje, 21.10, em seu site a respeito do Auxílio Moradia e de seus valores, ao contrário do episódio do Auxílio Alimentação, que figurou tão somente no Diário da Justiça. Sou Republicano!!! Sou constitucionalista!!! Sou cidadão!!!


Isaac Ronaltti Sarah da Costa Saraiva
Diretor Financeiro do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Acriano.


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