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Familiares de Leuda Cruz ainda aguardam a conclusão do laudo do IML

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Gleydison Meireles – da redação de ac24horas
ggreyck@gmail.com


parente_01Familiares da funcionária pública Leuda Alves da Cruz, 62, falecida no último dia 27 de abril, após três dias internada em um dos leitos da UTI no Hospital das Clínicas do Acre depois que teve complicações durante um procedimento cirúrgico onde precisou ter a perna direita amputada, ainda aguardam a conclusão do laudo cadavérico para saber quais foram os verdadeiros motivos da morte da idosa.


Quarenta e quatro dias após o falecimento o Instituto Médico Legal do Acre (IML) ainda não concluiu o laudo, o que deixou os familiares de Leuda Cruz revoltados. Na manhã desta segunda-feira (10), a irmã e um filho da funcionária pública estiveram no IML e diante da negativa quanto a conclusão do exame resolveram chamar a imprensa para denunciar, o que eles chamam de descaso.

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“Há mais de 40 dias que esperamos a conclusão de um laudo que, de acordo com o diretor do IML demora de 10 a 30 dias para ficar pronto, porque tanta demora, será que estão querendo esconder alguma coisa, pois minha irmã morreu vítima de erro médico e esse laudo pode comprovar isso, a nossa preocupação agora é que o verdadeiro resultado não seja divulgado”, questionou Creusa Soares de Souza, irmã de Leuda Cruz.


A reportagem procurou a direção do IML, mas foi informada por funcionários do Instituto que o diretor da unidade estava em reunião. O diretor do Departamento de Polícia Técnico-cientifica (DPTC), Halley Marcio Villas Boas foi procurado para falar a respeito do caso, mas no momento não pode atender a reportagem.


A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que o laudo estava em fase de conclusão e que até o final da semana estaria sendo encaminhado ao delegado solicitante. No início da tarde a reportagem tentou contato com o diretor do DPTC, desta vez por telefone. Halley Marcio informou a reportagem que o laudo estava concluso e que ainda hoje seria encaminhado a delegacia, já que o documento é enviado diretamente ao delegado solicitante.


Relembre o caso


Leuda Alves da Cruz, 62, foi internada no Hospital das Clínicas de Rio Branco, no dia 24 de abril deste ano para a realização de uma cirurgia para a correção de uma anomalia no quadril, mas a história acabou se transformando em um pesadelo para seus familiares.


A funcionária pública teve complicações durante o procedimento cirúrgico e precisou ter a perna direita amputada e foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em estado grave. Após três dias de sofrimento a dona de casa não resistiu e morreu na tarde do sábado (27).


O caso revoltou os familiares da paciente que procuraram ac24horas, que publicou com exclusividade o caso, que os familiares classificam como erro médico.


De acordo com a filha de Leuda Cruz, Ângela Maria Alves da Cruz Mugrabe, durante a cirurgia sua mãe teve uma artéria cortada o que causou uma hemorragia e comprometeu a circulação de sangue na perna direita.


A gravidade do ferimento ainda comprometeu o funcionamento de outros órgãos como rins e fígado e fez com que a dona de casa fosse internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas, em Rio Branco. O quadro clinico da paciente se agravou e ela veio a óbito por volta das 15h00 do sábado, 27 de abril.


A direção da unidade de saúde tentou justificar o erro como uma fatalidade e disse que todos os esforços para reestabelecer a saúde e salvar a vida da dona de casa foram empregados pela equipe médica.


Leuda Cruz nasceu com uma má forma congênita na região do quadril e que ao longo dos anos foi se agravando por conta de uma artrose. Buscando uma solução para o problema a dona de casa aproveitou a chegada de médicos do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), que realizaram um mutirão de cirurgias ortopédicas para se livrar das fortes dores que sentia que só era controlada a base de remédios.


Contam os familiares que durante o procedimento cirúrgico uma artéria de grosso calibre foi rompida causando uma forte hemorragia. Ainda segunda versão deles, o procedimento cirúrgico teria sido interrompido para os médicos tentassem controlar o sangramento. Pelo menos três cirurgias teriam sido realizadas, mas a hemorragia não cessou e os médicos ainda teriam realizado um corte na perna na tentativa de drenar a hemorragia, mas não obtiveram sucesso e decidiram por amputar o membro inferior da dona de casa.


Por conta da hemorragia os rins e o fígado de Leuda Cruz paralisaram e ela teve que ser internada as pressas na UTI e ser submetida a hemodiálise. Nas ultimas 24 horas o quadro clinico da paciente se agravou e os esforços realizados pelos médicos não atingiram o resultado esperado.

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Leuda Cruz não resistiu a gravidade do caso e foi a óbito, familiares desconfiando de negligência médica registraram o caso na Delegacia da 4ª Regional e pediram providencias, aguardando a conclusão do laudo para ter a confirmação da causa da morte da idosa.


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