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Oposição do Acre se reúne em homenagem a Bittar e mantém discurso vulnerável

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Jairo Carioca – da redação de ac24horas
jscarioca@gmail.com


Os partidos DEM, PPS, PP e PMDB enviaram representantes ao ato de homenagem para o deputado federal Márcio Bittar (PSDB) eleito primeiro secretário do Congresso Nacional , mas mantiveram o discurso da falta de união na oposição. O ato que aconteceu na sede do partido tucano, no centro de Rio Branco, sem a presença do deputado Gladson Cameli (PP) e do senador Sérgio Petecão (PSD) levantou questões de como será a oposição no futuro e deixou o atual governador Sebastião Viana, numa zona confortável quando o assunto é eleição de 2014.

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O primeiro a entabular a falta de rumo no projeto de oposição foi o presidente do DEM, João Marcos. Ele criticou a ausência de uma agenda de debates pós-eleição. “Essa é a primeira vez que estamos nos reunindo depois das eleições”, disse. Para o democrata, o principal desafio é o de juntar todos.


“O DEM está disposto a lutar por essa conquista, continua vivo, mas precisamos nos organizar de verdade, não apenas no período eleitoral para não parecer demagogia”, disse João Marcos.


O professor Carlito Cavalcante representou o PPS. Citou o tempo de planejar melhor para alcançar objetivos “e a humildade para se pensar em união”, declarou.


O deputado Chagas Romão, do PMDB, nem esperou a fase de discursos, se ausentou do encontro alegando agenda. Em entrevista coletiva, disse que não podia falar em união porque, “o PMDB ainda não decidiu nada”, argumentou.


Com o enredo, não restou alternativa ao secretário geral do PSDB, professor Tião Bocalom, se não o de reconhecer que um esforço maior de unir a oposição na capital em 2012, “poderia ter dado um resultado diferente”, afirmou.


Mas como tucano de bico duro, Bocalom não perdeu a oportunidade de alfinetar o governo. “Dizem que a oposição não tem projeto, mas copiam nossas ideias. O bairro da Liberdade se transformou na Cidade do Povo; agora falam em distribuir água de qualidade para todo mundo. O governador foi para televisão e disse que o Acre vai plantar soja. Todos os projetos nossos, do Plano de Governo do PSDB. Como podem dizer que não temos projetos?”, questionou.


Márcio Bittar esboçou medo que de “o povo canse de pedir mudança”. O tucano defende mudanças nos valores no campo do respeito e da tolerância que segundo ele, vêm sendo perdidos.


“É preciso recuperar o estado de direito democrático que protege a decisão das pessoas”, acrescentou Bittar.


 


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